-
MARIO THOMAS GARFIAS
Eu só espero que o destino do clã seja o mesmo que o do seu predecesor presidencial, o caçador de marajás, Fernando Collor de Melo. E do que parece que poderá vir a ser o de seu guru norte-americano, Donald Trump. Só assim poderíamos ter algo novo sob o sol brasileiro.
-
MARIO THOMAS GARFIAS
O que é surpresa é ver um membro do clã que se vendeu como a mais pura concentração de hormônios masculinos do universo, pedindo auxílio penitente ao STF, que achava que podia fechar apenas com um cabo e um soldado. E esse tal auxílio seria precisamente o reconhecimento do seu direito a proteger-se embaixo da saia do foro privilegiado, privilégio radicalmente vilipendiado pelo clã antes das eleições. Nada novo sob o sol brasileiro.
-
MARIO THOMAS GARFIAS
Não é surpresa, também, porque o chefe do clã era assíduo usufrutuário de benesses do sistema. Recebia auxílio moradia (usando dinheiro público) ao tempo que possuía inúmeras propriedades; contratava como assessora parlamentar (paga com dinheiro público) vendedora de açaí, para servi-lo, junto com o marido, de caseiros de sítio particular; recebeu R$ 33,70 mil para mudar-se do apartamento funcional de deputado para o Palacio Alvorada; por ficar só nestes três exemplos.
-
MARIO THOMAS GARFIAS
Li neste jornal que em apenas 17 dias da instalação do novo governo, já tinha aparecido o motorista (referindo-se a Queiroz e relacionando-o ao motorista do Collor). Ambos candidatos eleitos se elegeram pregando discursos de moralidade e ambos, tratados como off-side pelo imaginário popular, foram desde sempre membros ativos da política tradicional, corrupta, corporativista, elitista e do toma lá dá cá. Assim sendo, não é uma surpresa a descoberta das falcatruas de um membro do clã.
* Apenas para assinantes
comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.