João Pereira Coutinho > Na prática a teoria é outra Voltar

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  1. Cloves Oliveira

    O termo "populismo" apareceu pela primeira vez em alguns estados dos EUA para designar fazendeiros, cooperativistas e sindicalistas que no final do Séc. 19 se revoltaram contra o baixo preço dos grãos, condições de trabalho e carência de moeda circulante. A má reputação do nome se deve ao historiador americano Richard Hofstadter que o comparou ao fascismo e embrião do McCarthyismo. Mais tarde Hofstadter reconheceu o próprio erro, mas não impediu que o populismo continuasse com a má reputação.

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  2. José Gomes

    Ótimo texto. Quanto ao populismo, fica apenas uma grande questão: como reconhecê-lo enquanto acontece? Foram Kennedy, Lyndon Jonhson e Obama populistas, ou democratas? E Reagan e Margareth Tatcher? Só acertamos a posteriori. É fácil rotular os adversários políticos de populistas, reduz a discussão à nada. Vence o rótulo.

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  3. José Gomes

    Excelente texto Coutinho. Roma, de fato é um filme delicado e sem juízo de valores, que simplesmente mostra o afeto mútuo entre pessoas independentemente das classes em que se encontram. Já o "Que horas ela volta?" é totalmente panfletário e cheio de estereótipos. Até a paixão do patrão pela filha da empregada tem o caráter de submissão e compra de afeto.

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  4. Patricia Cypriano

    Que pertinentes suas observações! Obrigada por nos lembrar que a plenitude individualista pós-moderna pode não envolver um a realização de um projeto de autonomia calcado nos moldes ideológicos do liberalismo ou do "American dream". Uma vida radicalmente individualista é aquela que é fiel ao que de fato é significativo praquele indivíduo específico, e não aquela que se submete cegamente à ideologia da emancipação, tão característica do nosso zeitgeist.

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  5. Henrique Hermida

    Interessantes reflexões o Sr. Coutinho traz à tona. O populismo é essencialmente ruim? A autonomia é fundamental à felicidade? Contra a corrente predominante de pensamentos, Coutinho nos faz refletir sobre temas essenciais à contemporaneidade. Excelente, como sempre.

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  6. SERGIO RICARDO FERNANDES FONSECA

    O autor não passou de um tema a outro. Simplesmente usou dois temas para tratar do mesmo leitmotiv - o teórico nem sempre anda bem no mundo dos fatos. O populismo é “mau” ou “bom” a depender dos seus resultados, não a priori. A emancipação do indivíduo, como projeto da modernidade, não necessariamente leva à tal “felicidade”. Excelente, como sempre.

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  7. Jose Pinto Siqueira Jr

    "na prática a teoria é outra" - Saudades de Joelmir Beting

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  8. Rogerio Soares

    Não entendi. Talvez por ser ainda muito cedo pra mim, mas me perdi na transição dos populistas para a crítica cinematográfica, parafraseando rolando lero; não capitei vossa mensagem, amado mestre. Ou talvez com esta nova era a gente vai ficar mais bu rr os, afinal, não é qualquer governo que tem uma damares, ou Olavo do cara io como guru da trupi toda, tá ok.

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    1. Guilherme Torres

      Ele costuma fazer mesmo textos enumerando diferentes tópicos (repare no 2.) que não estão necessariamente diretamente conectados, alguns tem 4 ou 5 tópicos. A maioria dos textos são sobre um tema só, mas ele faz vários nesse modelo.

  9. Rogerio Soares

    Não entendi. Talvez por ser ainda muito cedo pra mim, mas me perdi na transição dos populistas para a crítica cinematográfica, parafraseando rolando lero; não capitei vossa mensagem, amado mestre. Ou talvez com esta nova era a gente vai ficar mais bu rr os, afinal, não é qualquer governo que tem uma damares, ou Olavo do cara io como guru da trupi toda, tá ok.

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