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pelos dados da Folha, educação, saude e previdencia não chegam, somados, a 20% do PIB. sendo essas as despesas mais significativas, no que consistem os demais 80%? e faz sentido controlar gastos se o governo federal não cobra de quem deve (segundo josé roberto afonso, nem 5% da divida ativa é cobrada) ou espalha subsidios, isenções e anistias como se fosse a multiplicação dos peixes?
Vergonhosa a manipulação da Folha sobre a Previdência. Na matéria de hoje sobre a previdencia de Sampa, o jornal diz q a reforma reduz o gasto, embora aumente a receita. Faz sentido, pois o q a prefeitura de fato gasta é a diferença entre receita e despesa, ou seja, o deficit. Porém, qdo fala do INSS, o jornal iguala gastos às despesas previdenciárias, e não ao deficit, como faz no caso da prefeitura. Fazem uma contabilidade perneta, para inflarem os números e venderem a reforma do RGPS.
O desarranjo é grande formado por descuido, imperÃcia e irresponsabilidade. Basta lembrar que de 2012 a 2017 a dÃvida pública capitalizou 2 trilhões de reais em juros e perdas cambiais.
A Folha desinforma com meias verdades e números escolhidos para fabricar fatos. As despesas do RGPS eram constantes em relação ao PIB entre 2004 e 2014, oscilando entre 6,4 e 6,8% do PIB. No PerÃodo, as suas receitas cresceram de 4,8% a 5,8% do PIB, fazendo o deficit car de 1,5% a 1% do PIB. Nunca houve aceleração do crescimeto das despesas do RGPS, foi o PIB q caiu durante a crise. A crise do RGPS é conjuntural, pela queda dos empregos e da receita. Seu deficit cairá com a queda do desemprego.
É algo tão óbvio, mas que infelizmente ainda parte relevante da sociedade não entende...Precisamos de forma urgente gerir melhor e priorizar os recursos disponÃveis. Principalmente na questão da educação, onde gastamos grande parcela do orçamento no ensino superior, com sua cara e ineficiente estrutura.
Só mostram como necessário o limite ao bem estar da população. E o limite a farra dos banqueiros??? Quando ele será sinal de prudência na administração pública.
Exatamente, Iury! Ninguém toca na questão dos juros estratosféricos que são pagos aos banqueiros pela tal dÃvida pública. Estamos em um momento em que o capital quer avançar mais ainda sobre o orçamento público, deixando a população mais miserabilizada. Esses veÃculos da imprensa jamais teriam coragem de bater de frente e questionar isso.
Quando virá o editorial demonstrando que independente de qualquer coisa não podemos continuar reservando nosso orçamento pra rolagem de dÃvida com a banca finaceira internacional, um mês de juros paga fácil um ano de educação e ainda sobra pra construir creche. Esse financismo é a draga dos nossos recursos e ninguém ataca.
Os editorialistas nunca aprenderão contabilidade, não sabem q devem considerar despesas e receitas. A Previdência tem receitas próprias, pagas pelos futuros beneficiários. Não faz sentido compara-la com Educação e Saúde, q são pagos por impostos gerais. O RGPS urbano foi superavitário até 2015, ou seja , dava lucro. Que foi usado para financiar um programa social de facto, chamado RGPS rural.
Exatamente isso.Milhares de trabalhadores rurais foram aposentados pelo FUNRURAL, com o dinheiro daqueles que pagaram a Previdência sem nunca terem contribuÃdo.Aqui no interior de MG, pessoas que, apenas por serem oriundas da zona rural, sem nunca terem de fato , sido trabalhadores rurais , foram aposentados e estão recebendo há décadas. Tudo isso aconteceu com a participação efetiva dos vereadores das centenas de municÃpios em troca de votos.
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