Perfeito. O próprio TCU soltou um relatório em que afirma que o número de fiscais não chega a 20% do necessário. Ou seja, só se fala das despesas geradas pelo funcionalismo, mas quando falta fiscalização, os prejuízos são infinitamente maiores.

Seu Bragon, onde estavam os fiscais responsáveis pela fiscalização e licenciamento da barragem? Já foram presos? Foram pelo menos identificados?

Parabéns Ranier! Ótimo texto.

Ranier, não falta fiscalização. No caso, deve ter havido muita fiscalização e também muita enrolação. O que falta é punição exemplar num caso destes. Veja-se o caso anterior (Mariana), nada de punição. Veja-se o caso da Boate Kiss que no último final de semana completou 6 anos e não tem ninguém punido. Isto tudo serve de exemplo. Exemplo de impunidade.

...não podemos esquecer o ditado; 'que é pelo dedo que se conhece o gingante", qualquer 'raça' de gigante.

Gente, esses articulistas usam todo pretexto para atacar o novo governo, nem um mês no poder, até uma tragedia como esta agora, comparando-a a uma multa por pesca não autorizada. Falta de vergonha e excesso de parcialidade

Se os fiscais só querem extorquir as empresas, por que será que elas não os denunciam? Sabemos que muitas vezes existe conluio entre as partes acima. E no fim, quem leva a pior é a população brasileira.

Brumadinho desmonta o falatório leviano de que o petismo tem o monopólio da defesa do meio ambiente. O desastre de Mariana aconteceu com Dilma no governo federal e Pimentel no estadual. Em dezembro, nos últimos dias de seu governo, Pimentel deu aval para ampliação de duas minas em Brumadinho exatamente no entorno do Parque Estadual do Rola Moça, área de preservação e fonte de distribuição de fornecimento de água em Belo Horizonte. Absurdo predatório que passou batido... /Claudia F.

Pelo contrário, Brumadinho reforçou as críticas sobre a farra dos fiscais, porque demonstrou que eles foram omissos para tentar evitar a tragédia. A reclamação contra o nosso sistema de fiscalização é que ele, além de corrompido em muitos casos, é ineficiente, caro e muitas vezes mira apenas o lado da arrecadação. Ninguém disputa o papel do governo como regrador e fiscalisador das atividades produtivas, mas está longe de inspirar confiança do ponto de vista de competência e moralidade.

Penso que o articulista nunca esteve em frente a um fiscal cujo único objetivo é a extorsão, coisa muito comum para as empresas. Fique claro que as fiscalizações podem e devem ocorrer com rigor, para que as leis sejam cumpridas para o bem da sociedade, porém não é o que acontece na realidade.