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Paulo Henrique Andrade
O movimento feminista não representa as mulheres, adora verbas públicas no caixa de suas Ongs, e pouco tem feito de fato para avançar os seus direitos. Se querem respeito, precisam primeiro se dar ao respeito. Digo mais - os homens ainda precisam lutar pela igualdade, começando pela isonomia na aposentadoria, e pela licença-paternidade igual à maternidade. Também é preciso mudar o nome da Delegacia da Mulher para Delegacia das Vítimas de Violência Doméstica, pois os homens também são vítimas.
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Mariana Albuquerque
O movimento feminista ainda representa várias mulheres, eu inclusa, e não necessariamente passa por ONGs, ainda mais nos dias de hoje, em que é muito mais fácil a pessoa ter voz pública. Só que tenho que lhe dizer, Paulo, que as reivindicações que você faz não são contrárias a nada do feminismo... aliás, licença-paternidade de tempo igual à licença maternidade É bandeira feminista (diminui o preconceito contra empregar mulheres, e, mais importante, filho não é para ser criado só pela mãe não).
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Ney Fernando
Então mulheres falam de machismo sem ter lugar de fala!
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Priscilla Terhaag Merencio
O feminismo não é contrário de machismo, é a luta pela igualdade dos gêneros. Já o machismo é a ideia de que a mulher é inferior ao homem e, como são as mulheres que sofrem essa discriminação (do machismo) elas têm, sim, lugar de fala para discutir o machismo.
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Illana Arruda
O texto traz verdades a respeito da reflexão que a todos nós deve ser inerente. Contudo, o evento pelo qual se funda possui uma interpretação totalmente errônea. O rapaz discursou com um tom descambando ao desdém, como forma de deslegitimar o movimento. Esse discurso já está cheio por aqui. Kefera até mesmo ressaltou que há espaço para pontos de vistas, mas, ressalto eu, que ele deve ser dado por quem de fato respeita e quer contribuir. Críticas veladas como aquela, basta!
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Paulo Henrique Andrade
O movimento feminista atual não merece qualquer respeito, pois já se autodeslegitimou reiteradamente. Saudade das sufragistas do início do século XX e daquelas que abriram espaço no mercado de trabalho nos anos 1950 e 1960. Hoje ca*gam em fotos de políticos, inserem crucifixos no fio*fó, exibem seios de forma agressiva e, sobretudo, sugam verbas públicas. Não representam as mulheres, e são seletivas em suas ações. Estão caladas com João de Deus. Nós homens queremos a isonomia na aposentadoria.
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Leticia Ferreira
Parabenizo pela reflexão tão necessária num país no qual se abriu mão do diálogo em prol do sectarismo e diversidade passou a significa unicidade (ou pensamento único, como se dizia nos velhos tempos). Estamos nos tornando incapazes de admitir que existem nuances, opiniões divergentes, alteridade enfim. Sobre alguns temas fortemente identitários ou de cunho político, discordar é o mesmo que entrar em um duelo: ou matas, ou morres. Tempos sombrios.
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