Vinícius Torres Freire > Não há cem estatais para vender Voltar
Comente este texto
Leia Mais
A Casa da Moeda, que imprime dinheiro e documentos, é vendável? O.o
Concordo com o autor. Certamente há atividades que podem e devem ser privatizadas, mas não na medida que o senso comum indica. Quem acha que toda empresa pública, dependente ou não dependente, pode ser privatizada, desconhece do assunto. Quem acha que é simples, por desconhecimento, chega a uma resposta simplista. A Administração pública brasileira tem excesso de burocracia, porém o inverso, com base no raciocÃnio simplista, não leva nação alguma a um bom destino.
O samba do jornalista doido. O governo não tem 100 empresas para vender. Não: Tem 137!!! Cada uma com CNPJ, presidente, diretores, superintendentes, gerentes, e conselheiros. Simples: O que não puder vender, fecha. Fica melhor assim? Segue o jogo, presidente!
Wilson, 137 > 100 C.Q.D. Fato!
Não sei se você não entendeu o que o Jornalista esta dizendo, ou se simplesmente os fatos não tem nenhuma relevância para você. Para contradizer uma pesquisa feita pelo jornalista você o desclassifica chamando de "jornalista doido". Isto se chama "fanatismo". Ele não está sendo contra privatizar. Ele está falando da distorção da verdade como forma de fazer propaganda do governo.
Enquanto não se disser quais são as empresas vendaveis, é só discurso.
Pode não haver 100 empresas para vender, mas certamente há 100 empresas para serem encerradas, liquidadas ou incorporadas a outras. A rigor, qualquer atividade econômica que não seja ligada aos setores de energia nuclear e bélico deve estar em mãos privadas. Privatização não é ferramenta de ajuste de contas, mas é a forma correta de entregar à sociedade civil os ativos para que ela faça o que sabe fazer: trabalhar, produzir e gerar riqueza. Chega de Estado na execução da atividade econômica.
Se não entendi, explique o porquê. Releia o que escrevi e reflita sobre minha ponderação. Depois volte aqui e exponha seus argumentos.
"trabalhar, produzir e gerar riqueza"; "entregar a sociedade civil"? Empresário só quer saber de lucro por bolso dele. Se o produto não der lucro não interessa, despede todo mundo, não investe em regiões distantes dos grandes centros, inchando as cidades e despovoando o interior. Imagino se o setor elétrico estivesse 100% na mão privada, se haveria um programa como o "luz para todos" levando eletricidade para os rincões do Brasil.... só para dar um exemplo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não importa a quantidade de empresas estatais. O importante é tirar o Estado da atividade econômica. No Brasil a empresa estatal é incompetente, corrupta e falida. Nossas prioridades de investimento são: saneamento, segurança e educação, que também estão falidas.
A Nuclep é um caso emblemático. Foi construÃda no final dos anos 70 para construir os equipamentos de caldeiraria pesada das usinas nucleares. Apesar do nome, não trabalha com material fÃssil. O detalhe é que os equipamentos de Angra 2 e 3 foram produzidos na Alemanha, e a Nuclep fabricava nos anos 80 a quarta usina (em PeruÃbe provavelmente). Como o investimento nas usinas parou, a empresa deixou há muito tempo de ser estratégica. É só uma grande caldeiraria estatal.
As que não forem privatizadas devem passar por uma avaliação. Podem ser extintas, simplesmente, como a VALEC e a inutilidade do trem-bala, cabide de empregos do PT, bem como muitas outras. A maioria pode levar um choque de eficiência. Muitas poderiam ser transformadas em autarquia, como a CPRM - Serviço Geológico do Brasil, que cuida do mapeamento do território nacional e do mar territorial - Amazonia Azul. É uma das mais importantes e discretas.
