Opinião > Futuro robótico Voltar
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er humano ganha seu significado pelo trabalho que até o momento só ele é capaz de realizar,na paz ou na guerra.Ao ser substituÃdo por robôs mais inteligentes e que aprendem mais rápido e sem reclamação,perde esta fonte de significado.Tem que achar outra..E a ficção do mundo ser governado por robôs pode tornar-se realidade na qual o humano fique relegado à s mesmas condições que hoje são estabelecidas para as baleias e outros mamÃferos.
A solução para o problema da robotização em detrimento da mão de obra humana está no campo.
É ingênuo pensar que aqueles que controlam as máquinas (meios de produção) pretendam socializar o valor. O Ascenso de governos autoritário e o crescimento de uma direita renovada em escala planetária, mostram que a saÃda pretendida pelo capital é malthusiana, querem exterminar os pobres,que,não serão "úteis " como força de trabalho e muito menos como consumidores!
Esse é só um dos temas onde Yuval Harari discorre muito bem.
Não é atoa que eles já fazem protesto em frente a sede do Patão Amarelo como em 13/03/16
Mutatis mutandis, estamos experimentando as mesmas dores da revolução industrial na Inglaterra no passado
Quero ver um robô que coloque um forro de gesso e depois aplique e lixe a massa corrida. Outro que descubra onde está o mau contato que deixa parte da casa sem luz, sendo que os conduÃtes entupidos não permitem a passagem do passa fio.
Já existem casas montadas por impressoras 3D onde todas as fiações e canalisações estão embutidas... 3 dias para a montagem/construção e a entrega das chaves...
Se não houver um contingente com renda necessária para consumir, esses robôs vão produzir o quê pra quem?
As novas tecnologias vão sendo utilizadas em larga escala para reduzir custos e ampliar o controle sobre as pessoas, as atividades vão entrando em rÃgidas rotinas que se resumem em apertar botões com salários menores. Além da questão econômica, se as pessoas não se dedicarem a atividades especiais como a leitura e estudos sobre o significado da vida acabarão emburrecendo, perdendo o foco e a capacidade de pensar com clareza. Os zumbis do século 21.
É o desafio que a sociedade atual parece não estar pronta para operar
Comecei a ler o decantado livro de Yuval Harari. Parei na terceira página, tal a quantidade de disparates em antropologia. Friederich Engels, parceiro de Max, racionalmente, vaticinou o fim do Capitalismo, pelas crises cÃclicas decorrentes das queda de consumo de manufaturas de valor crescente, com poder de compra decrescente para maximização da extração da mais-valia capitalista. .
Para não morrer, o Capitalismo se reinventou com Henry Ford, que produziu um carro tão barato, e pagou salários tão altos que seus operários pudessem comprar. Foi ele, e não o programa Guerra nas Estrelas do Regan, baseado no Longo Telegrama de George Kenan, que colapsou a União Soviética. Se não houver mais salários, o Capitalismo vai viver do que? Vai se reinventar, repetindo Ford e transformando salários em Renda MÃnima.
Depende de como é formulado o Programa HercÃlio. Se a renda mÃnima remunera trabalho em arte, literatura, poesia, esportes, trabalhos pela coletividade, não remunera o desocupado. Se você planta um jardim, não é desocupado. Domênico de Masi, fala do ócio criativo. O Pensamento Grego é filho do ócio. E a ciência na Renascença e na Pós Renascença era feita de forma não profissional. Lineu, Fermat, Pascal, etc. etc.
Renda mÃnima é positivo, mas isso ignora a revolta dos perdedores e o efeito cérebro desocupado em bilhões de pessoas. A virada do capitalismo no século XIX para o XX foi época de revoltas e revoluções, o capitalismo foi domesticado a força. Com jornada de trabalho menor mas sem liberdade os russos se dedicaram a consumir vodca.
Em lugar de Kenan, leia-se Kennan.
Em lugar de Regan, leia-se Reagan.
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