Brilhante coluna.

Estupenda análise, já li tantas críticas afim de tentar entender esse momento amorfo e medíocre da política, mas esse com certeza denota com maestria o momento atual, a democracia da ignorância...

Estupenda análise, já li tantas críticas afim de tentar entender esse momento amorfo e medíocre da política, mas esse com certeza denota com maestria o momento atual, a democracia da ignorância...

Conti, de forma elegante, original e notória intelectualidade, dá um show de análise, infelizmente, inadequada para o Brasil deste momento, tomado pela ignorância. Não precisa ser marxista para saber da importância de Marx na economia, sociologia, filosofia. Conti está certo quando, no início de seu artigo, ressalta que a maioria dos que falam de Marx nunca leu uma linha sequer sobre o que ele escreveu. Assim, a mediocridade (bolsonarismo) explica as críticas feitas?

O autor acerta em apenas uma coisa: que Marx está esquecido em todo o Mundo, mas não no nosso debate político. É que "As ideologias, quando ficam velhinhas, vêm morar no Brasil" (Millor Fernandes). Assim é que a nossa Esquerdhalha, panfletária e superficial, tendo um metalúrgico megalômano e ganancioso como porta estandarte, foi buscar na antiga União Soviética os enlatados do socialismo rejeitado na Europa para requentá-los e servi-los na América Latina.

Marx com sua personalidade obsessiva como esperado salienta dinheiro e riqueza como motor de conquistar mulheres e de ser o motor da história. O grande rico seria o macho alfa. Ignorava naturalmente como seria de esperar a teoria evolutiva de Darwin. Saberia que na época existia 3 tipos de alfa: o mais importante é o do Poder, depois Riqueza e o da Beleza. Se ele tivesse estudado o humano como um animal teria acertado mais e não teria cometido os erros que cometeu.

Q.E.D.

Esta coluna+a de Vladimir Safatle analisam críticas de bolsonaristas ao legado de Marx como se estas partissem de estudiosos das obras de Marx e de marxistas.Na realidade fazem somente contraponto panfletário a insinuações revolucionárias da esquerda que falam de Marx a níveis bem similares aos da direita.Os dois autores estão vendo fantasmas.Se quiserem ser profundos avaliem se a atual opção econômica nos levará a uma difícil economia de mercado ou a uma sociedade + justa com + inclusão social.

Já gostei desse senhor escrevendo. Hoje em dia não sei se ele consegue ser mais chato como escrevinhador ou entrevistador. Está na fase da vida que o melhor a fazer é vestir uma calça velha, calçar umas alpercatas e levar os netinhos para brincar num parquinho. Como disse o poeta gaúcho Mário Quintana: é preferível o oratório à oratória; pelo menos assim não incomodarás o próximo.

Genteeee, como é culto esse comunista!

Aguentar patuleia ignara do Bolso,vai ser tão difícil quanto,aguentar a patuleia ignara do PT.

Ao longo do século XIX a liberdade econômica era popular. A derrubada das tarifas de importação de cereais na Inglaterra em 1846 por exemplo favoreceu o barateamento da alimentação. Acredito que o espectro descrito por Marx fosse algo internacional, baseado na lógica econômica e na concorrência. O que se vê hoje é a popularidade da restrição à concorrência, seja de produtos importados, seja do próprio imigrante. O liberalismo é o lado positivo do novo governo.

Hegel, já na Fenomenologia diz que as distorções ético morais da consciência, fazem-na retroagir e abominar o que um dia elegeu como fim. Esse momento de distorções éticas é que levam a história pra frente e pra traz na minha interpretação e ela bate com a atual realidade, muito mais que as forças e os modos de produção, a consciência também determina a história, contrariando Marx da Sagrada Família. Agora, o crescimento capitalista leva irremediavelmente à crises e intolerâncias sociais,ok Marx

Política e filosóficamente, Marx está ultrapassado, mas suas análises econômicas e sociais ainda são válidas. A crença na revolução para quebrar o ciclo de crises capitalistas, e a vitória final da sociedade comunista numa evolução crescente da história não quimeras. Hegel na Ciência da Lógica da Enciclopédia, na introdução, quando analisa Kant, fala que a história não vai só pra frente, vai pra traz também, dizendo que Kant reaviva a metafisica que combatia. O mundo esta indo pra traz atualment

Conti resgata a importância de Marx, como pensador e literato, em contraposição à figura caricata que a Esquerda lhe impôs. Quando criou o Socialismo Científico, estabeleceu ordem e racionalidade à justiça e igualdade propostas por um socialismo passional, delirante, superficial e fútil, a que chamou de Socialismo Utópico. Ao se apropriar de Marx, os auto-denominados marxistas, o reduziram à mediocridade, justamente do que ele combatia, os bons sentimentos generosos divorciados da Razão.

É essa a Esquerda que prevaleceu. E o PT é sua síntese. Não é apenas a Direita que cita Marx sem conhecer. A Esquerda também, não leu, e se leu não entendeu, como o bobo alegre Hobsbawn, e seu cortejo baboso de Bernie Sanders, candidato da Esquerda do Partido Democrata, que ajudou a eleger Trump e Jeremy Corbyn líder do Partido Trabalhista britânico, que ajudou a levar ao Brexit.

Hobsbawn passou a vida tentando explicar a Dialética Materialista e o Capitalismo, sem conseguir, pois nunca a entendeu. O poeta, na música Sampa, a resumiu numa frase: “A força da grana, que ergue e destrói coisas belas”. Marx tinha horror aos marxistas.

Sejamos sinceros, bolsominions não passarão do subtítulo, por ser de difícil entendimento, quase hermético para o bolsominion médio...

A concentração do poder do Estado almejado pela esquerda em geral, e a direita em particular, está retoricamente a serviço de múltiplos e sublimes objetivos, porém tamanhas concentrações de poder oferecem, na realidade grandes oportunidades para que se cometa toda sorte de abusos. Muitos do que são tidos como problemas sociais são, na realidade, as diferenças entre teoria e realidade que muitos intelectuais interpretam como erros do mundo, que necessita ser reformado. Com o resultado conhecido.