Opinião > A jornada do servidor Voltar
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É a produtividade de juÃzes , promotores, desembargadores, ministros do Stf , deputados ????
Nunca vi defesa de tamanho disparate feita de modo mais leviano. São conhecidas as constantes investidas do STF sobre a máquina pública - vide os impactos alarmantes deste mecanismo bisonho que permite ao titular da cadeira votar para aumentar seu próprio salário. Vai cortar o salário de profissionais da saúde, educação e segurança? E os salários e benesses polÃticos? E a taxação de grandes heranças e bilionários? E os lucros dos investidores do capitalismo financeiro? Disso ninguém quer saber.
Educação: Neste contexto, as principais questões a serem enfrentadas estão na remuneração adequada do professor, na formação de novos professores, na reciclagem dos atuais e fornecê-los os instrumentos didáticos para motivarem os seus alunos a frequentarem as escolas. "Nenhum sistema de educação pode ser melhor do que a qualidade de seus professores", afirma Andreas Schleicher, guru educacional da OCDE. Há muito mais a ser feito em benefÃcio do servidor com letras maiúsculas.
"Melhores escolas, hospitais e segurança são essenciais, afinal, para reduzir a assimetria de oportunidades que está na base da desigualdade social brasileira." Confesso que não entendi. A proposta é diminuir jornada com diminuição de salários. Será que alguém, em sã consciência, acredita mesmo que dá para diminuir salários de professor e policiais? Essa iniciativa melhoraria escolas, hospitais e segurança?? Piada. Diminuir jornada e salários do juÃzes, promotores e polÃticos ninguém quer.
Educação: Neste contexto, as principais questões a serem enfrentadas estão na remuneração adequada do professor, na formação de novos professores, na reciclagem dos atuais e fornecê-los os instrumentos didáticos para motivarem os seus alunos a frequentarem as escolas. "Nenhum sistema de educação pode ser melhor do que a qualidade de seus professores", afirma Andreas Schleicher, guru educacional da OCDE.
Demite tudo e entrega ao setor privado. De preferência a empresas como a Vale, Operadoras de telefonia, OAS, Queiroz Galvão, bancos...eles oferecerão serviço mto melhor, mais barato, livre de corrupção e extremamente seguro para população. Não é mesmo?
Cuidado, Humberto. Ironia exige o Tico, o Teco e o Irineu pra ser entendida. Isso é 33% a mais do que o mÃnimo demandado para pegar ônibus no sentido correto, então pode ser raro e/ou objeto de economia ferrenha. Daqui a pouco você começa a tomar pauladas como neo-multi-amplo-squizo-Liberal. Sério.
editoriais como esse tratam questões densas num mapa unidimensional. adoraria que gastassem mais espaço de gráficos com a pirâmide da distribuição dos gastos com vencimentos de servidores dos três poderes, pra vermos melhor onde encontra-se o maior rombo dessa conta. outra coisa: ao deliberar pela suspensão de serviços públicos, como ficam setores como saúde e educação nessa conta? o ano escolar vira semestre? a doença se submete ao calendário do posto de atendimento?
caro marcos, oxÃmoros à parte, talvez seja o caso da opinião editorial do jornal silenciar sobre aquilo de que não pode falar com propriedade - como ensinava o filósofo austrÃaco de cambridge. pois, no fim das contas, é sempre a mesma e tediosa litania contra o serviço público, no atacado, mas deixando o topo da pirâmide intocada, no varejo. ignoramos assim os salários, pensões e aposentadorias do legislativo, do judicário e dos militares (todos na mesma conta de união, estados e municÃpios).
Benjamim, parece piada pronta: tendo o sobrenome "picado", você pede por raciocÃnios integradores ;-) Me perdoe se necessário, não quis ser grosso, apenas achei engraçado. E comungo com a opinião, é difÃcil lidar com informação limitada. Ocorre que mal se entende esta, imaginemos se for disposta em sua complexidade ampla: acaba o jornal. Fico feliz ao ver esta mesma, plana, bem aproveitada.
Questão dificÃlima e complexa. Queria eu ver o mesmo nÃvel daqui em outras discussões desta Folha. Eu, que sempre trabalhei sem o menor amparo da lei trabalhista ("freela", "pjotizado" ou como pesquisador bolsista, sem direitos, mas com deveres rigorosos), padeço de inveja e receio simultâneos. É árduo compreender e fazer uma escolha nessa questão. É necessária a proteção, que pode ser danosa à noção de ganho por mérito. EquilÃbrio complexo que não tem resposta simples.
Concordo que é necessário aprimorar a gestão dos serviços públicos que ainda sofrem de algumas heranças advindas do império. Entretanto esse editorial, em minha opinião, demonstra um grande desconhecimento da realidade do serviço público. Aproximações com métodos da gestão privada tem sido feitos há mais de uma década e as progressões, pelo menos para professores públicos federais,dependem sim de critérios de produtividade. Essa ideia do serviço público como cabide de empregos é ilusória.
