Comente*

* Apenas para assinantes

comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

  1. Eduardo Giuliani - GiulianiGrowth

    Ilusão. Previdência resolve menos de 10% do problema macroeconômico de desemprego. A questão é demanda agregada pelo trabalho brasileiro: câmbio e juro. Economia é ciência exata. Seus dois grandes mestres, Smith e Keynes, eram matemáticos. O que aconteceria com a demanda agregada se o câmbio tivesse nível de competitividade econômica internacional de R$9 e o juro Selic fosse honesto e moderado de 2%? Qual seria a taxa de crescimento, o nível do desemprego e a poupança fiscal neste cenário?

    Responda
  2. marcio mira

    Ora, é só negociar com a oposição. A oposição está lá porque não aceitaram a agenda desse governo e representam eleitores que não aceitam. Votar alegremente com o governo significa trair esses eleitores. Então é negociar. Assim é a democracia. Acho que o colunista não precisa ser lembrado disso.

    Responda
    1. Jadir Abel

      Muitos candidatos, da oposição, para não dizer todos, foram eleitos por pessoas que mal sabem o significado de "democracia", de capitalismo, de controle de natalidade. Todos (esclarecidos) temos ciência da urgência dessa reforma e, a oposição, que até anos recentes, era Governo, não fez M nenhuma e agora será "oposição" só por ser "oposição". E dá-lhe 27 milhões de desempregados.

  3. Ricardo Knudsen

    José Cláudio, o crescimento das despesas pouco tem a ver com o envelhecimento populacional. Você não deve ver as despesas para julgar isso, pois elas dependem de vários fatores, p. Ex., a renda média. Você deve ver o número de benefícios (ou seja, de pessoas). O aumento do número de aposentados este ano foi de apenas 1,7%,. Essa taxa vem caindo, justamente pq o processo de incorporação das mulheres à PEA quase se encerrou no século passado. Se envelhecimento fosse o principal, essa taxa subiria.

    Responda
  4. Ricardo Knudsen

    José Cláudio, sua informação de q as despesas do RGPS crescem 6% aa está errada. Eu informei os crescimentos em 2018 e 2015, que foram de 2,3% e 1,1%. Os dados são do site da Secretaria da Previdência. A Folha não me permite colar o link, mas basta digitar no Google - Resultado do RGPS. No arquivo de Dezembro de 2018, pag. 18, estão os balanços do RGPS para 2017 e 2018. Na última coluna, item 3, mostra-se a variação das despesas, de 2,3%. Onde estão seus dados?

    Responda
    1. José Cardoso

      A fonte é essa mesma. Pegue por exemplo as despesas de 2002: 88bi. Atualize pelo IPCA até 2018. (Para isso multiplique (1 + IPCA(2003)/100)* (1 + IPCA(2004)/100)*... (1 + IPCA(2018)/100)). Dá 221.2bi. Agora divida 594/221, (594 bi = despesas 2018) Resultado = 2,69. Eleve isso a (1/16) (16 é o número de anos). Você obtém o crescimento médio = 6.3%.

  5. CARLOS HENRIQUE VIANNA PEREIRA

    Por que será que este e outros articulistas que batem na tecla da reforma da Previdência insistentemente raramente ou nunca escrevem sobre: 1.Reforma da Previdência dos militares 2.Cobrança coercitiva e agressiva dos devedores da Previdência, grandes empresas em geral. 3.Reforma Fiscal, subindo a alíquota do IR dos que ganham mais, a exemplo dos países do 1º mundo 4. Redução dos salários e outros privilégios da nomenklatura de altos funcionários dos 2 Poderes. Judiciário e Legislativo.

    Responda
    1. marcio mira

      Esqueceu a auditoria da dívida publica. Mas disse bem. Afinal quem sabe a oposição não quer discutir isso?

