João Pereira Coutinho > O amor é uma construção burguesa? Voltar

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  1. Joao Carlos Escosteguy Filho

    Só posso imaginar que o colunista não viu o filme (traindo-se ao falar de "cachorros", no plural, quando havia apenas um...). E também imagino que não entendeu o texto de Zizek. Os sinais de que a relação "amorosa" é pautada por distanciamentos de classe expressos numa hierarquia são evidentes no longa. Pode existir amor genuíno sem igualdade entre as partes?

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  2. SERGIO TIEZZI JR

    O Zizek exala mofo. Ponto. O colunista oxigena o pensamento com suas análises. E seu sarcasmo.

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  3. SERGIO TIEZZI JR

    O Zizek exala mofo. Ponto. O colunista oxigena o pensamento com suas análises. E seu sarcasmo.

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  4. Helano Timbó

    A cada coluna lida, fica difícil escolher qual a melhor. Assim, fico com todas.

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  5. Carlos Eduardo dos Santos

    O amor pode não ser uma construção burguesa, mas, sua forma de representa-lo, com certeza que sim. O articulista ficou tão preocupado com a "leitura ideológica" do filósofo que "esqueceu" que o buraco era mais embaixo. A discussão era sobre um filme, sobre uma representação do mundo, e não sobre o mundo em si. O filósofo pode não ser o melhor crítico de cinema, mas quem leu seu texto obteve vários elementos para interpretar o filme, e não uma "fôrma" como quer o "ansioso" articulista.

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  6. Carlos Eduardo dos Santos

    O amor pode não ser uma construção burguesa, mas, sua forma de representa-lo, com certeza que sim. O articulista ficou tão preocupado com a "leitura ideológica" do filósofo que "esqueceu" que o buraco era mais embaixo. A discussão era sobre um filme, sobre uma representação do mundo, e não sobre o mundo em si. O filósofo pode não ser o melhor crítico de cinema, mas quem leu seu texto obteve vários elementos para interpretar o filme, e não uma "fôrma" como quer o "ansioso" articulista.

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  7. roberto oliveira melo filho

    Se se entender como ideologia a forma de apropriação do mundo, e então a sua própria produção de sentido, afinal, não é isso que está sempre em jogo para o humana? o caráter do termo toma outra dimensão, que não somente a desgastada pelo uso, relacionada a posições políticas recortadas. Podem ser bem mais sutis, quase imperceptíveis. Daí os objetos em questão podem ser visto sob vários espectros, da filosofia à psicanálise, nas substâncias da cultura. E como é tão difícil interpretar culturas.

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  8. ana maria marques

    Sabe o que faltou a Cleo? Educação formal. Se ela tivesse frequentado algum curso profissionalizante, ela não seria empregada doméstica, seria professora, enfermeira, ou algo semelhante. Quando todos tiverem acesso à educação formal, vai desaparecer o serviço doméstico, cada um vai limpar sua própria casa. O capitalismo só será inclusivo por meio da educação. Não é questão de ideologia, é administrar bem os recursos.

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  9. OSWALDO COIMBRA DE OLIVEIRA

    O doutor pela universidade católica portuguesa (quanto brilho neste título!) transforma Slavoj Zizek num idiota para poder tentar mostrar a inteligência e a cultura filosófica que lhe faltam. Mas quem dá importância a esta dramática falta de modéstia intelectual. Alguém imagina Zizek arrancando os cabelos de raiva e frustração pelo que o doutor pela universidade católica portuguesa pensa e escreve? Ou Marx incomodado no seu túmulo por aquilo que esta sumidade não conseguiu entender?

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  10. Luís Cruz

    Superficial a crítica ao filósofo, cujas conclusões parecem ao menos plausíveis, enquanto as do articulista traduzem mera birra ideológica, crítica pela crítica.

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  11. MARIA STELA C MORATO

    Roma é um pastiche de cliches. Extemporânio.

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  12. MARIA STELA C MORATO

    Roma é um pastiche de cliches. Extemporânio.

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  13. Waldo Assahi

    Finalizo... Claro, quem não quiser ver estas questões no filme, ou achar que são irrelevantes, está no seu direito. Mas elas estão lá. Se é verdade que, como diz Coutinho, Roma é um "filme que abandona os clichês ideológicos das 'relações de classe'”, não abandona, contudo a disposição de traçar um retrato menos estereotipado das mesnas questões.

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  14. Waldo Assahi

    Continuo.... Mas,isto não significa que não haja uma crítica possível, tudo depende de quem vê. Crítica "realista" não panfletária, porque tudo parece natural, tanto a ordem que o patrão dá à empregada para limpar a sujeira do cão, quanto a disposição sincera da patroa de acompanhá-la no pré-natal. é natural que todos os pobres do filme sejam visivelmente indígenas, enquanto os patrões, médicos etc sejam brancos. Há ali, como Nabuco previu aqui, o prolongamento "suave" da velha situação colonial

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  15. Waldo Assahi

    Joaquim Nabuco escreveu: "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil". Profetizava o quanto os negros, mesmo libertos, mesmo em outro sistema político, ainda continuariam ocupando o mesmo papel social. Nabuco particularmente entendia que as relações servis não impedem que surjam afeições verdadeiras entre as partes. "Roma" fala de algo parecido, das intrincadas relações afetivas que ocorrem nas famílias, entre os amantes e nas relações servis.

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  16. André Lucas Maia de Brito

    Eis o problema de submeter sempre o mundo a um modelo teórico e moral pré-concebido que não guarde nenhuma relação com a realidade: Do ponto de vista estético só tem valor aquilo que contribui com a causa, do ponto de vista da observação dos indivíduos, só é virtuoso e inteligente aquele que é "consciente" sobre aquilo que a ideologia preconiza e, por fim, só é um bom teórico aquele que consegue interpretar bem o "texto sagrado" e, malabaristicamente, encontrar correlações com os fatos.

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  17. André Lucas Maia de Brito

    Eis o problema de submeter sempre o mundo a um modelo teórico e moral pré-concebido que não guarde nenhuma relação com a realidade: Do ponto de vista estético só tem valor aquilo que contribui com a causa, do ponto de vista da observação dos indivíduos, só é virtuoso e inteligente aquele que é "consciente" sobre aquilo que a ideologia preconiza e, por fim, só é um bom teórico aquele que consegue interpretar bem o "texto sagrado" e, malabaristicamente, encontrar correlações com os fatos.

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  18. PAULO ROBERTO FERNANDES

    Toda a ideologia, seja de direita, de esquerda ou seja lá da onde, é profundamente nociva. Por que? Porque subtrai do indivíduo seu senso crítico. E pior, o coloca a mercê dos manipuladores de consciência. Todo o adepto de ideologia é cheio de convicções mas pobre em argumentos, porque não tem vivências daquilo que prega, simplesmente repete o que ouviu. E pior ainda, tem pela doutrina apego emocional, o que o torna impermeável.

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  19. PAULO ROBERTO FERNANDES

    Toda a ideologia, seja de direita, de esquerda ou seja lá da onde, é profundamente nociva. Por que? Porque subtrai do indivíduo seu senso crítico. E pior, o coloca a mercê dos manipuladores de consciência. Todo o adepto de ideologia é cheio de convicções mas pobre em argumentos, porque não tem vivências daquilo que prega, simplesmente repete o que ouviu. E pior ainda, tem pela doutrina apego emocional, o que o torna impermeável.

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