Ruy Castro > O inventor do soneto-piada Voltar
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Faço coro com o senhor MARCO ANTONIO BARBEITO DOS SANTOS! A Folha censura os leitores-assinantes e não diz o motivo porque os censurou!! Mesmo não tendo nada no texto ou contexto que faça a Folha não publicar o comentário do leitor-assinante!!!
Desculpe Ruy, mas o que vou digitar não tem, desta feita, relação com o seu texto. É que já não suporto mais essa coisa de estar lendo uma matéria e as propagandas pululando em volta. Tem as de topo de página, as laterais, as de rodapé e, para tormento maior, as que se sobrepõem ao texto. Para algumas, nem o clique no "x" resolve para apagá-las de imediato. De um tempo prá cá uma novidade: se pesquiso um artigo qualquer, no dia seguinte ele lota minha página, seja lá a que esteja acessando.
Boa, Ruy Castro! Pra ilustrar, lá vai o "Plenipotenciário da facúndia", soneto que "homenageia" Oliveira Lima: "De carne mole e pele bambalhona, Ante a própria figura se extasia. Como oliveira - ele não dá azeitona, Sendo lima - parece melancia.//Atravancando a porta que ambiciona, Não deixa entrar nem entra. É uma mania! Dão-lhe por isso a alcunha brincalhona De paravento da diplomacia.//Não existe exemplar na atualidade De corpo tal e de ambição tamanha, Nem para a intriga igual habilidade etc
E no último terceto, fatal: "Eis, em resumo, essa figura estranha: Tem mil léguas quadradas de vaidade Por milÃmetro cúbico de banha!..."
Folha, eu possuo a letra de uma música do Adoniran Barbosa, que, eu creio, somente eu possuo a letra inteira. É muito divertida e didática. Pois bem, eu a escrevi e cliquei para envio na coluna do Ruy. Censuraram. Muito obrigado, Folha de São Paulo.
Estava outro dia discutindo por que os brasileiros não reverenciam seu Ãdolos como o fazem os argentinos. Falávamos de Pelé e Maradona, Gardel e Jobim. Mas lendo sua coluna vejo quantos outros são esquecidos. Ou melhor, nem conhecidos.
Bela e justa homenagem à EmÃlio de Menezes, Ruy! E num domingo, melhor ainda!
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