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  1. Antônio Rodrigues de Souza

    Seja na arte, seja na vida, o racismo é hediondo.

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  2. PAULO CURY

    mas o maior crime dele foi a campanha pelo petróleo é nosso que desaguou na Petrobras e nos deixou escravos deste óleo sujo

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  3. Marcelo Silva

    Daqui a pouco, vão querer reeditar os clássicos mudando expressões dos livros e desfigurando as obras dos autores.

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    1. carlos lensoni

      Precisa ler o texto novamente!

  4. Heloísa Matos Lins

    Excelentes análises!!

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  5. Associação Associação

    Que belo texto! Fino e cirúrgico! Não se trata de censura, mas de situar a obra e o autor. Humberto Cunha - Brasília-DF

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  6. Milene Ezequiel Grazioli

    Se for assim, vamos passar os próximos cem anos revisando e reeditando a literatura e também filmes, peças de teatro, contos. A história serve para aprendermos, é um legado nem sempre digesto, mas é a história. Precisamos aprender a lidar com isso, senão faremos coro a um ex-deputado que propôs reescrever até mesmo a Bíblia, por não estar de acordo (A Bíblia) com a atual política social de inclusão...

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    1. Alexandre Correa

      Meu caro, se você ainda nao percebeu, o livro sagrado ao que se refere tem inumeras versoes, e se nao estao escritas a interpretacao do texto deu voz e dinheiro a inumeros templos neste e em outros rincões. A História é constantemente revisada, pois as vozes que a escrevem têm interesses, valores e visões diferentes. As construções narrativas da era da pós-verdade, se transcritas em livros de história em 50 anos, irá descrever os tempos obscuros vividos sob Bolsonaro como? Pelo olhar de QUEM?

    2. Alexandre Correa

      Meu caro, se você ainda nao percebeu, o livro sagrado ao que se refere tem inumeras versoes, e se nao estao escritas a interpretacao do texto deu voz e dinheiro a inumeros templos neste e em outros rincões. A História é constantemente revisada, pois as vozes que a escrevem têm interesses, valores e visões diferentes. As construções narrativas da era da pos-verdade

  7. mauricio silva

    Quando vejo negros defendendo fascistas, vejo que a educação não evoluiu em nada! Os capitães do Mato estão se elegendo e ocupando cargos de destaque nesse governo, se sentindo membros da casa grande!

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  8. Clarice Cardoso

    Fico feliz de ver a folha publicar o outro lado da moeda. Uma mulher, mãe e historiadora. Também fiquei profundamente incomodada com o texto de Coli, que reduzia toda a problemática do racismo de Lobato a uma frase que comparava Nastácia a uma macaca. Apenas lamento que seja dado o mesmo espaço a um homem cheio de convicções e a uma mulher (negra) cheia de evidências.

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  9. neli faria

    Penso que nada tem a ver. Outro tempo. Há uns tempos, li um artigo de professor universitário criticando Princesa Isabel por , apenas ,ter Libertado. Só que o professor não percebeu que ela ficou apenas dois anos no poder depois disso.Se tivesse continuado no Poder, aí sim seria digna de reprimenda. Analisar a história com o olhar de hoje? E tornando-me ao M L! A ótima atriz Jacira Sampaio foi minha vizinha e para ela, nesse instante, rendo minhas póstumas homenagens.

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  10. MARIA ALVES

    Texto sensacional. Bem que poderia ser mais constante aqui na Folha. Análise inteligente, leve e apontando pro futuro. Parabéns!

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    1. MARIO Bertini

      Concordo. Muito conteúdo exposto de maneira simples e reflexiva. Fico com a sensação de que alguns comentários ficaram presos apenas ao título e não aos excelentes argumentos.

    2. MARIO Bertini

      Concordo. Muito conteúdo exposto de maneira simples e reflexiva. Fico com a sensação de que alguns comentários ficaram presos apenas ao título e não aos excelentes argumentos.

  11. bagdassar minassian

    ...portanto, nas novas edições é possível, com o prefácio ou introdução, o apanhado crítico sobre o livro original.

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  12. Adonay Evans

    O revisionismo histérico-histórico, que se alastra como capim tiririca nas teses acadêmicas à procura de luz, não deixa incólume nem a Princesa Isabel, que arriscando o trono, assinou a Lei Áurea, e pretendia ceder terras ao libertos. Contam as paredes do Paço, que em baile imperial, José do Patrocínio, notável jornalista negro, ao vislumbrar sentada ao fundo uma coisinha loira, olhos azuis, toda coquete, não se conteve. Respirou fundo, tomou coragem, e a foi convidar a dançar.

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  13. Adonay Evans

    A resposta foi baixa e ríspida. "Não danço com negros!" A Patrocínio, fugiu-se-lhe o chão. Gaguejou. Emudeceu. Zonzo, saiu dali sem ver os risos e chacotas que tomavam conta do salão. Sentiu lhe baterem às costas. Virou-se, pronto a reagir à expulsão. Era o Conde D'Eu, marido de Isabel, que com um sorriso irônico,mas amigável lhe disse: "Sr. José do Patrocínio, Sua Alteza, a Princesa Imperial, pergunta se lhe dá a honra da próxima dança."

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  14. Adonay Evans

    Rodopiando com a princesa pelos braços, ao passar pela loira aguada, virava o rosto, pro outro lado. Como quem diz: “Viu, branquela? Você não quis, mas a Princesa quis.” Como se diz na Itália, o país que sabe das coisas: “Se non è vero, è ben trovato.”.

