Opinião > Os pobres não vão poder se aposentar Voltar
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É equivocado utilizar expectativa ao nascer. O correto seria utilizar expectativa condicional [ E(X| alcança essa idade) ] pois na periferia parte da população morre cedo por conta da violência ou mortalidade infantil, fatores esses que afetam a expectativa de vida ao nascer.
Os dados são estarrecedores; e o artigo cumpre sua função ao trazê-los à consciência. Se os responsáveis pelas polÃticas públicas de nosso paÃs sabem ou querem saber disso é outra questãoÂ…
Pobre nunca foi foco de atenção do Governo Federal que está loteado pelos ricos, a começar por JuÃzes e Promotores, agora estados e municÃpios talvez atenda um pouco. Muito dificil emplacar politicas públicas para reverter isso, pois não é de nossa Ãndole distribuir renda e sim concentrar. Ricos tem uma lÃnguá bem entendida entre eles, corrupção, penduricalhos imorais mais legais, colocar sua despesa para o erário pagar, tá mais fácil acabar com a saúva que com esse povo rico e organizado
Paulo Holmo, eu não disse q você afirmou q a fórmula está errada. Eu disse q você não demonstrou q ela não tem efeito equivalente a uma idade mÃnima sobre as contas do INSS.
Ricardo,eu não disse que a formula estava errada e sim que ela não substitui a idade minima. Publiquei uma opinião antes explicando o porque,espero que eles liberem. Abraços.
Para quem quiser entender o q faz o fator previdenciário e pq seu conceito é correto, recomendo o artigo do prof. da USP, Luis E. Afonso, na revista Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694. Fala do conceito de fator previdenciário atuarialmente justo. Ou seja, aquele q reduz de forma proporcionalmente correta o benefÃcio, em função da idade (=atuarialmente justo, ou neutro).
Paulo Holmos, você continua com achismos. Tente demostrar q fator previdenciário não seria equivalente a uma idade mÃnima. A fórmula está na Internet. Ela leva em conta a idade do aposentado, tempo de contribuição e expectativa de vida. E contém um parâmetro arbitrário (chamam de alÃquota a) q poderia assumir qquer valor, para reduzir o benefÃcio (foi fixado por lei). É matemática, se você demonstrar, eu não preciso achar nada, você prova sua tese.
Ricardo,complexo de inferioridade? Dizer que somente Irã,Iraque ,Equador (tempo de contribuiçao de 40 anos) e Brasil não adotam idade minima para aposentadorias? Acha de verdade que o sistema brasileiro de concessão de beneficios não foi estudado?? De qualquer forma respeito as opiniões contrarias,sem qualquer problema.Grande abraço a todos.
Prezado Ricardo,ao conceder a aposentadoria o governo contrata o gasto,sem a garantia da receita ao longo do tempo. Agora me responda de onde sai o dinheiro...se o desemprego aumentar...se as pessoas viverem mais...se o crescimento gerar poucos empregos....se a quantidade de contribuintes diminuir (sistema de repartição)...se os empregos gerados forem de micro e pequenas empresas (recolhem uma fração de GRPS)...se....se....se....
Em quanto isso o povo desembolsa mais de R$ 1,4 trilhão ano na rubrica ´operações compromissadas`de uma dÃvida que nenhum deles sabe o que é. Por isso, só voto nos Partidos que aceitam auditar a dÃvida ontem! Nunca nos outros. Deu no New York Time: "...governo corta na saúde e educação e paga xyz (ñ lembro a contia) bilhões de juros de uma dÃvida nunca auditada" Pena que no Brasil os jornais não se interessam pelo assunto.
Julio Shioji, concordo com você, por isso q o fator previdenciário é mais justo q a idade mÃnima, pois permite valorizar o tempo de contribuição, ao mesmo tempo q penaliza aposentadorias precoces.
Paulo Holmo, você diz q o fator previdenciário não equivale a uma idade mÃnima, mas não tem argumentos, a não ser esse complexo de inferioridade, de q se outros paÃses tem idade mÃnima, devemos ter tbém. O fator vem de uma fórmula matemática, tendo como variáveis idade de aposentadoria e tempo de contribuição. Mudando os parâmetros da fórmula, seria possÃvel compor qquer curva de gastos no tempo, simulando qquer idade mÃnima. É matemáticamente demostrável, ao contrário do sua opinião.
O articulista parece se apoiar nos pobres para manter a indecente aposentadoria precoce e integral do serviço publico. De qualquer modo, o dado é interessante, se for correto e uniforme.
A legislacao se equivoca de varias maneiras. O estado e a principal razao da desigualdade, nao pode promover a iguakdade.. Estado muito grande controlando e nao controlado. A aposentadoria uma das funcoes q aceito para o eztado e o mais injusto. E para a economia piorando ainda mais
Parabéns pela excelente análise. O Brasil é um dos paÃses mais desiguais do mundo e inclusive, um dos mais desiguais da América Latina. Perdemos, por exemplo, para o Uruguai e para a Argentina. Os nossos problemas sociais são gigantescos!
parabéns ao autor pelo excelente texto.
O fator previdenciario não substitui a idade minima. Ou voces acreditam que os mais de 150 paises que a adotam não estudaram outras alternativas,como a brasileira?
