Opinião > O (des)caminho das grandes livrarias Voltar
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Sem saber fiz minha última compra na Cultura do Rio de Janeiro imediatamente antes de seu encerramento. Eu sempre trazia algo de lá semanalmente. Conhecia quase todos os funcionários que já me cumprimentavam como da casa. O acolhedor café no último piso sempre cheio. As relações sociais, culturais e trabalhistas desfeitas não têm preço. Era gostoso ver as "tribos" por lá. Como grupos fazendo leitura coletiva de poemas num dos inúmeros (re)cantos daquele espaço imenso. É uma tragédia urbana.
Além de o atendimento precário, nas livrarias fÃsicas os livros custam bem mais caro.
O importante é a experiência, Leila. Passear pelas estantes, procurar os seus autores preferidos, sentir o cheiro de livros novos, ver o movimento... Tantas coisas boas para se fazer em uma livraria.
Não acompanho futebol. Quis dizer se comparados com ofertas na internet.
Um livro custa menos que um ingresso de futebol!
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