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    1. denise teixeira

      Ótima anedota, Adonay. Concordo, contudo, com a autora: vale uma nota crítica e algumas alterações na obra infantil do Lobato. Não é o fim do mundo. Tente se imaginar lendo isso para um filho negro. Fazendo sinceramente esse exercício mental, não há como não concordar com a autora.

  15. Adonay Evans

    A referência do artigo à frase de Lobato em correspondência privada com o amigo, sobre a falta de kux klux klan no Brasil, é prova de que se vive nos meios acadêmicos epidemia de analfabetismo funcional. O sarcasmo é evidente. Quem sabe com uma kux klux klan por aqui os negros se revoltariam contra a ignomínia de sua condição. Nos EUA desde 1909 a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor luta contra a discriminação. Conta com mais de 2 mil escritórios em todo o País.

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    1. Marisa Coan

      Interessante, nunca tinha tido este tipo de olhar sobre Lobato.

    2. Adonay Evans

      A autodenominação "pessoas de cor" é, aos olhos de hoje odiosamente racista, mas era como se denominavam, até por orgulho e desafio. Somos negros sim, e dai? No Brasil da escravidão, também se formaram bravas sociedades de alforria e luta, até mesmo com jornal e coleta de recursos para compra de liberdade. Infelizmente, desapareceram com a Lei Áurea, ainda que a miséria e o racismo tenham sobrevivido. Dai a indignada provocação de Lobato.

  16. AGUINALDO GABARRAO

    A autora do artigo foi coerente e não desmereceu em momento algum a obra de Monteiro Lobato. Independente da época ou cultura, racismo sempre será a expressão do erro. Não há argumento que justifique em tempo algum qualquer forma de subjugação ou preconceito de uma pessoa em relação a outra.

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  17. CLAUDIO VASCONCELOS

    Toda e qualquer obra surge do contexto , da época, na qual foi criada; não é diferente com Monteiro Lobato que expressa em suas obras coisas cotidianas de sua época, hoje tidas preconceituosas ou não, não é o caso. Temos a mania do politicamente correto até em épocas em que as realidades eram outras; nunca aprendemos a nos conter em nossas insignificâncias e gostamos de nos alardear melhores que todos .

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  18. MARIO RODRIGUES JUNIOR

    Agora vão querer reescrever as obras de Monteiro Lobato por não são politicamente corretas? A época em que foram escritas era muito diferente da atual. se for assim teremos que criticar a maioria dos escritores. As pessoas hoje em dia parece que só pensam nisso, ser politicamente corretas e estão começando a surtar. Vamos pensar em coisas mais contrutivas minha gente, pelo amor de Deus!!

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  19. Francisco Sobreira

    Faço eco ao comentário de Adonay. No mais, percebi, na articulista, um veemente desejo de destruir o talento e o prestígio de Lobato. Tarefa inglória.

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  20. EULER VILAR

    Monteiro Lobato nasceu em um país ainda escravista; viu ex-escravos e conviveu com o resultado da publicação da Lei Áurea de 1888. A sua obra faz um registro da época e, portanto, de como as pessoas se referiam aos negros e às pessoas do interior à época. Lembro que ao ler um comentário sobre a obra de Osamu Tezuka, me deparei com uma observação que alertava para o fato de haver personagens estereotipados, para que o leitor ponderasse isso quando fosse lê-lo; podemos fazer isso com Lobato?

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    1. Celia Moura

      Seu avô, VIsconde de Tremembé era fazendeiro e dono de escravos.

  21. Adonay Evans

    O artigo ignora o livro Negrinha, uma indignada denúncia à humilhação da raça negra. Ignora o livro A América e o Presidente Negro, profecia de Obama, violenta acusação ao crime do racismo. Ignora que Lobato reconhece mais tarde, que sua acusação à inatividade do caboclo Jeca Tatu, não é resultado de seus genes, mas do ambiente e da falta de condições que o subjugam.

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    1. Adonay Evans

      Cassimiro, quem leu, mas não entendeu foi você. A acusação de Lobato ao racismo americano é tão intensa, que a história termina com os negros exterminados por uma máquina de pretenso branqueamento de pele. Por isso o livro foi proibido. A sociedade americana não suportou a acusação.

    2. JOSE CASSIMIRO SILVA

      Adonay, provavelmente você não leu o Presidente Negro que de profético não tem nada. A solução final do livro de Lobato é o extermínio dos negros depois que Jim Roy ganha a presidência. O livro foi considerado tão racista que teve sua publicação recusada nos Estados Unidos. Ser um homem do seu tempo não é desculpa, pois muitos intelectuais naquele tempo lutavam contra o racismo e não o contrário.

  22. Adonay Evans

    Anastácia, e as referências à sua cor, considerado o conjunto da obra, são exatamente o que a leitura plana não consegue perceber, uma sátira, no melhor estilo de Swift, ao racismo. Difícil um comunista ser racista. Quando preso, é de Lobato a frase: "É graças aos comunistas que hoje apodrecem nas cadeias que a realização do sonho socialista se aproxima".

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  23. RICARDO Silva

    Texto espetacular. Fez esse quase sexagenário 'branco' brasileiro refletir sobre um autor cuja obra li toda. E é isso mesmo, a criança se apega aos personagens e infelizmente embute em suas idéias as idéias e atitudes que esses tem. Que se leia Lobato mas que se leia com o olhar atento à esses fatos.

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