Caro Jornalista Foi citada no seu artigo a estatal EPE Essa empresa é responsável pelo planejamento do sistema elétrico nacional, estatal e privado. Ela diz onde, quando e como se deve gerar e transmitir a energia necessária. Quem faria isso em lugar dela? Cada empresário isoladamente? Não comento sobre outras áreas mas é necessário cautela. Aliás, esse nosso novo governo atrapalhado ja devia estar fazendo uma análise séria e técnica, ou o estrago será irreparável.
Prezado Marcos, obrigado por ler a Folha e a coluna. Pois então, acho a EPE imprivatizável, é meio uma agência, não uma empresa. Quanto aos serviços de planejamento, há quem diga que o essencial pode ficar no governo mesmo, entregando mais para o setor privado as iniciativas de expansão _liberalizar o setor quase inteiro.
Um terço da economia sul-coreana e 86% da economia finlandesa estão sob a administração de estatais. O problema das estatais brasileiras é que elas não estão alinhadas com os interesses dos contribuintes porque são pessimamente administradas. Um barreira à venda é que a má administração diminui o valor da estatal a tal ponto que fica inviável investir para recuperar e depois vender. O caso da Cemig é um dos melhores exemplos de como o valor da estatal diminuiu com a má gestão petista.
Solução sensata: arrumar a administração destas empresas. Solução a brasileira: Vender tudo (com o aval da população). Brasil ta de parabéns.
No Whatsapp diz que tem mais de 100, esse artigo é fake news...
Representações ministeriais em todos os estados pra quê se e tudo on line hj, burocracia de gasto e não de boa governança, ampliar parcerias com estados e municÃpios que entende gente e não de deficit como o governo federal. Exceto rj, rs, mg e ro, ou ostros estados estão equilibrados na crise, os municÃpios vem e segurando na escassez de receitas e só o gf e o congresso autoriza despesas de recursos e ainda para os outros entes subnacionais, é piso em cima de piso salarial de diversas categoria
Só existe uma noticia boa pra o contribuinte brasileiro "reduzir o deficit público e perseguir o superávit com redução de despesas e da carga tributária" para tanto pode vender, extinguir, liquidar, reformar admisnistrativamente, demitir pessoal, parar de conceder reajuste, cortar todas as gratificações e penduricalhos. É isso que o povo quer e o governante que fizer será aplaudido. Deixa o povo trabalhar em paz. tv, estatal do trembala
Parabéns pelo artigo VinÃcius! Uma verdadeira aula a respeito do falatório sobre estatais.
Onde está este gigantismo estatal cantando em prosa e verso , então ?? Na verdade só existem BB, CeF , Petrobras , eletrobras . Essa conta não fecha ( gastos com pessoal , funcionários)
Vinicius, gostaria que você explicasse como fica a situação dos funcionários públicos/servidores federais (e/ou estaduais) concursados, com estabilidade, quando uma estatal é vendida. Eles podem ser simplesmente "demitidos" ou continuam recebendo seus proventos do governo? Obrigado.
Rua. Como qualquer empregado de empresa que fecha. Concurso público não é um bilhete premiado que se ganha o direito a um fluxo permanente de dinheiro.
Os funcionários de estatal são em geral celetistas, não tem estatuto de funcionário público.
Até onde eu sei, só podem ser demitidos se os cargos forem extintos. Se um determinado cargo exista em outro órgão, então o funcionário pode ser transferido.
Fala-se as estatais federais possuem 641000 funcionários . Mas só BB , CeF , Petrobras devem ter a metade disso . Então o gasto com folha de pessoal não pode ser 200 -240 bilhões
De onde então vem a Conta de que folha com pessoal e de Rs 200 bilhões ???
Prezado Laerte, obrigado por ler a Folha e a coluna. O gasto com folha de pessoal (salários, benefÃcios e aposentadorias) é de quase R$ 300 bilhões por ano. Mas trata-se da despesa com os servidores da administração, não de estatais.
Não seria sem estatais? Sem estatais compraremos e venderemos carros usados? O ministro é um homem de negócios, sempre foi.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Vinícius Torres Freire > Não há cem estatais para vender Voltar
Comente este texto