Opinião > Pelo fim da intolerância Voltar
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Alguém cuja cosmovisão condena grupos de pessoas ao sofrimento eterno após a morte está dizendo que devemos ser menos intolerantes.
Cinismo. Essa ministra é uma fundamentalista.
Achei bacana o texto. Mas acrescento que querer impor sua fé, como faz o atual governo com o seu "Deus acima de todos", também é uma forma de intolerância.
A pastora-ministra que diz que " menina veste rosa e menino veste azul" ,preciso dizer mais ? Vem ocupar espaço nobre da Folha pra pregar tolerância......fim dos tempos. Que venha o tal meteoro. Mas desta vez ,por favor ,pulverize o planeta.
Quanta pataquada! Vá praticar sua religião no seu templo! Mostre serviço diminuindo o número de vÃtimas de feminicÃdio, racismo, e homofobia. Dispenso as bençãos, orações, e rituais. Aguardo ações!
É simples afirmar a laicidade estatal. Mais complicado é refletir sobre a legitimidade do cidadão que ocupa um cargo público e, através dele, manifesta sua fé. E não apenas isso, mas exerce funções e atribuições baseadas em sua religião. À sociedade não interessa se o ministro A ou o servidor B tem ou não religião, mas que preste o serviço pela qual é remunerado de forma técnica, e não baseado em fé ou religião. A laicidade não se limita à maquina pública, mas aos seus agentes.
O amor é lindo, o que mata é a falsidade.
A propósito, ministra, dos 87% cristãos citados, a maioria somos nós, católicos, que seus pares adoram desprezar e mostrar uma falsa superioridade. Querem respeito, ministra? Respeitem! Não batam na porta de minha casa e façam "cara de nojo" quando deixo claro que sigo o Catolicismo. E pare de fumar as folhas da sua "goiabeira"! Seu nÃvel de desconexão com a realidade só faz é subir a cada dia.
A ministra deveria deixar de lado a queima das folhinhas de sua "goiabeira", parar de querer crias fatos e olhar para seus "pares religiosos", especialmente pastores, que se fartam em dizer que nós católicos não somos cristãos, que em seus cultos demonizam as religiões de matriz africana, instigando inclusive a violência contra estas, que atacam os espÃritas, etc... A intolerância religiosa, ministra, começa e termina normalmente em seus pares, que mentem serem hoje em dia perseguidos.
O problema das pessoas muito religiosas e que levam a sua fé a sério, caso da maioria dos cristãos evangélicos, islâmicos e judeus ortodoxos, é que as suas verdades são únicas e, por isso, não podem ser questionadas. Quer melhor exemplo de intolerância que este?! As pessoas que não têm fé em nenhuma divindade, em geral, também são fanáticos, por isto continuo um Ateu não praticante.
Parabéns pela resposta!
Ateus militantes, como Richard Dawkins, realmente competem em intolerância somente com os jihadistas. Vejam os franceses esquerdistas, que não permitem que mulheres muçulmanas usem seus trajes tÃpicos!
Sim, se este apelo a tolerância não fosse apenas discurso. Afinal está aà embutido o poder do governante (aquela que já publicou: "agora chegou nossa vez"). Talvez possamos ir além das religiões e ver o que dizem filósofos como Foucault da microfÃsica do poder. A verdadeira tolerância está além de qualquer discurso religioso, cristão ou não.
O mal do fanatismo não é defender ideias O mal é defender a seu modo pessoal de intender E formular esses sentimentos. Suas verdades Cada um de nós tem sua verdade pessoal Achando que o outro não tem nenhuma razão Pois defende uma causa oposta é inimigo Se existe amor não há inimigos há adversários E nos convencemos que as diferenças não têm O lugar central e único que lhe atribuÃmos A única verdade é o amor ou é amar
Como metade da população da Terra é monoteÃsta, em nome da cultura geral, é mister ensinar de que se trata a BÃblia, assim como "O Capital", de Karl Marx, "A Origem das Espécies", explicar de que se trata a Psicanálise, "O Alcorão". Mas há que se ensinar sobre todos de modo objetivo, sem doutrinamento. Sou judeu e conheço mais esses livros e temas do que seus seguidores; inclusive para rebater seus argumentos, o que, modéstia a parte, sei fazer muito bem.
Ministra, por que é que Deus não cura os amputados? Vemos todo tipo de milagre acontecer nas igrejas e templos: cura de cânceres, de doenças incuráveis, de paraplégicos, cegos e inúmeros tipos de males, mas nunca vimos sequer um dedinho amputado ser regenerado pela força da fé. A senhora sabe o motivo?
Além de bom, Deus é justo. Às vezes predomina Seu atributo de bondade, às vezes o de justiça. Nenhum de nós sabe de onde veio e nem para onde vai. Nenhum de nós tem acesso à sua "ficha corrida", aos autos de seus processos. Nenhum de nós tem acesso à programação que vem cumprir na sua jornada. Nem todos vêm a esse mundo para serem lindos e saudáveis. Ninguém vem para cá para ficar para sempre. Este é um mundo para se plantar, e não para colher.Ninguém sabe o real valor de cada ato ou sofrimento.
Ministra, pela tolerância, retire a possibilidade de ensino religioso nas escolas. Fui surpreendido ano passado quando meu filho de 7 anos foi solicitado a fazer um trabalho escolar tendo a bÃblia como base, numa escola supostamente laica. A coincidência era que a professora era evangélica. Acontece que sou ateu e não pretendo incutir fé religiosa em meus filhos. Nesse caso, ele é uma minoria, sendo forçado a seguir uma ideologia da professora e, quiçá, da maioria da turma.
O que teria sido de Richard Dawkins se seu pai não o tivesse deixado ler a BÃblia? Provavelmente, um Zé Ninguém!
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