Marcos Augusto Gonçalves > Aberração diplomática Voltar
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Judeus ultraortodoxos acham que o Estado de Israel nem deveria existir. Eu concordo. Eles creem (ultraordoxos) que somente quando estiverem sob o julgo de outro Estado o Messias virá. Será que Netanyahu está confundindo os "messias"??? Bom, parece que Bolsonaro vai transformar a Amazônia em deserto para importar a tecnologia israelense de irrigação com dessalinização da água do mar. Será que vai importar o Mar Morto???
Por que estou tendo a impressão de que os textos dos articulistas estão ficando pela metade? Quando terminou o texto achava que estava apenas na introdução...
A subserviência do atual governo ao Trump é algo ridÃculo. Para imitar seu guru Bolsonaro vai cometer um terrÃvel engano, que pode custar caro ao Brasil, principalmente se o mundo árabe se revoltar com a medida proposta por ele.
Os evangélicos fundamentalistas apoiam medidas de apoio à Israel mesmo que aumentem as tensões na região. Como creem que a batalha do Armagedon será ali, não acreditam que uma paz seja possÃvel. E também acham que no final os judeus se converterão ao cristianismo. Como o fim do mundo está sempre sendo adiado, Israel agradece comovido.
Os pentecostais já abandonaram o cristianismo e se converteram ao olho por olho dente por dente do judaÃsmo e do islamismo. Só não sabem ainda que esse espÃrito guerreiro não é cristianismo, e que no tempo da bÃblia o mundo era horrÃvel, não serve de exemplo.
Brasil, terra do esquecimento: diplomacia companheira, empréstimos amigáveis e prejuÃzos de bilhões, incursões diplomáticas africanas e mais prejuÃzos, afastamento dos EUA de Obama e a 'altivez', ser anão diplomático, abertura de embaixadas irrelevantes e 'otras cositas'. Moral da história: dependendo do posicionamento polÃtico do governo de ocasião, o que é aberração diplomática para uns pode ser diplomacia bem sucedida para outros. /Claudia F.
O erro do Bolsonaro na relação com Israel foi ter dito que transferirá a embaixada de Tel Aviv para Jerusalem, uma medida se tomada for, criará sérios prejuÃzos para o agronegócio brasileiro com os árabes nossos maiores compradores de frangos, algo como US$10 bilhões, afora outras commodities.
Em 2014, após o grupo terrorista Hamas sequestrar e matar três adolescentes israelenses, Israel lançou a Operação Margem Protetora. O Hamas usou como estratégia esconder-se atrás de civis e lançar mÃsseis a partir de escolas cheias de crianças, que eram proibidas de deixar o local, para aumentar o número de baixas civis e, com a ajuda da mÃdia estrangeira, acusar Israel de visar civis. A aberração é o governo Dilma acusar Israel de "uso desproporcional da força", nessas condições.
A lógica dilmista é que se Israel matasse suas próprias criancinhas, o uso da força teria sido "proporcional"!
Só por uma aberração cognitiva se criticaria a aproximação do Brasil a Israel, com a insinuação de que isso nos afastaria das nações Ãrabes ou que implique em submissão aos EUA. Ou posto simples, complexo de vira-lata ao reverso. Um dos principais benefÃcios de uma aproximação com Israel está no fato de que a agricultura é um das nossas principais vantagens competitivas, mas estamos perdendo terreno na conversão para a agricultura 4.0, área que Israel lidera no planeta.
Uma aproximação maior com Israel pode até ser benéfica, não discordo, o problema não é este, e sim a intenção (tresloucada) de mudar a embaixada para Jerusalém. Qualquer um que acompanhe minimamente este conflito sabe que isso significa um "alinhamento". Não discuto aqui se Jerusalém deve ou não pertencer ao Estado judeu, mas que este alinhamento em uma disputa que não nos diz respeito, só trará a inimizade dos árabes.
Bolsonaro diz que iria acabar a polÃtica externa com viez ideológico. Está fazendo a mesma polÃtica do PT só mudou o lado e acrecentou o viez religioso. A realidade vai mostrar que o Brasil não têm a força e poder que ele acha que têm. Trump têm levado os EUA ao rÃdiculo. Lambendo as botas do Putin.
Dentre a ações de Geisel na consolidação de uma diplomacia independente e no intuito de criar condições de mercado interno para uma indústria bélica nacional, deve-se citar o fim do acordo de cooperação militar com os EUA, existente desde o término da II GM e reforçado na primeira década do regime (ditadura) militar. Por aquele acordo, grande parte do material bélico das unidades militares ("do alfinete ao foguete) provinha dos EUA.
Aberração intento de um estrupÃcio!
Por um acaso seria o mesmo Israel que chamou o Brasil marxista do PT de "anão diplomático"?
Nessa ocasião, Israel quase chamou de volta seu embaixador. O ódio do PT contra Israel era visÃvel. A sensação era de que a Esquerda havia terceirizado para os palestinos o término do serviço incompleto do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores da Alemanha.
Digo Celso Amorim e Marco Aurélio Garcia.
Isso ocorreu quando Israel foi atacado por 4000 mÃsseis do Hamas, dirigidos contra áreas civis, e o Governo Dilma, representado por Celso Garcia, negou o direito de Israel defender a vida de seus cidadãos, lançando-se a um contra-ataque. A atitude foi acompanhada pela mÃdia esquerdista; em especial este Jornal, que assumiu a função de braço midiático do grupo terrorista Hamas.
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