A esmagadora maioria dos paises ja fizeram suas reformas na Previdencia e tem idade minima para permitir aposentadorias,inclusive a Argentina (65 anos),Colombia (62 anos), Uruguai (60 anos) e a Bolivia (58 anos),aqui na America do Sul. E eles tem os mesmos (ou piores) problemas que nós.
Juarez Linhares, Corrigindo: As receitas do RGPS Urbano cobriram 84% das despesas em 2017, mas antes da crise era superavitário em cerca de R$ 25 bi aa.
Juarez Linhares, Os caixas do RGPS (setor privado) e do RPPS (setor público) ,já são separados, o q é definido pela Constituição. As receitas do RGPS cobriram 84% das despesas em 2017, mas antes da crise era superavitário em cerca de R$ 25 bi aa. A queda se deve ao desemprego. As receitas do RPPS federal cobrem apenas cerca de 10% das despesas, basicamente para cobrir as aposentadorias integrais da geração de Temer. Os funcionários mais jovens já tem teto.
Muitos se aposentam bem antes disso. Encontrei há poucos dias um ex-colega de uma fábrica onde eu trabalhei. Se aposentou com 25 anos de serviço, entrando na regra de insalubridade. A maioria dos que trabalhavam "na área" (fora do escritório) conseguiu se enquadrar nessa regra. Voltou a trabalhar em um estacionamento, porque com a idade, o plano de saúde começou a pesar no orçamento.
Deveria haver reforma sim,mas para pegar os marajás do poder judiciário, militares e outros! Quem ganha um salário mÃnimo já está fadado a morte.
O problema não o certo ou errado e justo ou injusto. O problema é como pagar a conta. Ninguém quer e não há mágica. Não é um problema brasileiro, é mundial. Aqui a desigualdade começa nas diferenças entre setor público e privado. Um bom começo, que não mexeria em direitos, seria simplesmente separar os caixas entre público e privado. Cada setor teria que criar mecanismos próprios para garantir seus "direitos" e conquistas. A sociedade por outro lado saberia quem é quem na hora de pagar a conta.
Não vejo como um trabalhador da construção civil pode esperar até os 65 anos para se aposentar. Outra questão, que afeta todas as categorias profissionais, é a dificuldade de se manter empregado após os 50 anos, o mercado de trabalho simplesmente inexiste para quem atingiu essa idade
A idade mÃnima não pode ser dissociada do tempo de contribuição. Os cidadãos menos favorecidos labutam desde adolescente, por volta dos 14 anos. Até os 65 seriam 51 anos de contribuição. Além disso, a expectativa de vida deles é menor do que o máximo da população.
O governo Temer informou q a idade mÃnima, isoladamente, contribuirÃa com economia de apenas R$ 20 bi em 5 anos, R$ 4 bi aa, ou 0,7% das despesas do INSS. O valor é tão baixo q é menor q o erro de previsão. O efeito da idade mÃnima é pequeno, pois o fator previdenciário ja faz esse efeito. O grosso da economia da reforma (R$ 60 bi em 5 anos) viria da redução do valor dos benefÃcios de quem se aposenta por idade (redução do piso de 80% para 60% da média salarial), justamente os mais pobres.
O fator previdenciário ja é equivalente a uma idade mÃnima, pois reduz a aposentadoria proporcionalmente à sobrevida na idade em q a pessoa se aposenta. As aposentadorias ditas precoces custam o mesmo ao INSS q uma aposentadoria aos 65 anos e 35 de contribuição (p/ homens). Se fosse o caso de reduzir custos, bastaria modificar os parâmetros do fator. É um mecanismo justo e inteligente, único no mundo. A idade mÃnima só fará com q idosos desempregados fiquem sem renda até os 65 anos.
A melhor maneira de sedimentar a desigualdade, é instituir polÃticas permanentes para resolver problemas temporários. É mais ou menos como se costuma definir o suicÃdio. Equacionar a pobreza com a expectativa de vida era algo que poderia fazer sentido até o século XX, mas hoje, com o fácil acesso à informação e tecnologia esse argumento já não faz mais sentido. A redução da expectativa de vida está relacionada com outros fatores como o tráfico, violência e dependência quÃmica.
1. Gastos com previdência como ela hoje aumentam a desigualdade de renda. Pode checar nas pesquisas de M. Medeiros, P. Souza e C. Góes por exemplo. 2. Os pobres já se aposentam por idade. Só não se aposenta por idade quem conseguiu contribuir para a previdência por 30/35 anos, o que não é o caso de quem passa a maior parte da vida trabalhando informal. 3. A Folha não faz uma checagem ou um filtro antes de publicar essas "opiniões"?
Nos lugares mais pobres a idade média ao morrer eh baixa por causa da alta mortalidade entre os jovens, tipicamente mortes violentas relacionadas ao tráfico de drogas e a criminalidade. A idade média de morte entre pessoas com mais de 60 anos não eh muito diferente dos locais ricos e deve estar acima dos 75 ou 80 anos. Para a Previdência, essa eh o número que interessa: idade média de morte dos idosos. O autor foi intencionalmente capcioso.
O autor se confunde conceitualmente: idade média ao morrer é bastante diferente de expectativa de vida. É claro que em Higienópolis, por exemplo, a idade média ao morrer será alta: afinal de contas, parte considerável de sua população é constituÃda de idosos! Alem disso, no debate sobre previdência, o indicador mais adequado é expectativa de sobrevida, já que neste cálculo não entram as mortes de crianças a jovens, que pesam "pra baixo" a expectativa de vida ao nascer.
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