Marcos Lisboa > Liberais combatem o patrimonialismo, mas não a divergência Voltar

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  1. marta silva

    Eleger de forma genérica uma categoria como privilegiada é desconsiderar as diferenças existentes dentro dela e despertar o sentimento de injustiça que colabora para a coesão dessa mesma categoria contra todo tipo de reforma que efetivamente se faz necessária. Está na hora de se definir que, independente da categoria, nenhum brasileiro pode receber, na soma de seus benefícios, mais do que o teto salarial do supremo. Os marajás estão em varias categorias!

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  2. Hercilio Silva

    Ninguém parece ter lido que o presidente descartou aumentar a alíquota de contribuição dos funcionários públicos, hoje em 11%. Lula que a aumentou para os 11% em 2003 desde então perdeu o apoio no funcionalismo. E eles votaram em peso em Bolsonaro, 70% em Brasília, o motivo? Ele Não vai mexer conosco.

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  3. Nilton Silva

    São muito limitados esses economistas, além de acharem que a Economia é uma ciência exata, imaginam-se doutores detentores de todas as respostas. Daí à conclusão de que a reforma da Previdência é um remédio pra todos os males é um pulo. FHC, depois das reformas, não foi eleito nem pra síndico de prédio, teria sido por quê?

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  4. TOMAZ LIMA SAMPAIO DE ANDRADE

    Alguém precisa lembrar os reformadores do fato de que os funcionários públicos não possuem FGTS e saem do serviço público unicamente com o salário que recebem, sem a maior parte do que chamam "penduricalhos". José Luís Andrade

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    1. MARIA TEREZA MONTES RODRIGUES

      Eu ficaria feliz de sair do meu emprego na empresa privada com o salário que recebia e não me importaria de não receber FGTS se tivesse estabilidade no emprego como os funcionários públicos têm.

  5. Ricardo Knudsen

    José Padilha, você tem razão, o RGPS urbano não precisa de reforma, deve voltar a ser equilibrado ou superavitário qdo o emprego formal se recuperar. A recuperação da economia e dos empregos foi retardada pela ilusão de q o problema é a Previdência. Sem apresentar alternativas p e sem fazer a reforma, o governo causou uma crise de desconfiança q prolongou a crise. Economistas como Lisboa são co-responsáveis por isso, pelo apoio às falácias reformistas de Temer e Meirelles.

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  6. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Nesse cenário talvez seja mais produtivo propor uma divisão do sistema e nao a sua unificação, pois assim ficariam evidentes as responsabilidades pelos deficit e de que devem ser cobradas. Por que ninguém fala em taxar as aposentarias acima do teto do INSS, todas de setores públicos privilegiados, como juizes, funcionários do legilslativo, militares, procuradores, funcionários do alto escalão e de carreiras especiais do serviço publico, etc. Mas querem sempre que os mais pobres paguem a conta.

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  7. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    O problema desses diagnósticos de deficit da Previdência é que eles misturam tudo num balaio só. A previdência do setor privado urbano seria superavitária se nao estivéssemos em recessão, basta verificar que era superavitária enquanto havia pleno emprego, até pelo menos 2014. Os responsáveis pelo deficit sao o setor publico, incluindo militares, responsáveis por quase 30% do deficit total, as isenções a igrejas e agronegócio, o setor rural, que contribui com muito menos do que o privado urbano.

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    1. Ricardo Knudsen

      José Padilha, você tem razão, o RGPS urbano não precisa de reforma, deve voltar a ser equilibrado ou superavitário qdo o emprego formal se recuperar. A recuperação da economia e dos empregos foi retardada pela ilusão de q o problema é a Previdência. Sem apresentar alternativas p e sem fazer a reforma, o governo causou uma crise de desconfiança q prolongou a crise. Economistas como Lisboa são co-responsáveis por isso, pelo apoio às falácias reformistas de Temer e Meirelles.

  8. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

    Ninguém e contra o fim de subsídios aos empresários ricos e "liberais", tampouco somos contra o fim da isenções a igrejas e agronegócio, mas disso o liberal Marcos se esqueceu. Mostra-nos as desigualdades do sistema mas nenhuma das reformas propostas fala em tratar desigualmente os desiguais. Ninguém, nem o Marcos, fala em taxar as aposentadorias superiores ao teto, e que não tenham contribuído para tanto, com, por exemplo, uma alíquota de contribuição de 15% sobre o excedente.

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  9. Ricardo Knudsen

    Lisboa é um falso liberal. Ele sabe q o fator previdenciário reduz os benefícios dos aposentados precoces mais do que o justo, e q por isso o Estado não é onerado. Mesmo assim, ele quer q o Estado intervenha na vida do cidadão, e o impeça de decidir sua idade de aposentadoria. O cidadão tem o direito de optar por aposentar-se mais cedo e ganhar menos, se isso custa o mesmo ou menos para o INSS. Mas a hipocrisia impera entre nossos autoproclamados liberais.

