Hélio Schwartsman > Vamos acabar com os bilionários? Voltar
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O problema conceitual é que os recursos do planeta já está dados. Sendo assim, a brutal concentração de renda que faz algumas poucas pessoas muito ricas, também geral milhões de pessoas muito pobres. O grande desafio, portanto, é a construção de estados que possam promover o bem comum de modo a evitar a concentração excessiva dos recursos.
Vamos acabar sim com os bilionários. Comecemos por Raul Castro e famÃlia, depois a Maduro e famÃlia do falecido Hugo Chávez, também incluÃmos na lista os bilionários comunistas chineses, os ditadores africanos, o nortecoreano etc.
Afora "enforcar os bilionários com as tripas do último papa", só através de lei, e lei é do que o bilionário mais gosta: sempre são feitas a seu favor, mediante seu patrocÃnio.
Hélio, você repete o argumento de que ao se sobretaxar ricos estes deslocariam suas fortunas para paÃses mais complacentes. Talvez falte considerar que a interconectividade de hoje pode opor freios e resistências a isto. O caso Battisti é bom exemplo de que ficou bem mais difÃcil, hoje em dia, estratégias antes corriqueiras, como fugir ou esconder dinheiro. (repetindo para corrigir)
Esta é a pergunta mais fácil de se responder. Basta trocar de lugar com um bilionário.
Se o bilionário tentar deslocar os seus astronômicos recursos, não será difÃcil localizá-los, desde que haja mecanismos que o garantam (bancários, por exemplo) e, principalmente, vontade econômica e polÃtica para estabelecê-los com firmeza. Mas isso, estou de acordo, em um mundo menos desigual e mais ocupado com o que de fato importa!
Um primeiro parágrafo primoroso. Estava indo tão bem.... falar de bilionários é facil. Vamos falar dos que sofrem e passam fome por causa da ambição desmedida ?
Creio que os Bilionários são extremamente necessários, pois eles representam que alguém pode ter muito sucesso e fazer fortuna por mérito, assim este fato por si só motiva milhões de pessoas a darem seu melhor para chegar lá. A maioria esmagadora não chega lá, mas se esforça bastante e melhora sua condição de vida e isso reflete na melhoria da coletividade. Geralmente os bilionários são pessoas que desenvolveram produtos (soluções) que todo mundo quer ter e a humanidade agradece comprando.
os garis sim sao extremamente necessarios. bilionários não
Hélio, você repete o argumento de que ao se sobretaxar ricos estes deslocariam suas fortunas para paÃses mais complacentes. Talvez falte considerar que a interconectividade de hoje possa opor freios e resistências a isto. O caso Battisti é bom exemplo de que ficou bem mais difÃcil, hoje em dia, de estratégias antes corriqueiras, como fugir ou esconder dinheiro.
Vamos colocar uma lei que proibe a evolução das espécies. Com a proibição os homens não poderão mais competir para se tornarem alfas seja da beleza, do poder, da riqueza, do prestÃgio e do conhecimento e as mulheres da beleza e atratividade. Temos que fazer cirurgias nos belos e lindas para se igualarem na feiura com o povo, tomar o dinheiro e posses, fazer uma anarquia verdadeira sem governo ou Estado, emburrecer os genios e bloquear os artistas. Igualdade.
E o que dizer, meu caro Helio, de um banco que lucrou 24,9 bi, tendo repassado muitas de suas tarefas e responsabilidades para seus clientes e ainda cobra taxas por qualquer serviço, inclusive os não-prestados?
É, Antonio, acho que esse ponto em especial traz luz à questão tão controversa do "mérito". Tiremos da conversa as cobranças por serviços não-prestados, que são pura desonestidade, em si próprias um demérito. As práticas empregatÃcias e comerciais do banco (adiciono o spread bancário à quelas que você apontou) parecem predatórias, excessivamente vorazes. Há mérito nesse acúmulo quando consideramos uma gama mais ampla de aspectos? É de se refletir...
O Estado ficou com 34% deste valor.
Você não pode mudar de banco? Ou no pior dos casos guardar dinheiro em casa ou numa corretora?
Mais uma vez falando, falando e falando mas não dizendo nada. O problema do Brasil não são os bilionários, eles são como são e não sentem vergonha, odeiam pobres, pisam nas pessoas, geralmente conservadores, racistas e tem ojeriza ao povo e a cultura popular. O problema brasileiro é a classe média que nada tem e defende o interesse dos ricos, negam e desconhecem sua origem mestiça, cultuam superficialidades opacas, são cafonas, demagogos e principalmente são falsos moralistas. O dó.
Quanta bobagem, está parecendo Marilena Chaui.
