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Monteiro Lobato não pode ser descrito como racista? Mas ele não era até ligado a Sociedade Eugênica de São Paulo??
Na Folha ler os textos dos articulista e colunistas, é sempre a mesma coisa, eles continuam no passado. Se apoiam na pseudo ideia de jornalismo crÃtico, independente etc... Isso não cola mais! Vide o número de criticas ao jornal nos comentários do leitor. Minha sugestão para os mais velhos: uma praia bacana, curtir os netos... Para os outros, aceitem que estamos vivendo novos tempos a população mostrou que as coisas precisam mudar. Vamos renovar esse pessoal, sangue novo, novas cabeças.
Eu escrevo este comentário me dirigindo aos moderadores da Folha de São Paulo, me sentindo insultado e ressentido, como leitor a décadas da Folha de São Paulo. Sempre respeito as opiniões controversas, isso faz parte do bom debate, isso é democrático e saudável. Mas tem sido difÃcil... Tenho visto a tempos a escassez de páginas da Folha impressa, isso é sinal de que as coisas estão mudando... A Folha se tornou um jornal previsÃvel, já dá para saber o que vamos ler nos textos dos colunistas.
Em criança, li toda a obra infantil de Monteiro Lobato, e pósso afirmar de cátedra: ele era racista sim! Uma vez chorei com humilhações que Emilia fez a Tia Anastácia. Isso não diminui o valor e importância de sua obra!
Ahhhh, Nuno, por favor procure o texto do Professor Jorge Coli nesta Folha, nesta mesma semana que está terminando, creio que vai aproveitar
Carlos, chorei, temi e pesadelei com os contos horripilantes dos Irmãos Grimm, nas versões mais cruas - aliás, houve várias publicadas pela Companhia Editora Nacional, mas estavam edulcoradas. Nem por isso os acho culpados pela catástrofe nazista, sequer por meus pesadelos. O ú é o ú; a calça é a calça. Sua "cátedra" não merece mais respeito por ter sido regada com lágrimas. Houve "racismo" e o autor era tremendamente maior do que este, e teve a coragem da autocrÃtica, que poucos têm.
Já mais crescido, li 'Negrinha', do mesmo Lobato - o conto mais violentamente antirracista de que eu tenha conhecimento, e que muito aumenta o valor e importância de sua obra.
Seu Hélio, por gentileza, apóie uma revisão no sistema de comentários desta Folha. Já escrevi aos técnicos e não obtive nada além de respostas protocolares. Há muitos pontos insustentáveis, de resolução simples (outros complexos), que melhorariam muito a experiência do leitor/comentador. É desanimador para o comentador ser bloqueado e a moderação nunca as liberar/fazer contato, é de se desistir. Por favor, ajude-nos a não nos sentirmos comprador de coca-cola.
Concordo plenamente com sua colocação, a moderação é parcial e tendenciosa quando existem crÃticas que questionam o jornal, seus articulistas e colunistas. Eles simplesmente não publicam, todos sabemos disso. O debate educado e democrático sempre é bom e produtivo, mas opinião do leitor nem sempre é publicada. A Folha faz uma censura prévia.
Seu Hélio, fiquei feliz. Andei comentando estes dias os pontos de sua coluna e em direção semelhante, medida positiva da relevância das bobagens que escrevo. Entretanto, em boa parte, seriam resumidas por "chutar cachorro morto", combate a msgs de seres com miolos precários e ortodoxia furiosa. Se fiquei satisfeito com o resultado imediato de pretensamente calar ou elevar a discussão, na perspectiva longa senti-me mal por humilhar o próximo. A avaliação moral é árdua e movediça.
A primeira via pressupoe forca e ou poder. E um absurdo. Como o colunista descreve racismo ja foi lei. Na verdade racismo e um principio natural de defeza. Qq individuo diferente do grupo por cor, traços e lingua era potencial inimigo. O maximo do racismo e a especie: caes, leoes, etc. Se o mundo se tornou global e as diferencas se estão desfazendo pq os povos se conhecem, ña ha pq reprimir se ainda ha traços. O tempo fara seu papel de entendimento, ñ a truculencia de uns contra os outros.
Caro colunista: a formação de sua opinião sobre Monteiro Lobato é calcada apenas em Caçadas de Pedrinho? Não conhece a obra dele, O Presidente Negro, romance de ficção, de cunho eminentemente racista? E o personagem Jeca Tatu, que representava, a seu ver, o resultado da miscigenação? Jeca Tatu era um mestiço cheio de doenças, opilado, no linguajar da época, justamente por ser mulato. Ele era adepto da raça pura. Isto não cheira a eugenia? Criticado, ele se redimiu fazendo propaganda do biotônico
Seu Joel... Lobato era amigo próximo do Fontoura (de quem minha avó foi secretária, descobri tardiamente), ganhou um nada com as propagandas. Tentou reparar publicamente sua visão inicial do Jeca que, "roÃdo de vermes", não tinha ânimo para a vida. Sugiro a leitura dos três volumes de cartas do Lobato, que permitem uma visão mais densa do que a perspectiva de almanaque.
