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  1. Antonio José da Costa Lima Costa Lima

    O brasileiro é guiado pelo jeitinho, quer sempre levar vantagem em tudo e tem Macunaíma como referencial. É claro que num ambiente desses não tem como imperar o senso do dever e da responsabilidade que cada um deve assumir com aquilo que oferece riscos à coletividade e a se próprio. As coisas seria bem melhores se as leis funcionassem minimamente em nosso País e aqueles que deliberadamente as transgridem recebessem a punição devida. Falta de fiscalização e a impunidade é o combustível...

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  2. Sergio Rodrigues

    O sentido de dever esbarra, na cultura brasileira, no famoso jeitinho pelo qual somos até reverenciados em muitas situações. Fiscalização não basta e é cara. O que falta é a certeza da punição. Se tivermos absoluta certeza que vamos ter que arcar pelas consequências de nossos atos ou omissões, a estrutura que temos será suficiente para exercer a fiscalização.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Certíssimo! Se a prefeitura diante de tantas multas sem nenhuma providência tivesse lacrado o local e fechado-o definitivamente o clube seria obrigado a regularizar a situação. O que houve foi uma farsa, a Prefeitura fingia que atuava, o clube pagava as multas, que são muito mais baratas do que a regularização da situação, e assim parecia que cumpria a sua obrigação, mas apenas fingia permitindo que a irregularidade se perpetuasse.

  3. Waldo Assahi

    As empresas, então, deveriam se autorregulamentar, prescindindo de fiscalização, "porque essa é a posição racional a seguir, aquele que atende a nossos reais interesses". "Nossos interesses" de quem? O interesse da empresa é lucro, nem que para isto precise baratear seus custos de maneira criminosa. Segundo a visão liberal, a "livre concorrência" deveria resolver o problema. Conversa.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      Sem uma “pequena “ ajuda da fiscalização será difícil criar esse sentido do dever. Tome o exemplo do trânsito, a quase absoluta falta de fiscalização, hoje restrita aos radares e câmeras que só dão conta de poucas espécies de infrações, torna as nossas ruas e estradas quase uma terra de ninguém, basta conferir o indecente número de mortos anuais, que supera países em guerra.

  4. Helena Mendes Faria

    Sim, o clube nao deve ser reverenciado e sim punido. Alias naquele dia deixei de ser flamengo. Nao posso torcer por um time que nao protege seus jogadores , sobretudo ,menores.

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  5. Ana Maria pitta chagas dine

    Absurdo as homenagens aos 10 meninos craques futuros do Flamengo. Em vez de haver homenagens as familias deles, o homenageado, reverenciado, badalado, com canticos, camisas e declarações de amor foi o clube. Ora, êle é o principal culpado pelo ocorrido e com diz Helio em seu artigo, não cabe sempre culpar a fiscalização(nesse caso a Prefeitura). Ela fez parte de sua parte que foi emitir 30 multas e o clube levou de barriga. No fim, no mundo inteiro o Flamengo é reverenciado.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      A Prefeitura não fez sua parte não, apenas fingiu que fazia lavrando multa atrás de multa. Se estivesse atuando para valer teria lacrado o local e fechado-o definitivamente em caso de desobediência! É por isso que a impunidade impera, uns fingem que fiscalizam e o outro paga a multa que sai mais barato do que regularizar, e da a impressão de que o órgão público está cumprindo seu papel mas na verdadeiro está se omitindo e fazendo parte de uma farsa!

  6. Gabriel Braga

    Muito bom Hélio...Sou torcedor do Flamengo e estou profundamente decepcionado com o clube que é uma das grandes paixões da minha vida há 43 anos.Nenhuma derrota em campo se compara minimamente a vergonha que eu e os rubro-negros estamos sentindo...Esse argumento de que faltou fiscalização é ridículo.Era obrigação do clube zelar pela vida dos garotos e se fosse preciso gastar menos em contratações milionárias para tirá-los do lugar onde dormiam,que o fizesse..Tomara que o Brasil aprenda.

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  7. Arnaldo Vianna de Azevedo Marques

    Os serviços públicos, salvo honrosas exceções, são ineficientes. Especialmente no que diz a respeito nas ações de prevenções. Não obstante na área da pesquisa, por exemplo, temos honrosos e brilhantes resultados. Pesa muito uma cultura herdada dos colonizadores patrimonialistas. A política dessa tal republica de coalizão que na verdade é de cooptação contribui muito para as ineficiências. O servidor encontra obstáculos com essa política.

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  8. Neber Fava

    Uma das melhores maneiras de criar "sentido de dever" é existindo mais fiscalização.

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  9. ADRIANA DE CARVALHO DIAS

    Eu chamo isso de responsabilidade civil, fazer o certo porque é certo. O melhor lugar para começarmos a aprender é na creche. Infelizmente com a política educacional que nós temos, não vai acontecer tão cedo.

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  10. Nelson Shishito

    Tem razão, mas para que isso seja verdade é preciso acabar com a impunidade, recentemente fiquei sabendo que a Samarco sequer pagou as Multas que lhe foram imputadas numa sucessão de artifícios jurídicos, e o caso da Boate KISS e agora Brumadinho e o CT do Flamengo, nunca da em nada !Algo precisa mudar no Judiciário !

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  11. JOSE CARLOS PETRUS

    Parabéns pelo artigo! Cada vez estou mais convicto de que a certeza da punição coíbe mais o crime do que o tamanho da pena. Precisamos ter rapidez na apuração, no julgamento e, se for o caso, punição dura e exemplar.

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    1. JOSE PADILHA SIQUEIRA NETO

      É isso e é por essa razão que sempre os políticos apelam para uma mudança na lei, para fingir que estão fazendo algo efetivo, de nada adiantam leis se eles não são aplicadas. Impunidade é a causa das nossas tragedias, todas elas!