Esqueceram de comentar sobre aqueles que ficaram bilionários ilicitamente e continuarão se enriquecendo cada vez mais só porque tem muitos incautos que não deixam de cumprir a oferta.
A questão do bilionário não "precisar" de tanto dinheiro parte do ponto de vista do indivÃduo comum, para o qual mais dinheiro = mais consumo. O que os super ricos tem antes de tudo é o poder de dirigir suas empresas. Eles mandam sem terem sido eleitos por votos em urnas, mas por votos monetários de seus consumidores. O argumento contra eles se baseia na crença (ilusória?) de que votos em urnas são superiores a votos monetários.
Caramba, tem que inventar um sofisminha de puxa saco, hein?
A desigualdade é graduada, vai de um extremo ao outro. De um lado existe desigualdade entre bilionários e milionários e do outro existe desigualdade entre o trabalhador que ganha cinco mil por mês e o catador de papelão que ganha novecentos por mês. Entre o bilionário e o catador existe uma desigualdade obscena. É está obscenidade que não deveria existir. O desequilÃbrio gera a instabilidade que gera a violência.
Mas. É assim mesmo. Faz parte da "vida humana organizada". in "Riqueza das nações'. Guerreiro Ramos. “Os piores preconceitos precisam ter sua circulação assegurada, a fim de que as idéias verdadeiras sejam submetidas à contestação e triunfem”. Stuart Mill
Em paÃs miserável como o nosso, com pessoas que ganham menos que o mÃsero salário mÃnimo e outros que nem tem salário, falar em não mexer com os bilionários é um pensamento egoÃsta e frio, as pessoas fecham os olhos para não verem as diferenças estampadas nas ruas repletas de moradores zumbis, mas o que importa é deixar o cidadão livre de tributos, imagine, importunar o fulano, ele pode tirar o dinheirinho daqui e ir para longe. Que vá!
Olha, eu também não vejo muito sentido em um indivÃduo, por ex, que já tem US 2 bilhões, lutar para chegar aos 4. Mas daà para "limitar" isso...só seria possÃvel com uma intervenção estatal, que mais pareceria uma intervenção autoritária e arbitrária na vida do indivÃduo. E não é isso que temos que lutar? Limitar a intervenção estatal na vida privada do cidadão? Resumindo, se cara quer acumular riquezas (e muitos não a aproveitam), o problema é dele.
Essa é a visão liberal, que já fez água há mais de cem anos, que continua produzindo crises cÃclicas e na qual os governos insistem. O acúmulo além do que se pode gastar é absurdo e ofensivo a quem não tem o mÃnimo para subsistir. É se as riquezas que alguém acumula são necessariamente produtos do trabalho de outros, a tributação, embora paliativo, é mais que justa. Bem melhor, ademais, que o sistema de tributar demais quem ganha pouco.
Os esquerdistas acabaram com todos os bilionários da Venezuela. Produziram milhões de pobres...mas e daà né? O bom é destruir o que o capitalismo produz - afinal o comunismo não consegue produzir nada além de miséria.
Seu Araguaci, mas que raciocÃnio raso... O Maduro, muito mais mau-caráter do que vermelho, produziu pobres a rodo, de fato. Mas os bilionários de lá vão bem e mandam recomendações ao senhor pela defesa de seus direitos. E reveja sua última frase, por favor: a quantidade de miséria produzida pelo capitalismo não é pouca, principalmente nos paÃses periféricos/subordinados. O continente africano é lindo exemplo da miséria colonial produzida por capitalistas loiros. Não que os comunas sejam santos.
Não há problema nenhum no bilionário. se houve mérito. A começar este raciocÃnio, logo estaremos limitando o numero de gols que um artilheiro pode fazer. Precisa de mais de um gol de diferença para vencer uma partida? Viva a liberdade.
Seu Arnaldo, subamos, dois degraus duma vez, o nÃvel do debate: o time perdedor não morrerá de fome ou doenças, não fica analfabeto, não sofre imensamente durante uma vida toda (nem tão longa, porque miserável morre logo) após perder em campo. Com ou sem mérito (tão discutÃvel isso...), cabe uma discussão sobre a ética da concentração brutal de renda, pois seus efeitos impactam milhões e milhões de pessoas, e até os poucos muito ricos, com os problemas de segurança e etcéteras.
A grama do vizinho é melhor que minha, enxerga o empresário. Logo em seguida, ele começa a melhorar a sua. A grama do meu vizinho é melhor que a do meu outro vizinho, pensa o esquerdista (ele geralmente não tem grama). Logo em seguida, ele sugere retirar a grama de um para dar para o outro para aumentar a “justiça social” e chama o empresário de ganancioso. Assim funciona a mente esquerdista.
Quando a economia deixa de funcionar, quem a esquerda chama? Os liberais.
