Hélio Schwartsman > Sirenes que não soam Voltar
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Somos zero em avaliação de riscos, um exemplo recente além de Brumadinho, o presidente eleito!!!OH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Um canto à ignorância o texto do Helio. Qualquer pessoa razoavelmente informada sabe que temos condições de avaliar e prever esse tipo de risco. Os dirigentes da Vale não acreditavam coisa nenhuma, simplesmente era mais barato fazer de conta. Os mortos e danificados? ora, danem-se os mortos, quem liga pra eles!? E o Helio continua com seu papo de barzinho FFLCH...
Não deveria ser necessário ocorrerem tragédias humanas e ambientais para que o monitoramento e a mitigação dos riscos seja práticas cotidianas.
A preocupação com a segurança é uma caracterÃstica de nações culturalmente mais desenvolvidas. Nos Estados Unidos há limites de pessoas em recintos públicos. Lojas, restaurantes, cinemas, teatros. Os limites constam em placas afixadas na entrada. “Não existem paÃses subdesenvolvidos. Existe paÃses sub-administrados”. Peter Drucker.
A dificuldade de avaliar riscos é que é uma atividade penosa que vai de encontro a natureza humana. Isso porque o gerenciamento de risco foca no negativo, ou seja ameaças ou fracasso em vez de oportunidade e sucesso. O gerenciamento de riscos não é o mesmo que compliance, ou seja, não basta elaborar uma série de regras esperando que as pessoas irão cumpri-las. Os melhores sistemas de gerenciamento de risco são aqueles onde os responsáveis os levam a sério mesmo nos dias ensolarados e sem nuvens.
Espero que as sirenes soem. A dos carros de polÃcia para que prendam os responsáveis deste evento e do de Mariana. Que soem como alerta de que o discurso do atual governo e as atitudes danosas dos anteriores, sejam revistos. Que soe para colocar algum juizo na cabeça de quem nada vê além de cifrões. Que soe para que entendamos que a Vale deu prejuÃzo para o paÃs e muito, nos últimos anos, mas ela ficou com os lucros.
A exploração de minério de ferro em Minas é bem antiga. Por que só agora as barragens de rejeito estão rompendo? Talvez a continuidade da extração tenha exigido um progressivo aumento na altura e muitas outras estejam no limite.
O presidente ainda deve achar que flexibilizar é o caminho....bem como seu ministro...olha aà o resultado .
Infelizmente a "vida útil" das tragédias dura enquanto a mÃdia publicar a respeito . Depois , tudo volta ao normal - ou seja- ficamos à espera da próxima tragédia .
Até que enfim ouço um comentário sobre a obviedade ululante de que os gestores da empresa ignoraram por completo o risco de rompimento ao colocar o refeitório no caminho dos detritos em eventual rompimento. Configura-se aà o clássico dolo eventual da doutrina jurÃdica , mais conhecido como f....-se o risco e as outras pessoas. Parabéns Helio por dizer o que ninguém quer falar.
Observação totalmente inútil, seja porque é algo que todos já estão carecas de saber, seja porque ninguém 'aprenderá', ou melhor, dará importância, e e nem será punido, pela excessiva benevolência da justiça para quem pode pagar até o esgotamento dos recursos, quando então o processo já terá caducado
Parece-me que os lucros para os acionistas durante anos esteve acima da “Gestão de Risco”. Tenho certeza que se fosse construÃda essa barragem em outro paÃs, seria bem diferente... Sinto por mais essa tragédia para a população de MG e do Brasil!
A localização do refeitório e da sede deveria ser objeto de investigação, poderia haver aà negligência da Vale. Análises de prevenção de acidentes estudam os piores cenários e levam a escolhas q eliminem riscos. É preciso ver se técnicos poderiam prever o caminho da lama, em função da topografia da região. Nas fotos do acidente, vemos o caminho da lama, e áreas vizinhas verdes, intocadas. Talvez áreas mais altas, onde seria pais seguro construir os prédios.
Helio, esta é uma questão muito importante. Recomendo os livros de Roger Pielke Jr.
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