Marcos Lisboa > Pastore sabe do ofício Voltar
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Faltou dizer que o mesmo foi Presidente do Banco Central do Brasil de 5.9.1983 a 14.3.1985.
José Cláudio, resumindo, os 6% aa de crescimento das despesas vem do crescimento alto da PEA nas últimas 3 ou 4 décadas, mais o aumento médio dos salários nesse perÃodo. Mas esses dois fatores tbém aumentaram as receitas, equilibrando o sistema. Até q a crise aumentou o desemprego e reduziu drásticamente a receita. O fato é q nada do q ocorre hoje é fortemente impactado pelo envelhecimento populacional, como diz o colunista, e a própria Folha.
José Cláudio, estamos falando de coisas diferentes. Eu me referi ao crescimento do número de benefÃcios, ou seja, o número de pessoas. Esse cresce a cerca de 3% ao ano. Por exemplo, foram 29,2 milhões de benefÃcios em 2016, e 29,8 milhões em 2017. Aumento de 2% ( como disse, parece haver tendência decrescente na taxa, a confirmar no futuro). Você está falando em valor em reais, q é mais complicado, pois precisa levar em conta o aumento dos salários ao longo do tempo.
Ricardo, O crescimento médio anual dos benefÃcios do RGPS desde 2003 é de mais de 6% ao ano segundo o site do INSS. Acredito que metade disso seja o aumento da população de idosos, e o resto o aumento da participação feminina e talvez o aumento real do salário mÃnimo.
José Cláudio, o crescimento médio do número de benefÃcios do INSS é de 3% aa, com tendência de queda na taxa. O crescimento médio da PEA foi de 3% aa na década 1980/90. Na década 1990/2000, crescimento médio da PEA foi de 2,7% aa. A taxa de crescimento passado da PEA é igual à dos aposentados agora, como se espera! Nas décadas mencionadas, a PEA feminina cresceu 4,3% e 3,4%, o dobro do crescimento da população!
José Cláudio, de fato o envelhecimente ocorre, ninguém nega. Mas a taxa de fecundidade só decaiu drásticamente neste século, ainda não impactou fortemente as despesas. E a longevidade já não cresce tão rapidamente. O envelhecimento não é a principal causa do crescimento anual das despesas do INSS.
José Cláudio veja por ex. o artigo - O crescimento da PEA e a redução do hiato de gênero nas taxas de atividade no mercado de trabalho - do Prof. José E. Diniz Alves. O artigo afirma - PEA total passou de 17,1 milhões...em 1950, para quase 93,5 milhões... em 2010... A PEA masculina passou de 14,6 milhões para 52,8 milhões (incremento de 3,6 vezes), enquanto a PEA feminina teve uma elevação extraordinária, passando de 2,5 milhões, em 1950, para 40,7 milhões, em 2010, crescimento de 16 vezes.
Não creio q o colunista tenha aprendido os métodos de Pastore. Ele é um dos q afirmam q o crescimento anual das despesas do INSS vem do enevelhecimento da população. É falso, as despesas crescem por causa da entrada massiva de mulheres no mercado, na 2ª metade do século 20. Hoje essas pessoas estão se aposentando. Mas as mulheres aumentaram tbém as receitas, equilibrando o sistema, até q a crise destruiu os empregos e a arrecadação.
José Cláudio, o crescimento médio do número de benefÃcios do INSS é de 3% aa, com tendência de queda na taxa. O crescimento médio da PEA foi de 3% aa na década 1980/90. Na década 1990/2000, crescimento médio da PEA foi de 2,7% aa. A taxa de crescimento passado da PEA é igual à dos aposentados agora, como se espera! Nas décadas mencionadas, a PEA feminina cresceu 4,3% e 3,4%, o dobro do crescimento da população! Ver p ex artigo de Simone Wajnman, da UFMG.
José Cláudio busque por ex. o artigo - O crescimento da PEA e a redução do hiato de gênero nas taxas de atividade no mercado de trabalho - do Prof. José E. Diniz Alves. O artigo afirma - PEA total passou de 17,1 milhões...em 1950, para quase 93,5 milhões... em 2010... A PEA masculina passou de 14,6 milhões para 52,8 milhões (incremento de 3,6 vezes), enquanto a PEA feminina teve uma elevação extraordinária, passando de 2,5 milhões, em 1950, para 40,7 milhões, em 2010, crescimento de 16 vezes.
No site do IBGE estão disponÃveis as pirâmides populacionais, com as previsões de variação ano a ano. A população total em idade "aposentável" está crescendo 3% ao ano. Talvez o efeito do trabalho feminino (sabe onde encontrar esse dado?) explique porque as despesas da previdência aumentem bem mais, cerca de 6% ao ano.
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