Diante de um cenário em que não se conhece todas as variáveis é prudente utilizar o princípio da precaução. Segundo tal princípio é necessário que exista uma associação respeitosa e funcional do homem e a natureza. Não obstante existe uma demanda de ações antecipatórias que prezem pela saúde do homem e dos ecossistemas. Vamos esperar para ver imprimindo um comportamento irresponsável frente ao meio ambiente ou vamos agir com responsabilidade e prudência frente ao desconhecido?

Existem situações em que é melhor estudar as causas para evitar os efeitos. O caso do edifício Joelma é exemplar e hoje muitos incêndios são evitados. Mas no caso de aquecimento global as causas já foram amplamente estudadas e os efeitos são globais, ninguém escapa. Não adianta discutir se o homem é culpado ou não. Tem que agir para evitar o pior. Ao contrário de edifícios que existem aos milhares o planeta é um só.

A discussão é se o aquecimento é causado pela ação humana! Ao contrário do que diz o autor deste texto , existem sim centenas de artigos e defensores da idéia de que o homem não tem nada a ver com isso. Eu , como geólogo , e convivendo com estudos científicos comprovando as várias mudanças climáticas ao longo das eras geológicas , também comungo com essa idéia: o homem é ridiculamente pequeno para influir no concerto climático universal

Excelente texto! Não consigo acreditar que tem gente que pensa que o aquecimento global não está acontecendo ou que não há influência das ações humanas; quanto mais um ministro do meio ambiente!

Parabéns pelo Artigo Reinaldo! Bem coerente e realista.