Opinião > O trunfo da atenção primária Voltar
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Pena que as ideias tão boas do autor não serão levadas em conta nem pelo governo nem pelos médicos. O primeiro nomeia gente ligada a planos de saúde, os quais junto com os hospitais faturam com exames caros. Os segundos querem ser especialistas para enriquecer. E os cubanos da atenção básica foram embora, aqui são chamados de enfermeiros.
Para que tudo se realize é preciso mudar a formação dos médicos, pois muitos possuem tanta empatia para com os pacientes como uma locomotiva. Conheço mecânicos que tratam melhores as pessoas do que os médicos. E empatia entre médico e paciente é tão importante que a Association of Medical Colleges (AAMC) nos EUA considera essencial o ensino da empatia nos cursos de medicina. A empatia começa com entendimento da vida sob a perspectiva de outra pessoa. Tem que ser ensinada e aprendida.
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