Colunistas - Tony Goes > Nem a atriz Fernanda Montenegro consegue convencer os detratores da Lei Rouanet Voltar
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O que deveria ser discutido a cada orçamento anual é a necessidade de que determinado setor receba incentivos fiscais; a razoabilidade da concessão de incentivos a esse setor vis a vis a demanda de outros setores considerados prioritários ; Se definida a concessão, o montante de incentivo alocado e se as aplicações autorizadas contemplam iniciativas que tem capacidade de realização sem incentivo em detrimento daquelas que só se viabilizam com incentivo.
Se não é um ingênuo (coitado!), o colunista também tem os olhos vendados, como os devotos da seita petista.
Acredito piamente que a lei é boa e que deve ser preservada, acredito também na honestidade da Fernanda Montenegro, seu desabafo foi até comovente. Mas não basta, há que se reconhecer que a lei foi usada sim para fins espúrios, foi usada sim para financiar indevidamente artistas ligados ao PT, não para compra de apoio, mas em detrimento de outros não partidários. Artistas de grande apelo comercial que se beneficiam da lei sem retornar ao menos o valor captado para os cofres públicos.
Parte da impopularidade dessa lei se deve à s bizarrices acontecidas no passado como a aprovação de R$25 milhões para o maestro João C. Martins quando nem ele sabia do projeto ou da rejeição do Minc para apoiar o filme sobre o M. Covas ao mesmo tempo que liberava verbas para um filme sobre o Brizola. A sociedade sabe que quando uma empresa deixa de pagar imposto para patrocinar algo, a dÃvida não desaparece, mas é dividida com toda a sociedade. E por último, arte e cultura são coisas distintas.
Pois é, caro Tony Goes! Viva a desinformação e à filosofia da manada!!! Eu não perco mais meu tempo tentando convencer as pessoas.
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