A incapacidade de propor qualquer alternativa que gere inclusão dos mais pobres, quando se propõe a fazer apenas mais do mesmo, eleger um inimigo (comunismo, esquerda, bolivarianismo...) significa tirar o foco dos problemas reais e assim distrair os que serão imolados! Marx colocou o dedo na ferida, fez a mais brilhante crítica das relações sociais, por isso é odiado por aqueles que querem manter a "ordem" inalterada. A maior parte dos que o criticam nunca leram seus livros.

O essencial do Marxismo é a noção de que a sociedade vive num equilíbrio perverso, abaixo de seu potencial. E esse equilíbrio perverso resulta da divisão entre cada vez menos proprietários dos meios de produção e cada vez mais não proprietários. Embora essa visão original possa hoje ter muitas nuances, uma consequência é a subestimação das vantagens do mercado livre e a superestimação dos benefícios da interferência estatal.

Sem bicho-papão marxista ou teorias conspiratórias. Mas o crente fiel de qualquer modelo ideológico-político considera a prevalência de suas certezas. Vem daí a intransigência cultural transformada em radicalismo intolerante carregado de autoritarismo, que por sua vez, só quer saber de praticar o totalitarismo marxista ou fascista. Assim vai desde sempre.../Claudia F.

Marx acertou quando criticou os erros do capitalismo, pois afinal de contas viveu numa época de extrema pobreza na Europa onde as pessoas viviam e trabalhavam em condições desumanas. O problema é que as soluções que ele propôs não resolviam os problemas, apenas os multiplicava. Um exemplo está aqui do nosso lado na Venezuela. Antes do bolivarianismo o país não era um paraíso, mas depois virou um inferno.

Comunismo e fascismo são duas faces da mesma moeda. Assim como o nazismo alemão manuseou o medo dos bolcheviques, o comunismo hoje manuseia o medo dos fascistas. Comunistas, nazistas e fascistas são farinhas do mesmo saco.

Terroristas existiram e existem. O mensalão existiu. O petrolão existiu. A União Soviética existiu. A Ditadura Norte Coreana existe assim como as ditaduras cubana e venezuelana. Isso nada tem a ver com a impostura de se estar denunciando um “titereiro secreto ditando os rumos dos acontecimentos”. Os dogmas marxistas trazem tragédias e atrasam a marcha da civilização. A isso se chama de marxismo cultural.

Excelente texto. O fato de se ter pessoas com um viés ideológico definido como "esquerda" ( palavra com infinitos significados ) em determinados setores da sociedade não cria uma "entidade do mal" a controlar , ou tentar controlar, o mundo conhecido.. Sobra paranoia e falta lucidez para ver que ninguém controla o mundo dessa maneira. Esse texto trouxe uma lucidez para o tema.

Existe, sim, uma máquina, não tão orgânica quanto proclamam seus detratores, mas uma máquina com algum poder. Consegue, por exemplo, impedir que sejam ouvidos os céticos do aquecimento global antropogênico. No Brasil, a máquina domina acachapantemente o aparato educacional, a ponto de não admitirem qualquer contestação (de dentro do aparato) ao uso do processo de alfabetização para fazer proselitismo político.

Devia explanar sobre Stálin e URSS. De já falar só ré a China e Mao. Devia falar sobre Cuba e os Castro. Devia falar sobre Líbia e Kadafhi. Devia falar sobre a Coreia do Norte. É não dourar uma pílula já conhecida.

Achei seu texto um pouco confuso. De início, pareceu argumentar que realmente existe um projeto marxista de transformação orquestrada da cultura. Depois, deu a entender o contrário — isto é, que, em despeito de haver uma maioria de jornalistas, professores, etc. alinhados à esquerda, não seria possível falar de um projeto orquestrado... Ao fim, pareceu que os conceitos de “marxismo cultural” (aquilo que existe) e “teoria conspiratória” (aquilo que a direita pensa que existe) foram trocados.

O que me surpreende é que na minha concepção estava claro que após a queda do muro de Berlim, do esfacelamento da União Soviética e da prática pela China de um capitalismo estatal selvagem qualquer pessoa que lesse um pouco entenderia que o "perigo comunista" tinha sido definitivamente enterrado. Parece que minha impressão estava totalmente equivocada.

Meu pitaco, as pessoas querem grana e poder. Tanto faz, direita ou esquerda. Genericamente, a direita está disposta a trabalhar p fazer jus ao dinheiro e poder; enqto, a esquerda acha q o fruto do esforço alheio deve ser distribuído pelo governo, contanto q ela esteja no poder. Certa vez vi um provérbio, não sei se é verdade, "se tens um filho q trabalha, deixe-o trabalhar, ele sustentará a família toda"... visão da esquerda.

Não entendi o que a foto do Soros está fazendo no meio do artigo.

parece, isso é totalmente empírico, que quem lê muito e estuda bastante acaba com pensamentos a esquerda da média. isso é bom.

Excelente texto. É como penso. Uma coisa curiosa a notar é que, tempos atrás, era a esquerda a senhora das conspirações contra grupos globais - no caso, as malignas corporações. Agora a direita é tal senhora. A conspiração da esquerda pelo menos tinha uma face clara: corporações que, de fato, agem publicamente no mundo todo visando sobretudo seus interesses financeiros.