Seu Joel, Lobato é muito mais do que o "racista" que aparece em muitos momentos. Foi um prático da autocrÃtica, que mudou sua construção do personagem Jeca não por medo da crÃtica, mas por um incremento de seu conhecimento antropo-sociológico. Não se pode simplificar um escritor fabuloso, empresário genial, que assumiu riscos inauditos em suas atividades, um ser polÃtico admirável que, com grande risco pessoal, manteve-se rijamente fiel à s suas (boas) idéias. Parece que lhe falta ainda informaçã
Oh my God! Veja o reducionismo tÃpico de um bolsonarista aculturado por olavo de carvalho. Não conhece gêneros literários nem o papel da literatura na história da humanidade. Cultura ora quê, se temos bozo e seus ministros e gurus bisonhos ? Para onde vsmos , Brasil? Cordeiro de Deus, tende piedade de nós..
Continuando... fez propaganda do biotônico Fontoura, o qual restaurou a saúde do personagem. Leia os periódicos da época!
Que saco essa falsa moderação da Folha, que nunca ocorre... Joel, o Lobato era amigo pessoal do Fontoura, nunca ganhou dinheiro com a propaganda e a reconceptualização do Jeca ocorreu porque ele, Lobato, compreendeu que havia falado bobagem. Os periódicos da época não esclarecem o ser humano e polÃtico escritor, vá ler os volumes de cartas do Lobato, estão nas obras completas. Folha, vocês nos fazem perder a paciência, isso não é profissional, parecem a Vale, credo....
Seu Joel... Desça da epiderme um nÃvel, por favor - e dos tamancos, fica melhor esteticamente. Lobato era amigo próximo do Fontoura (de quem minha avó foi secretária, descobri tardiamente), ganhou um nada com as propagandas. Tentou reparar publicamente sua visão inicial do Jeca que, "roÃdo de vermes", não tinha ânimo para a vida. Sugiro a leitura dos três volumes de cartas do Lobato, que permitem uma visão mais densa do que a perspectiva de almanaque.
Ontem, no entorno do Metrô Praça Marechal Deodoro, a polÃcia militar fez uma "limpa" e presenciei o policial avisando aos drogados q lotavam à s calçadas e importunavam os passantes q se voltassem eles também voltariam. Quem assistia a cena dava a impressão q a força era desproporcional e os nóias vÃtimas, quanto é exatamente ao contrário, eles vem do paÃs inteiro para morar nesses "recantos" de Cracolândias espalhadas pela cidade tirando nossos direitos de ir e vir, em paz e com segurança.
E presenciei a seguinte conversa entre esses moradores da calçada e o policial: M: Mas nós não fazemos mal a ninguém. P: Ah é, e as dezenas de ocorrências diárias de furtos, incomodação e intimidação dos passantes e a agressão com facadas? Ao mesmo tempo, outro policial explica para indignados transeuntes com a forte presença da polÃcia, q eles estavam com todo o respeito e direitos q tem esses moradores da calçada, q não pode mais, eles ficarem dormindo exatamente no caminho de acesso ao Metrô.
Voltando a cena dos policiais, (representantes da Cidadania, do Estado de Direito, das Forças do Estado, Gerenciados pelo Governador e Secretário de Segurança e Comandante Geral de Plantão), q foram chamados a intervir em uma briga com feridos graves por facadas, em uma calçada onde diariamente passam milhares de pessoas rumo à entrada principal do Metrô, e dezenas de pessoas q necessitam de cuidados médicos psicólogicos, psiquiatrÃcos, assistencial e alguns de uso da Força Policial...
Por exemplo, dobramos a esquina e vemos uma moto embaixo de um caminhão e o motoqueiro ferido no chão, aguardando socorro. Muitos, de prima, se exaltam com o motorista do caminhão, quando na verdade o caminhão estava parado e foi a imprudência do motoqueiro ao cruzar o sinal vermelho, q teve sua moto arremessada para debaixo da jamanta.
O espaço permitido nesta seção não me permitiu relacionar o meu comentário com o artigo do colunista, apesar de acreditar q a maioria irá relacionar a visão distorcida q às vezes temos da realidade de fato, nos levando a pré-julgamentos e às vezes, à atitudes insensatas. Como emitir opinião sem conhecer o comprovante contexto todo.
Seu Carlos, e o que este relato e opinião tem que ver com o pato? Coitado do pato Moral, que se vê metido no imbróglio da segurança pública.... Parece notÃcia d'A Patranha...
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