Serviços públicos com qualidade exigem profissionais bem preparados e bem remunerados. Se a lógica que vão impor é diminuir ao mÃnimo o Estado com esse nhenhenhem de que não há recursos, estão esquecendo de nos avisar quando é que vamos parar de pagar impostos.
Matéria contraditória. Como obter maior eficiência do serviço público achatando os vencimentos dos servidores? Parece que o que incomoda é a regra justa e republicana do concurso público para o acesso a cargos públicos efetivos. Esquece-se dos cargos comissionados, geralmente de melhor remuneração e admitidos com base em critérios polÃticos. Ou será que o que se pretende não justamente o inchaço da máquina pública com os apadrinhados polÃticos?.... Muito conveniente mas não para o bem público!
A verdade é que a mÃdia e os governos adoram colocar o servidor público como bode expiatório. Concurso público não é interessante pra nenhum governo; eles querem é colocar seus apadrinhados chupins como estão fazendo, mas em maior escala. A quantidade de comissionados sem concurso no Brasil é gigante e disso ninguém fala. Servidor não têm FGTS, não tem hora extra, não tem data base, sofre MT assédio moral, paga mais previdência e agora nem poderá contar que seu salário será o mesmo no mês.
A demonização do servidor é prática antiga e sempre reiterada pelos reformistas de plantão e pela grande mÃdia. As primeiras medidas deveriam ser cortes de cargos sem concurso nos três poderes, diminuição do número de vereadores, deputados estaduais e federais para só então cogitar cortes de salários de servidores concursados. Isso sem abordar o fato de que o quadro é insuficiente em muitos órgãos.
É espantoso a que ponto nossos governantes chegam . Você estuda para um concurso, com uma alta concorrência , as condições foram estabelecidas em edital pelo próprio governo, dedica a sua vida ao serviço público e sempre está sofrendo ameaças. Por outro lado , por questões polÃticas , temos nos estados e municÃpios , um grande número de cargos de comissão , em que muitos só recebem os vencimentos. Cargos distribuÃdos com os polÃticos para obtenção de apoio no legislativo, além do que não sabemos
"A busca de maior eficiência e qualidade dos serviços públicos constitui uma questão de equidade". Concordo. Mas, o que redução de jornada e salários dos servidores estaduais tem a ver com "maior eficiência e qualidade" dos serviços? Os governadores não estão preocupados com a qualidade do serviço, mas apenas com a conta que não fecha. É tÃpico blablablá de polÃtico apontar um suposto fim nobre, de resto duvidoso, para justificar a retirada de direitos, seja no setor público, seja no privado.
Faltou discutir se a redução de jornada ou quadro do funcionalismo é compatÃvel com a prestação de um serviço público de qualidade. Neste paÃs não há cultura capaz de impedir o uso polÃtico de uma norma que facilita demissões no setor público, o alto número de comissionados fora das carreiras é um atalho pra não fazer concurso público e fazer nomeação polÃtica, imagina se for possÃvel fazer isso dentro das carreiras. O que ninguém discute é que os cortes são pra garantir a parcela dos rentistas.
Problema do gigante.br é velho ! Está na cumplicidade trevas "público + privado" from ""forte"" Instituto Nac Inversão de Valores. Analisem "todas" desgraças.br incluÃdas corrupções, lógico.
Tudo isso é conversa mole, pois quem pagará a conta são os professores e policiais. Essa cruzada contra o servidor público estadual é uma grande farsa, pois a maioria é formada por professores e policiais, para não falar de bombeiros e profissionais da saúde (não-médicos) que trabalham muito, ganham pouco e estão tendo seus salários congelados, atrasados e etc com a anuência da sociedade que odeia o funcionalismo público e suas "corporações". Nota zero pra esse editorial.
Na teoria é lindo, concordo. Mas , facilitando a exoneração, como garantiremos q o "gestor" da vez não usará critérios polÃticos ao invés de técnicos? Prefiro o concurso público que as indicações polÃticas para cargos comissionados.
Nao é 8 ou 80, existe solução no meio do caminho. Existem parametros de produtividade e para evitar, ou dirimir, demissões politicas (o que alias na minha opinião, garantiu a lavajato) pode-se impor limites para essas demissoes, exemplo: 10% da força por mandato (é sempre bom colocar um maçarico no traseiro das pessoas, elas produzem mais).
O fiscal fazendário do estado de São Paulo ganha em média, acima de 50 mil. Como pode? Os procuradores também tem aposentadorias elevadas. Leis casuÃsticas, elaboradas e aprovadas por essa elite, sugam a Nação. Pior, a maioria desses beneficiários entraram pela janela no serviço público.
O problema é que só as medidas para os ativos não resolvem. Um dos alvos da fúria dos 'corregedores' é a folha de aposentados e pensionistas oriundos do regime estatutário (com paridade). Não havendo jornada a reduzir, o obsessão é com o confisco das rendas via aumento da contribuição previdenciária (?); aÃ, o céu é o limite. A cogitação é obscena,. mas a alternativa - abreviar os dias dos beneficiários - também, posto que já temos óbitos antecipados em demasia neste paÃs do carnaval.
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