Já li tantas vezes bobagens parecidas sempre postadas por liberais de plantão que dá até desânimo de responder. Porém a dinâmica da economia do mundo hoje - e ninguém em sã consciência há de dizer que o "esquerdismo" triunfou - já é suficiente para ver que a prosperidade não está diretamente ligada à nÃvel de esforço produtivo ou criatividade.
Acrescentaria que é só deixar de usar smartphone, aviao e energia elétrica para que muitos bilionários acabassem. Mas discordo de que eles sejam o efeito colateral da sociedade que queremos. Eles são, sim, os principais agentes do desenvolvimento. Devemos sempre comemorar o aparecimento de mais bilionários, e não o contrário.
Falo sério! Se deixarmos de usar energia elétrica, pelo menos os bilionários da general eletric deixarão de existir. Maria Gouveia, esse raciocÃnio "infantil" é para tentar mostrar que os bilionários existem porque criam ou comandam instituições que beneficiam muita gente. Por isso são o que são. Tentar acabar com eles, em consequência, é acabar com o próprio sistema que nos propicia tanto progresso material.
Gostei da ironia... reproduziu bem a visão de mundo de uma criança de 6 anos...
A ideia da esquerda sempre foi equalizar e usar a desigualdade como agenda polÃtica para a conquista do poder. Deixem os bilionários em paz. Assim como defendem o ‘’meu corpo, minhas regras”, deveriam defender o “meu dinheiro, minhas regras”. Discutam a pobreza, não a desigualdade. Me admiro por não ler algo da Oxfam, a ONG esquerdista. Liberdade para os bilionários.
Liberdade e igualdade. Pick one.
Há pouco passei pelo artigo do xará Gaspari e outra coisa me ocorreu: se é quase impossÃvel limitar a riqueza excessiva, ao menos poderÃamos educar e sermos educados a escolher nossos bilionários. "Esse sujeito é malandro, não compro mais o sabão e a pipoca que ele fabrica"; "enquanto o Bezos não parar de moer gente não compro nada na Amazon"; "a GM foi arrogante com um paÃs e miserável com seus funcionários, vou comprar Suzuki". Uma espécie de ativismo com cartão de crédito, "Credivismo" ;-)
Bem, Rodrigo, é efetivamente uma coisa que está em nosso controle, onde botamos nosso dinheiro. Não fazer escolha alguma é pior do que tomar uma decisão justificada. Até certo ponto, é trazer alguma cidadania para a identidade de consumidor, já que acabaremos consumindo. É pouco, mas não é medÃocre. Se a gente ouve a GM nos ameaçar e no dia seguinte compramos um ônix, estamos dizendo que eles estão certos e é ok fazer isso.
Um consolo por viver num mundo injusto e ter a sensação de estar fazendo alguma coisa. Esse falso poder atribuÃdo ao consumidor nada mais é que isso. Tente iniciar uma campanha para empobrecer Bezos.
Prezado Hélio, boa provocação. Parece-me que só através de imperativos morais uma coisa dessas teria remota chance de acontecer - conexão direta com sua coluna de ontem. Uma forma do acúmulo é a criação de desejos no próximo, via propaganda. Será isso ilÃcito algum dia? O Seu Safra, da ilustração, ganhou o seus mediando a satisfação de desejos. Em algum momento (ou vários), fazendo produtos ou oferecendo serviços, esses bilhões massacraram gentes. Se explicitado, seria suficiente? Sei não.
Caro Helio, segundo as delacoes dos ex-petistas, o partido do eispresidenti, roubou so na eleicao de Dilma mais de 1 bilhao de reais. Tambem dados da Lavajato mistram que aroubalheira doPeTe nos desvios de dinheiro para paises bolivarianos/Oderbrecht, nos 1% de Belomonte e 3% das sondas de presal desviaram mais de bilhao. Esse eh o tipo de bilhao que temos que eliminar. Parar com a roubalheira e colocar os politicos do PeTe e outros da mesma indole na cadeia.
Se uma pessoa acumulha bilhors trabalhando honestamente, paga seus impostos, qual eh o provlema? Esquerdista ve problema nisso porque o PeTe eh o partidos dos trabalhadores que nao trabalham, e dos estudantes que nao estydam e ainda se julgam melhores que os outros. Por isso o PeTe rouba. O articulista eh um petista tipico. Esquerda virou sinonimo de roubalheira. Naobtem moral para falar de dinheiro dosboutros pois roubaram 13 anos para ficarem bilionarios e se manter no poder para riubar mais.
Caro Rodrigo, está ficando cansativo... Claro que roubar é uma das maneiras de acumular dinheiro, mas você ao menos podia discutir melhor a questão da corrupção polÃtico-empresarial, do porque certas atividades dão mais margem a isso, quais alternativas...
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