Opinião > Ímpeto reformista Voltar
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Na minha modesta e humilde opinião a equipe econômica de Paulo Guedes deveria em primeiro lugar focar em baixar impostos onde a perca com a arrecadação seria compensada com o volume mais alto no aumento do consumo, ou seja, na atividade da economia depois pensar em taxar dividendos para compensar a perca dos tributos.
O SuperInepto veio com ideia Superinepta. O correto é reduzir impostos que incidem sobre o faturamento (Pis, Cofins, Ipi, Icms, Isso). Reduzindo estes impostos os preços serão reduzidos e aumentará a demanda agregada e o consumo. Imposto sobre renda é bem vindo porque o empresário paga quando está tendo lucro, mas não paga quando tem prejuÃzo. O governo é sócio honesto neste imposto. Não o é nos impostos sobre vendas.
Como essa FSP gosta de fazer ilações para induzir seus assinantes e leitores a hipóteses mirabolantes. Fazer análise crÃtica dos fatos e papel do jornalismo, fazer especulação é querer roubar a cena.
A gente sabe que tudo ainda é especulação. Mas o Guedes as vezes me passa a impressão que está trabalhando apenas para seu grupo, ou seja, os ricos e poderosos. E o povo, em frase atribuÃda à ministra Zélia, é só um detalhe.
Hoje o assalariado paga mais impostos que um PJ para o mesmo rendimento bruto. Por qualquer critério de justiça isso deveria ser corrigido. O risco é o aumento da sonegação, pois a ideia que fundamenta as baixas alÃquotas dos PJ e MEI's é justamente incentivá-los à formalidade.
O tempo da transição e planejamento já se foi, o novo Congresso assumiu e agora é hora de ação!!!
Se for feita como anunciada, a mudança será desastrosa para MEIs e MEs, pois os pequenos empresários na prática terão aumento considerável nos seus tributos, enquanto as grandes empresas terão redução. Aguardo a reação de entidades que trabalhem pelos pequenos empreendedores, ainda não vi nenhuma.
A resposta dos acionistas é um risco concreto, a cultura do paÃs é preservar a riqueza pessoal mesmo a custos sociais altos nas empresas, empresário aqui não quebra, só empresas, a conta é sempre do trabalhador. Muitos não gostam que se diga isso, mas na lava jato o padrão de preservar fortunas pessoais e conta para o trabalhador se repetiu.
A mitologia sobre impostos no Brasil é medonha. Nossa carga tributária está longe de ser a maior do mundo. Tão pouco é verdade que só os ricos sonegam. Alguns dos impostos cobrados, como o IPTU, são ridiculamente baixos quando comparados com outros paÃses. Se vivesse nos EUA meu IPTU seria de R$8.000,00 ao ano, mas a prefeitura cobra apenas R$1.500,00. Outro mito é que o Estado não dá nada em troca; dos 35% arrecadados do PIB, apenas 19,3% sobram depois de pagar pensões e aposentadorias.
As reformas privilegiam o capital em detrimento ao trabalho. No mundo inteiro foram implementadas e olha o quadro de esgarçamento social violento. Antigamente a esperança de um mundo novo de igualdade plena trazia certa descompressão. Agora não, é o velho quadra robesniano da guerra geral de todos contra todos que torna necessário a atuação de governos autoritários, mesmo que acobertados por um certo viés democrático representativo. Estamos no fim de novo E la nave vá run to nowere.
Coletes Amarelos, catalães, IRA, ELN, milÃcias brasileiras, Camorra, nazismo europeu, negros americanos, serials killers, tráfico de armas e drogas, consequências das reformas , Troica europeia e nacionalismos imperialistas.
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