Hélio Schwartsman > Trevas cristãs Voltar
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Hélio, em tempo: a maioria não votou no Messias, vulgo Jair! Mais ou menos um terço dos eleitores, portanto uma minoria “ iluminada”.
"Eles se referem a mim como um bárbaro sem instrução. Sim, somos bárbaros. Queremos ser bárbaros, é um tÃtulo de honra para nós. Nós rejuvenesceremos o mundo. Este mundo está perto do fim". - Rauschning, Hitler fala, p. 87 - Vemos que Hitler considerava-se uma pessoa que veio libertar o mundo das "trevas" da moral judaico-cristã.
“A providência ordenou que eu fosse o maior libertador da humanidade. Estou libertando o homem das restrições de uma inteligência que se encarregou da auto-mortificação suja e degradante de uma falsa visão chamada consciência e moralidade, e das exigências de uma liberdade e independência que só uns poucos podem suportar. ”- Rauschning, Hitler Speaks, p. 222
Vejam como as bases filosóficas antirreligiosas do Nacional Socialismo Alemão são exatamente as mesmas do socialismo bolivariano e não bolivariano.
"Nós somos a alegre Juventude Hitlerista, Nós não precisamos de nenhuma virtude cristã Nosso lÃder é nosso salvador O papa e o rabino devem partir Nós queremos ser pagãos mais uma vez ” - Canção cantada pela Juventude Hitlerista
Hélio escreve como se fosse historicamente analfa com relação aos crimes cometidos em nome do ateÃsmo estatal. Hitler matou 60 milhões de pessoas; Stalin outros 70 milhões, e Mão Tse Tung, com seu "Grande Salto Para Frente", mais 70 milhões. Nem vamos contabilizar os mortos de Fidel Castro e Pol Pot, mas isso já deve dar, só no séc. XX, mais do que todas as guerras religiosas de toda a história da Humanidade, somado.
Nossa, senhor Marcos: que honra!
Marcos, seu sobrenome Benassi provavelmente vem do hebraico "Ben" (filho) "Nassi" (do prÃncipe). Você deve ser descendente de cristãos-novos, e deve ter sangue do Rei David correndo nas suas veias.
Sinto-me mal com esse "historicamente analfa", desprezando o raciocÃnio complexo expresso no texto. Sua perspectiva simplória - não somente sua, infelizmente - de associar ateÃsmo a malfeitorias históricas desconsidera a simples constatação de que sustenta-se fazer barbaridades com idéias religiosas, cientÃficas, polÃticas, a granel, conforme a conveniência do sápatra da ocasião. Não é a falta de deus que faz o malfeitor.
Obséquio ler de novo. Hélio comenta um livro especÃfico e dois ou vários erros não somam acertos. Espere livros sobre estes crimes serem publicados ou relançados para que ele opine. Leia mais uma vez e leia de novo.
Digamos que a Igreja cristã foi inovadora criando e estabelecendo a prática que depois outros copiaram.
Não foram os cristãos que tocaram fogo na biblioteca de Alexandria. Os monges beneditinos conservaram grande parte da cultura antiga. Tomás de Aquino lia os árabes Avicena e Averrois versados em Aristóteles. A Igreja criou as universidades e faculdades, ambientes abertos ao debate até hoje. A Suma Teológica é um exercÃcio que se ergue a partir de contraditórios, quem lê, vê isso. Essas são as trevas. Mesmo a inquisição, se valia de um processo daà surgiu o inquérito, inexistente até então.
Até que enfim! O anti clericalismo é tão bu r r o quanto o Estado Cri st a o.
Ter uma religião penso ser necessário. O fanatismo não é religião é doença mental. O Fanático não dialoga pois somente ele está certo. Não consegui dialogar nem com membros da famÃlia nestas eleições. O fanatismo tanto polÃtico como religioso é destrutivo tente dialogar por exemplo com um evangélico pentecostal. Seu Deus é uma entidade criada pelo seu neurotismo
Como comentou Ricardo, arrepia-me a capacidade de muitos em ser "crentes verbais", sem a menor auto-observação do próprio comportamento. Nas palavras, um santo seguidor de seu credo, exemplo de virtude; em seus atos, um bárbaro odioso que mete o relho impiedosamente naqueles que discordam de seus preceitos pessoais - e não necessariamente dos dogmas de sua fé. Não é diferente da hipocrisia/dissociação relativa ao artigo de ontem, sobre a "arte" do cinema e o comportamento amoroso.
Acabei de ler o livro sobre Maria Bonita e o cangaço (Negreiros). Para ver o filme com Lampião feito por Benjamin Abrahão, é só acessar . Lá dá para ver que o saqueador e assassino sanguinário carregava uma baita religiosidade, pois domingo tinha até missa. A religiosidade pode ser benfazeja ou cometer atrocidades. O artigo é curto para coisa tão complexa. Mas falem-me em Deus, estes vendilhões do templo, e eu seguro minha carteira.
Se eu viver três mil anos, não lerei um artigo pior do que este.
Felizmente, caro Rodrigo, a nossa termina em uns 100 e olha lá, a sua, a do S. Elio, a minha. Portanto, tenho poucos anos de convivência com comentários cognitivamente indigentes, o que não é pouco alÃvio.
O mais odiável é a hipocrisia: se dizem cristãos, mas, quando convém, sentam o dedo... Onde há humildade na postura de alguém que precisa se dizer doutora para ser levada à sério pelo seu rebanho? Então, quando convém, posso usar uma mentira, inventar que sou advogado... Mas nós sabemos porque os estrategistas do poder falam em nome de Deus (ou de Alá, dos Deuses do Olimpo - aà é só uma questão de quando e onde): não é necessário acreditar, basta que os eleitores acreditem.
Atrocidades não apenas contra outras religiões, mas também contra outras linhas dentro da mesma religião. O massacre dos cristãos ortodoxos e o saque de Constantinopla em 1204 pelos cruzados enviados pelo Papa Inocêncio III destruiu templos e obras, como a Biblioteca de Constantinopla.
Em tempo, o tÃtulo da obra é "Byzantium" e não "Byzatium" como grafado abaixo.
Os cristãos ortodoxos de Constantinopla cometeram grandes atrocidades contra seus irmãos ortodoxos (também) e católicos do Ocidente antes do grande Cisma e das Cruzadas. Para constatar isso e não ficar apenas baseando-se em fragmentos de história realçados por "historiadores" mal intencionados, sugiro ler a trilogia: Norwich, John J. Byzatium (Vol. 1: The Early Centuries; Vol. 2: The Apogee; Vol. 3: The Decline and Fall). London: Viking, 1989, 1991, 1995. Ou seja, não há "santos" em nenhum lado.
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