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  10. Ricardo Knudsen

    Os técnicos do governo Temer estimaram q cerca de R$ 55 bi ao ano são pagos a benefícios irregulares no INSS. Se for verdade, isso corresponde a 2,5 vezes a economia anual dada pela reforma nos próximos 5 anos. Mas o colunista só fala em tirar direitos justos ( ele ignora o fator previdenciário em sua argumentação sobre as as aposentadorias ditas precoces) e nem uma palavra sobre combater fraudes.

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  11. Ricardo Knudsen

    Segundo o artigo do prof. da USP, Luis E. Afonso*, o fator previdenciário igual a 1 seria atuarialmente justo aos 60 anos e 35 de contribuição. Ou seja, nessa combinação, o valorpresente das contribuições e do benefício integral se igualam. Segundo Afonso, os descontos do fator previdenciário para aposentadorias precoces são maiores q o necessário para manter o equilíbrio atuarial. A idade mínima de 65 anos e roubar os aposentados. *Ver Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.

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  12. Ricardo Knudsen

    Lisboa é um mistificador, ideológicamente contrário à previdência pública. Ele sabe q a redução do benefício de quem se aposenta com 55 anos é maior do que o atuarialmente justo, em relação à quem se aposenta aos 65 anos e 35 de contribuição. O custo para o INSS do aposentado aos 55 anos é menor do q o do aposentado aos 65. Isso está matematicamente demonstrado no artigo do prof. da USP, Luis E. Afonso, na revista Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694. Está na Internet, só verificar.

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  13. Helano Timbó

    Perfeito. Brasil, país do improvido e privilégio para poucos.

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  14. Franco Oliveira

    Os donos do dinheiro grosso, liderados pelos liberais querem por que querem impor sua visão de mundo. Não que eu seja favorável ao sistema de aposentadoria público, mas acho que o problema não está só circunscrito a esse fato. Porque não concentrar parte da solução na captura dos empresários que não pagam impostos? Porque não taxar grandes fortunas que todos sabemos, na maioria dos casos, foi conseguida com dinheiro público e por fim porque cobrar tantos impostos de quem ganha menos?

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  15. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Parece estar distorcendo o índice GINI. O Brasileiro é 0,51 (2015), para chegar em 0,39 está menosprezando informalidade, desempregados e os mais ricos que retiram via dividendos, não salários. Ou seja, arranca os extremos para distorcer o índice. E fala em desigualdade, focando em previdência, quando gastamos R$300B em juro por ano, pagando taxas inconsistentes com o mercado internacional ditadas pela Seita dos Falsos Liberais Rentistas do colunista. Desviam o debate p esconder seus interesses.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Daniel, defender uma reforma da previdência não significa defender aquelas que estão sendo propostas pois estas apenas recaem sobre os que tem menos. Nao se fala em taxar quem já é privilegiado e nem em penalizar mais aqueles que sao beneficiados. Nao se fala em acabar com isenções, de igrejas, por exemplo, mas também do agronegocio. A dos militares, que é fonte de cerca de R$ 50 bi do tal deficit, ninguém quer mexer. Por essas e outras é que não dá pra embarcar nesse discurso "liberal".

    2. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Daniel, defender uma reforma da previdência não significa defender aquelas que estão sendo propostas pois estas apenas recaem sobre os que tem menos. Nao se fala em taxar quem já é privilegiado e nem em penalizar mais aqueles que sao beneficiados. Nao se fala em acabar com isenções, de igrejas, por exemplo, mas também do agronegocio. A dos militares, que é fonte de cerca de R$ 50 bi do tal deficit, ninguém quer mexer. Por essas e outras é que não dá pra embarcar nesse discurso "liberal".

    3. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

      Vamos começar a ser honestos e parar de distorcer a realidade. Coloquemos a taxa de câmbio em nível de competitividade econômica internacional de R$9+IGPM, reduzimos a selic p 2% (levantando USD400B de dívida internacional com 1% de juro real eliminando dívida interna). Qual será a taxa de crescimento do Brasil, qual a poupança fiscal e qual o nível de desemprego nos próximos 3 anos? E aposte comigo R$1M em quem terá o número mais próximo da realidade.

    4. SAMUEL ROCHA DE MELLO

      Bom, é evidente que temos dívida pública e que ela vem sendo financiada pelo mercado, que não concordaria em fazer isso a troco de nada. Pagamos sim, uma enormidade de juros e isso não aparece nas propostas de equilíbrio das contas.

    5. Daniel Alves

      1. Brasil não gasta nada com juros desde 2014 pois temos déficit primário. 2. Temos déficit primário porque as despesas com previdência e salários do funcionalismo crescem sem controle. 3. Por causa do crescimento sem controle dessas despesas, o gov precisa se endividar mais. 4. Se você quer que o gov se endivide menos, defenda uma reforma profunda da previdência, senão vc ficará parecendo um ignorante no assunto.

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