Cassio : se lhe parece inegável que, de lá para cá, as gerações são cada vez menos violentas, entao parece contraditorio de sua parte .afirmar que estejamos indo longe demais com essa educação pela liberdade , nao ?

Até a publicação de "Emílio ou da Educação", de Rousseau, os pais sabiam de suas responsabilidades diante da criação dos filhos e as dúvidas pairavam apenas sobre o nível de interferência dos primeiros na liberdade dos segundos. Parece-me que, desde aquele livro, a dúvida passou a ser se pode haver ou não tal interferência. Talvez seja inegável que, também de lá para cá, as gerações são cada vez menos violentas. Mas pode ser também que estejamos indo longe demais com essa educação pela liberdade

Excelente texto Vera, e o que dizer das palavrinhas mágicas : obrigado, bom dia, com licença, desculpe-me ...as vezes penso que meus filhos e netos são de outro planeta pelo respeito e exemplos que vivenciam com todos indistintamente.

Mais um ótimo texto, Vera ! Na criação do meu filho (único) nunca tive medo de poder vir a ser odiado por ele, caso impusesse a ele o que entendia ser correto. Sempre fui mais "sargentão" do que a mãe. Lamentável verificar a quantidade de mães e e pais que que querem ser amigos(as) dos filhos. Pais amigáveis, sim ! Amigos, não ! Afinal de contas, há hierarquia de mando !

Texto brilhante! Um tapa na cara - muito bem dado - de muitos pais que eu conheço! Obrigado.