    2. Osnir Watanabe

      Talvez porque os jornalistas tem medo do morto retornar das catacumbas Frias dos porões

  6. Ricardo Knudsen

    Outra falácia contra RGPS (previdencia para o setor privado) é de q seus gastos crescem 6% aa, devido ao envelhecimento populacional. Em 2018, os gastos cresceram apenas 2,3%, e só 1,1% em 2015. Parte do alto crescimento dos gastos em 2016 e 2017 se deu pela própria ameaça de reforma, q fez as pessoas adiantarem suas aposentadorias. O estoque de aposentadorias “adiantáveis” deve ter caido, fazendo a taxa de crescimento dos gastos cair. Mas Temer piorou o deficit com o panico que provocou.

    Responda
    1. Ricardo Knudsen

      José Cláudio, o crescimento das despesas pouco tem a ver com o envelhecimento populacional. Você não deve ver as despesas para julgar isso, pois elas dependem de vários fatores, p. Ex., a renda média. Você deve ver o número de benefícios (ou seja, de pessoas). O aumento do número de aposentados este ano foi de apenas 1,7%,. Essa taxa vem caindo, justamente pq o processo de incorporação das mulheres à PEA quase se encerrou no século passado. Se envelhecimento fosse o principal, essa taxa subiria.

    2. Ricardo Knudsen

      José Cláudio, sua informação de q as despesas do RGPS crescem 6% aa está errada. Eu informei os crescimentos em 2018 e 2015, que foram de 2,3% e 1,1%. Os dados são do site da Secretaria da Previdência. A Folha não me permite colar o link, mas basta digitar no Google - Resultado do RGPS. No arquivo de Dezembro de 2018, pag. 18, estão os balanços do RGPS para 2017 e 2018. Na última coluna, item 3, mostra-se a variação das despesas, de 2,3%. Onde estão seus dados?

    3. José Cardoso

      Crescem em média 6% ao ano em valor real desde 2003 (quando começa a série disponível no site do INSS). O que está coerente com a soma do crescimento da população de idosos (fruto da explosão demográfica dos anos 50 e 60 e do aumento da longevidade) e do aumento da participação feminina no mercado de trabalho.

  7. Ricardo Knudsen

    Na campanha Bolsonaro prometeu criar 10 milhões de empregos. Se ocorrer, fará com q o RGPS urbano volte a ser superavitário, não é necessário nem justo reforma-lo. O fator previdenciário reduz o valor das aposentadorias ditas precoces, mais do q seria atuarialmente justo. Como resultado, a aposentadoria dita precoce custa menos do q a de quem se aposenta aos 65 anos e 35 de contribuição. Ver artigo de Luis E. Afonso, Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.

    Responda
  8. José Cardoso

    Investimento estrangeiro para financiar a dívida pública nos torna mais vulneráveis a choques especulativos. Além de levar a uma apreciação do real, diminuindo a competitividade de nossas empresas. Melhor ter credores nacionais, e melhor ainda caminhar a longo prazo para não ter credor nenhum, o que a reforma ajuda.

    Responda
  9. Ricardo Knudsen

    A reforma do RGPS terá efeito pífio ao longo do governo Bolsonaro, seriam menos de R$ 20 bi aa, mas com efeitos negativos sociais e sobre o consumo, q anularão parte da econômia. Segundo estimativas do governo Temer, fraudes no INSS consomem R$ 50 bi aa, mais q o dobro da economia da reforma da Previdência. Já o aumento do nível de emprego traria equilíbrio ou superávit ao RGPS urbano, como ocorria até 2015, reforma-lo é ideologia e desejo de dar a previdência aos bancos privados.

    Responda
  10. Ricardo Knudsen

    Canzian é mesmo um manipulador. A carga tributária subiu de 24% do PIB em 1989, a 32% em 2002. A partir daí, manteve-se praticamente constante. Até o governo Dilma, havia superavits primários, é falso q a carga aumentou para financiar rombos crescentes. Boa parte do rombo vem da queda das contribuições previdenciárias, devido ao crescimento do desemprego de 6% a 12%. Sem queda do desemprego, haverá deficit. Quem faz diagnósticos errados, dificilmente acha as soluções.

    Responda