Opinião > Serviço público sem cotas Voltar
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As cotas não dizem que somos desiguais - ou que a cor da pele, ancestralidade e fenótipo de uns os torne menos capazes - apenas assume que estamos desiguais por conta de processos históricos e sociais. Devido a discriminação e a dÃvida histórica pretos, pardos e indÃgenas devem ter cotas nas universidades e no serviço público sim! Mesmo o paÃs sendo talvez o mais miscigenado não dá para negar que haja discriminação racial!
Mais cedo ou mais tarde essa questão terá de ser enfrentada. Racialização não cabe num paÃs como o Brasil,com altÃssimo Ãndice de miscigenação, o que considero uma vantagem e prova de avanço na convivência interetnica. O corporativismo tende a se tornar um obstáculo para maiores avanços sociais ! Falo isso discordando radicalmente da visão social do deputado .
se a escravidao nos legou essa clivagem pela cor da pele ela se reproduz em todo o tecido social , produtivo e de Estado ; perguntem ao Barbosa se seu notorio saber tornou-o igual perante outros de pele branca - sua solitaria chegada 'la' confirma a clivagem A iniciativa privada tambem usa e abusa desse critério , senao nao teriamos o obvio : a discriminaçao racial ; quem sabe é quem tem a pele preta
O texto é perfeito. 380 anos de escravidão não deixam impune uma estrutura social, por isso as cotas raciais para o sistema educacional são importantes,. Porém , podemos parar por aÃ.
Em que fui desrespeitoso com quem quer que seja para que meu comentários tenha sido censurado ? O sr dia feliz pode dizer as sandices que quiser e a gente não pode rebater ?
No Brasil o preconceito socio econômico, sempre foi igual ou maior que o racial, que tem se ampliado nestes últimos 5 anos de crise, precisa ser combatido com formulas objetivas. Parabéns pela matéria. OBS creio que este jornal deve criar formulas para que mais gente das classes mais baixas possam ter acesso (online). Principalmente a conteúdos como este, pois ampliaria audiência, assinantes e anunciantes online. Instagram e Whats up e os proprios assinantes podem ser os impulsionadores.
Ações afirmativas podem ser um instrumento inteligente de compensação, pelo Estado, de desigualdades reconhecidamente injustas ocasionadas pelo Estado. Em qualquer área. Falacioso circunscreve-lo ao acesso ao ensino superior, assim como considerar haver algum prejuÃzo à "meritocracia". O que fere a meritocracia é a abissal e notória desigualdade social e racial pretérita em nosso paÃs, não a desigualdade temporariamente adotada para corrigi-la.
Concordo totalmente com o editorial dessa Folha e com os três primeiros comentários. Faço, entretanto um acréscimo: as cotas raciais para as universidades deveriam levar em conta e fazer um cruzamento com a social. Não tem porque, um negro, de classe social elevada e que frequentou boas escolas privadas, ter direito à cota racial. Cota tem que ser Racial/Social.
Só tem direito as cotas os negros que cursaram no mÃnimo os 3 anos do ensino médio integralmente em escolas públicas!
negro de posição social elevada ? Tás brincado.....
Até onde sei é feito esse cruzamento sim. O candidato além de ser negro/pardo tem que mostrar condição social que se encaixe nos critérios.
A ideia de cotas é de fundamento ruim. Só a defende brancos recalcados e populistas, ou negros vitimistas. Na educação, por exemplo, as cotas são o ápice do desastre. Educação significa adaptação social, e esta deve ser aplicada igualmente a todos. No nÃvel superior o Estado daria bolsa à queles economicamente mais carentes, que realmente quisessem estudar ciência, tendo por base o seu desempenho no ensino médio. No serviço público, então, as cotas são insustentáveis.
Bolsa onde? As cotas são exclusivamente para a seleção em universidades públicas! Não há coerência no que foi dito!
Bruno É terrÃvel constatar que existem cidadãos brasileiros que pensem como você. E, muitos, com esse mesmo pensamento obtuso estão ocupando cargos de decisão nesse novo governo.
Não sou negra, mas defendo as cotas raciais na educação. Não é nivelando pela condição social que o acesso do negro ficará garantido. Se brasileiro fosse honesto não seria necessário as 'tribunais' de avaliação dos candidatos. De outro lado, os servidores públicos devem ser escolhidos pela meritocracia, e proibidas quaisquer tipos de cotas (sociais ou raciais), pois a sociedade tem o direito de ter a sua disposição o profissional mais gabaritado.
Ótimo o editorial e, melhor ainda, a iniciativa do Vereador Fernando Holiday. Concursos públicos foram imaginados para que o Estado escolha os melhores profissionais disto não tem nada a ver com a cor da pele. Que o Projeto de Lei seja aprovado e sirva de exemplo para todos os concursos.
Parabéns pelo editorial sensato e fundamentado. A questão da qualidade da educação oferecida aos menos favorecidos deve ter elevada importância para que haja uma melhor qualificação do cidadão. Não pode ser justificativa para imposição de cotas a concursos que primam pela capacidade intelectual do candidato, sob pena de prejudicar a isonomia da avaliação.
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