Vinícius Torres Freire > Quem rouba o dinheiro dos impostos? Voltar
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Tocou na veia, ou no nervo exposto. Nas minhas contas, dos 1.2 tri de receita lÃquida, temos uns 650 bi de aposentadorias e uns 350 bi de juros da dÃvida pública. Ou seja, quase tudo é transferência para pessoas fÃsicas. A ideia de que pagamos impostos para cuidar das "áreas comuns" como num condomÃnio é uma ilusão.
Enquanto perdurar a impressão de que bancos são favorecidos por perdões bilionários e castas de servidores civil e militar são poupados dos ajustes, qualquer reforma será considerada espúria. Pode se fazer a conta que quiser, não terá apoio popular.
Enquanto perdurarem algumas "castas" com privilégios imorais sustentadas com os impostos, viveremos em um paÃs desigual e sem o mÃnimo de justiça social. Falta exemplo por parte dos 3 poderes da república, a começar pelo judiciário.
Chega de vitimismo. Estado mÃnimo, educação de qualidade, comida e abrigo p/ desempregados, e igualdade de oportunidade, e que cada um se vire nos trinta ao invés dos espertos se escorarem em quem não tem medo de trabalho.
"(o cálculo não inclui a despesa com juros)(quase todo o estrago recente das contas públicas está aÃ)." Recente não. A muitos e muitos anos. De uma dÃvida que nenhum acionista minoritário da Brasil S.A jamais soube o que é. Por que todos os jornalistas especializados em matéria econômica usa sempre o primeiro parenteses, e sem ao menos dizerem o valor dos juros pagos? Quanto mais o que é a dÃvida. Mas isso vocês não têm acesso.
Acho que os Camisas Amarelas compraram outro bilhete "premiado" da loteria federal. Patos não têm jeito!
Os ralos são diversos, mas o que sempre está no foco é a corrupção fictÃcia, porque a real fica sempre na sombra. Muito maior que a corrupção, mesmo a real, são os desvios "legais", como superfaturamentos, obras abandonadas, etc.... Mas os maiores desvios não são de dinheiro arrecadado, mas sim do dinheiro "não arrecadado".
Nem soletrando os comentaristas desta coluna aprendem. Vêm falar de Lei Anauê, antiga Ruanê. É tão bom estar instalado gostosamente em sua própria verdade. Pra quê sair? Fiquemos um pouco mais.
... Juros da dÃvida agigantada pela esquerda opor-tuni-sta? Rouanet? Estado mÃnimo, educação de qualidade, comida e abrigo p/ desempregados, e igualdade de oportunidade, e que cada um se vire nos trinta!
Quanta desinformação. Pagamos 40% de impostos, p/ alguns extrapola 50%. P/ receber o que mesmo? Saúde e educação? Piada! Pagamento de privilégios p/ funcionalismo público em aposentarias e salários milionários ou "auxÃlios" moradia de 5.000 por mês? Pix-ule-cos para a elite governante e com-par-sas? ... (continua, porque se não separar o texto, não passa na censura da Foice...)
Quem rouba? Politicos desonestos. Nos ultimos anos o PeTe deu uma mostra de como bater todos os recordes de roubalheira. Nunca antes nesse pais um partido roubou tanto.
Que polÃticos do PT foram corruptos não há dúvida. Acreditar que polÃticos de outros partidos, incluÃdos os ditos liberais, não foram é dar margem para continuar a demagogia. O PolÃticos do PSL explorou o ódio e veremos o que acontecerá no ano que vem. É acompanhar.
A simplificação exacerbada coloca em dúvida o conhecimento do nobre colunista sobre o tema tratado. Concordamos que o assunto até poderia ser bem aproveitado em um programa de mestrado em Harvard? Basta apenas reconhecer que esclarecer algo complexo com competência é muito diferente de apresentar um rascunho obtuso da realidade.
Faltou especificar melhor as diferenças entre imposto, contribuições e taxas. A seguridade social é financiada por contribuições: csll, pis e cofins financiam assistência social e saúde; e contribuições ao INSS por empregados e patrões financiam aposentadorias, pensões e outros riscos ocupacionais. Na conta apresentada creio que não foi levada em conta a parcela sonegada, logo, da parcela arrecadada parte volta sim, mas a matéria simplifica demais. Isso sem falar em IPI, ICMS, ISS.
O articulista só citou retornos com polÃticas sociais: bolsas, previdência, saúde, educação, salários, etc. Ótimo. Não seria com isto que o governo deveria gastar! Mas não citou o grosso das despesas, como dÃvida pública que beneficia os especuladores e é de longe o maior gasto dos governos. Isenção para empresas, apoio ao agronegócio e empresas, etc. Nada disso o articulista cita. Como não existe "jornalista sem partido", ele mostra que o lado dele é dos ricos!
Quem rouba dinheiro há anos do gigante dorminhoco é o Direito dos Abismos c/ Lógica Paraconsistente Painhoãos do BR = "nesse gov há e não há obrigação de honestidade" ( politicalha) p/ união, estados e 5570 municÃpios = BR@dão
E quanto são as isenções fiscais e os refinanciamentos agrÃcolas ou não a juros irrisórios ? O contribuinte financiou há pouco bilhões para as montadoras !
A isenção eh sobre o Lucro LÃquido - Contribuição sobre lucros - das montadoras e não sobre IPI. A estimativa eh que em poucos anos sejam 5 bilhões. A informação do leitor que comentou minha nota está errada
Quem paga o IPI é o consumidor, não as montadoras. Elas arrecadam e repassam o imposto que será pago pelo contribuinte final, na nota fiscal. Em tese o IPI zero não financiou mas estimulou a atividade industrial e o consumo, e, embora isso teve um custo (fiscal) para o erário, é bom lembrar que o IPI é um imposto extrafiscal, que pode ser usado para estimular ou desestimular determinadas atividades econômicas, e suas alÃquotas não são fixas como o IR.
Parabéns pela análise, muitas vezes ouvimos discursos demagogos que a culpa da má distribuição de renda é da iniciativa privada, ledo engano , o maior volume vem da existência de uma casta superior, (em valor de benefÃcios), de servidores públicos que alem de receber um salário bem maior que o da iniciativa privada para a mesma qualificação ainda tem uma previdência diferente(aposentadoria) com menos anos trabalhados e pelo valor integral.
O articulista age de má-fé. Omite acintosamente os gastos com juros e rolagem da dÃvida e aponta as despesas em percentuais face ao PIB, diante dessa omissão. Esqueceu ele que os gastos com essa rubrica representam mais de 40% do orçamento federal e que isso, em números, chegou a cerca de 1 trilhão e 400 bilhões neste ano. Não há outro gasto que chegue perto disso.
É Se.Alexandre. Cada um defendendo o seu naco. Pobre da maioria que está a mercê das suas garras.
Já é um avanço apontar a principal causa do déficit. Faltou apenas a coragem de apontar os privilegiados dentro dos 78% . Misturar benefÃcios sociais justos com vantagens corporativistas injustas é a proxima picaretagem a ser combatida.
Começar a combater privilégios e eliminar os desperdÃcios já seria uma ótima sinalização para os contribuintes, cansados de pagar a conta. O Estado atual não cabe no orçamento, e sua ineficiência não se resolve com aumento de carga tributária, ou aumentando a já gigante dÃvida pública interna.
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