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Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth
Ilusão. Previdência resolve menos de 10% do problema macroeconômico de desemprego. A questão é demanda agregada pelo trabalho brasileiro: câmbio e juro. Economia é ciência exata. Seus dois grandes mestres, Smith e Keynes, eram matemáticos. O que aconteceria com a demanda agregada se o câmbio tivesse nível de competitividade econômica internacional de R$9 e o juro Selic fosse honesto e moderado de 2%? Qual seria a taxa de crescimento, o nível do desemprego e a poupança fiscal neste cenário?
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marcio mira
Ora, é só negociar com a oposição. A oposição está lá porque não aceitaram a agenda desse governo e representam eleitores que não aceitam. Votar alegremente com o governo significa trair esses eleitores. Então é negociar. Assim é a democracia. Acho que o colunista não precisa ser lembrado disso.
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Jadir Abel
Muitos candidatos, da oposição, para não dizer todos, foram eleitos por pessoas que mal sabem o significado de "democracia", de capitalismo, de controle de natalidade. Todos (esclarecidos) temos ciência da urgência dessa reforma e, a oposição, que até anos recentes, era Governo, não fez M nenhuma e agora será "oposição" só por ser "oposição". E dá-lhe 27 milhões de desempregados.
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Ricardo Knudsen
José Cláudio, o crescimento das despesas pouco tem a ver com o envelhecimento populacional. Você não deve ver as despesas para julgar isso, pois elas dependem de vários fatores, p. Ex., a renda média. Você deve ver o número de benefícios (ou seja, de pessoas). O aumento do número de aposentados este ano foi de apenas 1,7%,. Essa taxa vem caindo, justamente pq o processo de incorporação das mulheres à PEA quase se encerrou no século passado. Se envelhecimento fosse o principal, essa taxa subiria.
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Ricardo Knudsen
José Cláudio, sua informação de q as despesas do RGPS crescem 6% aa está errada. Eu informei os crescimentos em 2018 e 2015, que foram de 2,3% e 1,1%. Os dados são do site da Secretaria da Previdência. A Folha não me permite colar o link, mas basta digitar no Google - Resultado do RGPS. No arquivo de Dezembro de 2018, pag. 18, estão os balanços do RGPS para 2017 e 2018. Na última coluna, item 3, mostra-se a variação das despesas, de 2,3%. Onde estão seus dados?
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José Cardoso
A fonte é essa mesma. Pegue por exemplo as despesas de 2002: 88bi. Atualize pelo IPCA até 2018. (Para isso multiplique (1 + IPCA(2003)/100)* (1 + IPCA(2004)/100)*... (1 + IPCA(2018)/100)). Dá 221.2bi. Agora divida 594/221, (594 bi = despesas 2018) Resultado = 2,69. Eleve isso a (1/16) (16 é o número de anos). Você obtém o crescimento médio = 6.3%.
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CARLOS HENRIQUE VIANNA PEREIRA
Por que será que este e outros articulistas que batem na tecla da reforma da Previdência insistentemente raramente ou nunca escrevem sobre: 1.Reforma da Previdência dos militares 2.Cobrança coercitiva e agressiva dos devedores da Previdência, grandes empresas em geral. 3.Reforma Fiscal, subindo a alíquota do IR dos que ganham mais, a exemplo dos países do 1º mundo 4. Redução dos salários e outros privilégios da nomenklatura de altos funcionários dos 2 Poderes. Judiciário e Legislativo.
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Ricardo Knudsen
Outra falácia contra RGPS (previdencia para o setor privado) é de q seus gastos crescem 6% aa, devido ao envelhecimento populacional. Em 2018, os gastos cresceram apenas 2,3%, e só 1,1% em 2015. Parte do alto crescimento dos gastos em 2016 e 2017 se deu pela própria ameaça de reforma, q fez as pessoas adiantarem suas aposentadorias. O estoque de aposentadorias adiantáveis deve ter caido, fazendo a taxa de crescimento dos gastos cair. Mas Temer piorou o deficit com o panico que provocou.
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Ricardo Knudsen
José Cláudio, o crescimento das despesas pouco tem a ver com o envelhecimento populacional. Você não deve ver as despesas para julgar isso, pois elas dependem de vários fatores, p. Ex., a renda média. Você deve ver o número de benefícios (ou seja, de pessoas). O aumento do número de aposentados este ano foi de apenas 1,7%,. Essa taxa vem caindo, justamente pq o processo de incorporação das mulheres à PEA quase se encerrou no século passado. Se envelhecimento fosse o principal, essa taxa subiria.
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Ricardo Knudsen
José Cláudio, sua informação de q as despesas do RGPS crescem 6% aa está errada. Eu informei os crescimentos em 2018 e 2015, que foram de 2,3% e 1,1%. Os dados são do site da Secretaria da Previdência. A Folha não me permite colar o link, mas basta digitar no Google - Resultado do RGPS. No arquivo de Dezembro de 2018, pag. 18, estão os balanços do RGPS para 2017 e 2018. Na última coluna, item 3, mostra-se a variação das despesas, de 2,3%. Onde estão seus dados?
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José Cardoso
Crescem em média 6% ao ano em valor real desde 2003 (quando começa a série disponível no site do INSS). O que está coerente com a soma do crescimento da população de idosos (fruto da explosão demográfica dos anos 50 e 60 e do aumento da longevidade) e do aumento da participação feminina no mercado de trabalho.
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Ricardo Knudsen
Na campanha Bolsonaro prometeu criar 10 milhões de empregos. Se ocorrer, fará com q o RGPS urbano volte a ser superavitário, não é necessário nem justo reforma-lo. O fator previdenciário reduz o valor das aposentadorias ditas precoces, mais do q seria atuarialmente justo. Como resultado, a aposentadoria dita precoce custa menos do q a de quem se aposenta aos 65 anos e 35 de contribuição. Ver artigo de Luis E. Afonso, Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.
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José Cardoso
Investimento estrangeiro para financiar a dívida pública nos torna mais vulneráveis a choques especulativos. Além de levar a uma apreciação do real, diminuindo a competitividade de nossas empresas. Melhor ter credores nacionais, e melhor ainda caminhar a longo prazo para não ter credor nenhum, o que a reforma ajuda.
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Ricardo Knudsen
A reforma do RGPS terá efeito pífio ao longo do governo Bolsonaro, seriam menos de R$ 20 bi aa, mas com efeitos negativos sociais e sobre o consumo, q anularão parte da econômia. Segundo estimativas do governo Temer, fraudes no INSS consomem R$ 50 bi aa, mais q o dobro da economia da reforma da Previdência. Já o aumento do nível de emprego traria equilíbrio ou superávit ao RGPS urbano, como ocorria até 2015, reforma-lo é ideologia e desejo de dar a previdência aos bancos privados.
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Ricardo Knudsen
Canzian é mesmo um manipulador. A carga tributária subiu de 24% do PIB em 1989, a 32% em 2002. A partir daí, manteve-se praticamente constante. Até o governo Dilma, havia superavits primários, é falso q a carga aumentou para financiar rombos crescentes. Boa parte do rombo vem da queda das contribuições previdenciárias, devido ao crescimento do desemprego de 6% a 12%. Sem queda do desemprego, haverá deficit. Quem faz diagnósticos errados, dificilmente acha as soluções.
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