Opinião > O plano B de Guedes Voltar
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A Folha defende a desindexação? Que novidade! Afinal, não é interessante para a Folha (que defende os interesses dos poderosos) haja gasto social. Vide a campanha da Folha para a cobrança de mensalidades em universidades públicas!
Desindexar, já vimos isso, significa perder valor real todo ano, ao final de vários anos não vale mais nada. Uma inflação na meta de 4% em 10 anos faz o que com o valor real do benefÃcio?
Então.... Em 2003 foi estabelecido que os funcionários públicos admitidos depois dessa data receberiam o teto da aposentadoria, mas isso vai demorar para ocorrer. Já ouvi uma entrevista, infelizmente não lembro quem a deu, que fez um cálculo que os 11% de contribuição não são suficientes para cobrir as aposentadorias como estão atualmente.
Não entendi a vantagem do plano B, já que Guedes pode perder no Congresso nas duas tentativas. Não custa lembrar que, em junho de 2013, o Congresso tremeu com as manifestações. Se houver clima, tudo leva a crer que, com a derrocada que se prenuncia no paÃs, aquele movimento repetir-se-á.
Um conceito nobre que temos é a vinculação de receita de educação e saúde. Isto garante distribuição de renda e melhor aproveitamento dos cérebros nacionais. Todo o resto deveria ser desvinculado, inclusive previdência. Se não sobrar dinheiro não deveriam ser pagos. PrincÃpio constitucional que evitaria baderna fiscal. O chato é que ficam com a miopia nas despesas, não consideram a pior delas que é o juro e nem como arrecadar mais com uma desvalorização cambial e tributação de exportações.
(Cont.) Mas tem mais: o recolhimento dos servidores é de 11% e os servidores continuam recolhendo mesmo após se aposentar. Então, eu fico me perguntando qual seria a razão dessas informações não virem à público. A única conclusão possÃvel é a de que o que todos esperam mesmo é que o governo consiga aprovar uma reforma tão draconiana que não seja mais interessante permanecer no sistema, obrigando tudo mundo a migrar para planos de previdência privada. Os bancos aplaudem.
É impressionante o acordo tácito existente entre governo, mercado financeiro e imprensa para falar sobre a previdência púbica. Absolutamente todos os veÃculos de mÃdia divulgam a informação governamental de que "tem que acabar com privilégios" simplesmente ignorando que desde a reforma de 2003 ocorreu a equiparação entre os sistemas previdenciários. Nenhum servidor que entrou após aquela data pode ser aposentar com proventos em valores superiores ao teto do INSS. (Cont.)
Guedes tem o objetivo de fazer terrorismo, ameaça a Educação e. Saúde para pressionar o Congresso a votar a reforma da Previdência. Mesmo sabendo q as economias da reforma são pequenas. O governo Temer informou q seriam R$ 80 bi em 5 anos, e apenas R$ 20 bi se limitada à idade mÃnima. Só em irregularidades no INSS, perdem-se R$ 55 bi por ano, segundo a consultoria do Senado. Essa diferença, com mais alguma recuperação de receita, zerariam o deficit nas contas públicas em 2019.
Há privilégios no RPPS, a previdência do funcionalismo, q deveriam ser revistos. Não há privilégios no RGPS, o sistema do setor privado. Mas a reforma da Previdência q a Folha defende faz quase 90% das economias no RGPS. Seriam R$ 500 bi tirados dos aposentados do RGPS em 10 anos, contra R$ 60 bi do RPPS. Essa é apenas uma falácias da reforma, critica-se o q está errado, e se propõe tirar dinheiro de tudo, até do q está certo. No fundo, o objetivo é acabar com a previdência pública.
A diferença entre os regimes dos servidores públicos e dos demais trabalhadores subvertem a lei da responsabilidade fiscal.A mais universidade de são paulo anunciou recentemente que tornou-se superavitária depois de longos anos gastando mais do que tinha como receita.Qual a mágica?.Aposentou milhares de funcionários e professores com sal´´ario integral que agora oneram os cofres do Estado,que nós pagamos com nossos tributos.Isto é injusto e nada republicano.
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