Ruy Castro > Um buraco de 1 bi e meio Voltar
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Carioca deveria ser proibido de votar. Não acerta uma.
"Este é o dinheiro que abasteceu as contas da hquadrilha chefiada pelo ex-governador Sérgio Cabral e formada por seu ex-vice e sucessor, Luiz Fernando Pezão, secretários de governo, deputados estaduais, ministros de tribunais de contas e"... 5 milhões, 217 mil e 972 primeiros turnos`.
Os habitantes de Calgary no Canada acabam de rejeitar por eleição a realização dos jogos de inverno de 2026 na cidade devido aos altos custos. Se tivesse sido realizado eleições no Rio para decidir sobre a Copa e OlimpÃadas provavelmente o povo teria votado a favor tamanho o lobby da prefeitura, governo estadual e federal. Prometeram o céu e entregaram o inferno. O esquema de corrupção no Rio relacionado aos jogos não se limita à cidade, mas tinha raÃzes profundas em BrasÃlia.
É mesmo uma calamidade, algo totalmente fora do nosso entendimento os nÃveis no volume de atos bárbaros de corrupção aonde se conseguiu chegar no Brasil. E o mais inacreditável é como alguns brasileiros, petistas claro, combatem com violência a Lava Jato e odeiam seus integrantes de forma tão feroz e radical. Triste Brasil. Bela crônica, Ruy.
No dia 5 de maio de 2012 a Folha publicou: "Em discurso ontem ao receber o tÃtulo de doutor honoris causa de cinco universidades do Rio, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez elogios ao governador Sérgio Cabral, alvo de suspeitas por conta da sua relação com o empresário Fernando Cavendish, dono da Delta. O ex-presidente citou o "grande momento" que o Estado vive em áreas como segurança e inclusão social. Na véspera, Lula já havia elogiado Cabra...". Os dois, hoje, presos!
Mesmo com um bom comportamento, benefÃcios absurdos e privilégios gerais o Cabralzinho ainda vai passar uns trinta anos no xilindró, vendo o Sol nascer quadrado...
Até prisão perpétua é pouco para o Sr. Sérgio Cabral e sua turma..
Embora colossal, esse buraco empalidesse diante do déficit público estadual. Para 2018 ele está na casa de 10 bi. Além de subtrair dos cofres públicos, a administração da última década foi incompetente e não previu a catástrofe que estava chegando.
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