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Vendam todas as estatais o quanto antes, BB, CAIXA e Petrobras tambem.
É inacreditável a Folha defender uma privatização selvagem como a que se pretende. Vender as subsidiárias do BB e CEF é se desfazer do filé e ficar apenas como o osso. Esses bancos incomodam porque são grandes e eficientes e um contraponto ao oligopólios que existe em nosso sistema, basicamente Itaú, Bradesco e Santander, uma concentração que vai aumentar e nos esmagar, além de dilapidar o patrimônio público com a desvalorização dessas instituições.
O RGPS urbano (Previdência do setor privado) tem receita própria, cada um paga pelo q receberá. É atuarialmente justo*, a contribuição de cada participante é suficiente para financiar seu benefÃcio. Apenas o seu deficit deveria ser considerado gasto público. O deficit acumulado do RGPS urbano na última década é de R$ 20 bi, ou 2 bi aa em média, só 0,03% do PIB. E esse deficit se deve ao desemprego alto, antes da crise era superavitário! *Ver Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.
Essa é uma verdade que poucos ousam discutir pois enfraquece a tese da reforma ampla, geral e irrestrita! Basta examinar os resultados anuais do regime privado urbano para verificar que o déficit atual é devido apenas a crise e ao desemprego atual.
As manipulações sobre a Previdência são das mais desonestas. O RGPS urbano, cuja crise é conjuntural, não precisa de reformas. Seu deficit acumulado da última década é de R$20 bi. Para comparação, o RGPS rural, de facto um programa assistêncial, teve deficit de R$ 800 bi em 10 anos. O deficit do RPPS federal (servidores públicos) foi similar, pois só em 2017, foi de R$ 86 bi. Mas o grosso das economias será feito sobre o RGPS urbano, R$ 500 bi de um total de 570 bi, em 10 anos (Reforma Temer).
Os editorialistas são entusiastas do estelionato eleitoral. Defenderam a obra prima de Michel das-Garagens Temer, intitulada Ponte para o Futuro. Nesse programa, q infelizmente implantou parcialmente, Temer traiu todos os seus compromissos de campanha. Agora a Folha luta por outro estelionato, uma reforma tafneriana da Previdência, muito mais dura q a temerista. Lembrando q Bolso se elegeu chamando a reforma temerista de desumana e criminosa.
Nenhuma das prioridades do governo vão ajudar a economia no curto prazo. Infelizmente a equipe é SuperInepta e não está tratando da macroeconomia. Sem aumento de demanda agregada não há crescimento com aumento de emprego. Keynes. Precisamos ajustar nosso câmbio para nÃvel de competitividade econômica internacional (R$9), tirando efeito de doença holandesa, e praticarmos juro moderado de 2%. Esta batalha envolve a oligarquia financeira e a do agronegócio, fortÃssimas na mÃdia.
Depois de Brumadinho, (D.B.), às reformas da Previdência e Tributárias e às Privatizações deverão obrigatoriamente estar sujeitas aos maiores valores universais sobre a Vida. Sob risco de irem parar na prisão, (vide Lava-jato), todos os lobistas e diretores de empresas envolvidas nessas reformas e privatizações, tal é a sede de sangue da Cidadania
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