João Pereira Coutinho > Por que não te calas? Voltar
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Muito boa a análise. Mostra o que sempre afirmei sobre a hipocrisia inata quando analisamos nossas falhas e as dos "outros".
Excelente texto. A cada semana, Coutinho nos brinda com uma reflexão primorosa. DifÃcil escolher qual a melhor das últimas semanas...
Os textos do JP Coutinho me dão a certeza de que vale muito a pena pagar pela assinatura da Folha.
“O desafio, porém, não está em aceitar passivamente que somos como somos e justificar cada grosseria com a nossa autenticidade. O desafio está em sublimar a matéria simiesca original com os instrumentos próprios da civilização.” Destaquei porque a quantidade de de grosseiras autenticidades premiadas com votos e vassalagem está demais da conta nestas plagas; muitos parafusos a menos também. Muito boa, esta coluna.
Fico imaginando o que o colunista pensa das Confissões de Santo Agostinho ou de Rousseau. Falta de pudor apenas?
Perfeito!!!!
Finalmente o vejo crÃtico à alguma violência contra a mulher. Demorou.
Comuno com seu comentário em tudo e se tivesse mais argumentos diria já estou satisfeito, é como um na.zis.ta falasse assim de um judeu, isso aconteceu com Lian Neeson que por competência sempre admirei como ator da Sétima Arte, mesmos os filmes dele serem violentos na maioria, sou Negro e me senti humilhado sim, tudo porque veio de uma pessoa que eu tinha na minha lista de um bom cara no que faz no seu trabalho profissional, mas não conhecia esse lado de pessoa fisica dele, mas fazer o que né.
Eu vivo em Marte, portanto só fiquei sabendo agora dessa entrevista e, se entendi corretamente, o que o leitor Marcelo quis dizer é que o relato do Mr. Neeson equivale a atropelar alguém duas vezes - primeiro ao ter saÃdo atrás de qualquer pessoa negra para bater e, depois, ao contar essa história. Com que intenção? Fazer um mea culpa público, divulgar seu último trabalho? Não importa. Concordo com o colunista: se ele ainda não conseguiu digerir esse episódio, não nos use como sua latrina mental
Alguém, entre os demais comentaristas desse texto, poderá me dizer se entendeu o que o Marcelo Alves Benatti escreveu? Faça-me essa caridade!
De fato, eu tentei pontuar corretamente e retirar partes do texto, mas não deu... Acho que consegui entender o sentido da coisa, mas o texto tem que ser totalmente reescrito.
A motivação dele para contar a história pode ter sido mais singela: ajudar a promover o novo filme. Eu por exemplo nunca tinha ouvido falar nesse indivÃduo antes desse artigo.
Fazendo uma analogia com atropelamento quando no passado teve intenção, ou de fato foi atrás (a1) é como se por descuido atropelasse alguém (b1), até esse ponto discute-se o dolo/culpa, mas continua no Ãmpeto de se eximir da culpa o motorista tenta fugir (b2), nesse caso ele contou em entrevista (a2), ao contar se iguala ao motorista que tenta fugir e passa novamente por cima do atropelado e o mata.
Por um instante eu pensei que o artigo daria continuidade ao estilo L.F. Pondé presente nas duas últimas semanas. Este defende a tese de que o ser humano não presta mesmo e qualquer proposta de orientá-lo para fora do egoÃsmo mais grosseiro só pode partir de mal-intencionados, totalitários etc. O J.P.Coutinho vai muito além e canta a ficha certa: Aquilo que nos torna "animais sociais" é a capacidade de aprender regras mÃnimas de convivência. Resumindo: A arte é a natureza do homem. É por aÃ...
As injustiças vão aumentando. A vida vai apertando. O tempo vai encurtando. Mas é preciso lutar e ir em frente com coragem e confiança. Os filmes de Liam Neeson mostram isso, mas se todos agirem com respeito e consideração na famÃlia, no trabalho, no trânsito, na vida em geral, as pessoas terão a percepção de que não somos inimigos, que não estamos em luta e que cada um de nós é um peregrino que precisa alcançar a evolução pessoal e espiritual.
O tÃtulo da coluna vale pros comentários já postados e pros que ainda serão, inclusive o meu. Nós não nos contentamos em apenas ouvir, temos que comentar, temos que nos sentir como pertencentes ao grupo dos que têm algo a dizer, mesmo que o que tenhamos a dizer sejam tolices como estas aqui ditas.
Esse espaço existe para que as pessoas que possuem outras habilidades possam contribuir e enriquecer os textos publicados. Tolice mesmo é usar o espaço apenas para criticar os outros sem dar nenhuma contribuição. Provavelmente você nunca ouviu falar da nova biologia e dos conceitos que tentam explicar nosso comportamento via os avanços na genética. Talvez uma leitura do trabalho do Robert Tomlin lhe faça bem.
A natureza não é maligna nem benigma, tão pouco é perfeita ou imperfeita. O mesmo vale para a natureza humana. Aquilo que julgamos ser imperfeito na natureza humana - egoÃsmo, territoriedade, vaidade ou individualismo - são caracterÃsticas que nos permitiram sobreviver num mundo habitado por criaturas muito mais fortes e mais rápidas do que nos. Era o tempo em que ainda fazÃamos parte da cadeia alimentar com o agravante que carregávamos no corpo a commodity mais valiosa da época: proteÃnas.
Para além ou a par da biologia não podemos esquecer que o homem é um ser cultural e que por meio desta ele se transforma e se molda e também transforma o ambiente, portanto não há desÃgnio prévio algum, os instintos, a natureza, age em nós e é por nós transformada por meio da cultura. O que é a educação senão uma tentativa de construirmos o ser humano que imaginamos melhor justamente porque acreditamos que essa não é a sua natureza? Novidade alguma nesse artigo.
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