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  1. Luiz Paulo Santana

    O problema nosso de cada dia é o radicalismo com que uma parcela da sociedade se manifesta a respeito. Acho que fazer reflexão sobre uma festa de maioria branca em que a recepção se faz com baianas (lindas, bem vestidas e donas do seu charme) contribui para o aumento da consciência crítica. Mas agredir verbalmente as mulheres fantasiadas de baianas, bem como a dona da festa excede o inverte a situação, mantendo a polaridade, a radicalidade que impede a compreensão, o diálogo.

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    1. Joás Santiago Silva

      Interessante o quanto o assunto incomoda. Esse "radicalismo" é adequado a seus objetivos. Lugar de conforto não traz mudança. Interessante o "lindas, bem vestidas e donas do seu charme". O radicalismo justifica a sua função enquanto houver a necessidade desse tipo de ênfase que escamoteia outra coisinha aí. A psicologia social negra talvez explique a nossa psiquê racial subentendida que às vezes nos trai em elogios eloquentes.

    2. Joás Santiago Silva

      Interessante o quanto o assunto incomoda. Esse "radicalismo" é adequado a seus objetivos. Lugar de conforto não traz mudança. Interessante o "lindas, bem vestidas e donas do seu charme". O radicalismo justifica a sua função enquanto houver a necessidade desse tipo de ênfase que escamoteia outra coisinha aí. A psicologia social negra talvez explique a nossa psiquê racial subentendida que às vezes nos trai em elogios eloquentes.

  2. Cleon Bassani

    Um texto bastante reflexivo. De modo muito afiado, mas com a elegância e com a segurança habitual, Juliana faz uma ousada proposta. Desafiar os próprios preconceitos e a moral nossa, de ocasião, é sobretudo desafiador em tempos em que a liberdade parece algo absoluto, e a censura o livre exercício do falso pudor, expressão máxima transigência de cada um com seus recalques e frustrações (aí chegamos à coluna do Coutinho, de hoje). A questão é saber se estamos prontos para o desafio.

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  3. Cleon Bassani

    Um texto bastante reflexivo. De modo muito afiado, mas com a elegância e com a segurança habitual, Juliana faz uma ousada proposta. Desafiar os próprios preconceitos e a moral nossa, de ocasião, é sobretudo desafiador em tempos em que a liberdade parece algo absoluto, e a censura o livre exercício do falso pudor, expressão máxima transigência de cada um com seus recalques e frustrações (aí chegamos à coluna do Coutinho, de hoje). A questão é saber se estamos prontos para o desafio.

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  4. Francisco Sobreira

    Me parece que o ocorrido tem a ver com a avassaladora necessidade que tem Caetano de buscar os holofotes. O seu estrelismo, o seu gigantesco ego fazem até com que o seu imenso talento de compositor (dos maiores do nosso cancioneiro popular) seja, injustamente, às vezes posto de lado. Agora, essa Daniela Mercury... boa, deixa pra lá.

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  5. Luiz Carlos de Abreu Albuquerque

    A senhora Donata Meirelles deveria ter feito o papel de mucama também, mas não o fez por razões óbvias. O fato de o cantor e compositor Caetano Veloso ter participado da festa ao lado da senhora Donata não me causou nenhuma estranheza. Há muito que sei que ele é um grande hipócrita.

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  6. VERA COSTA

    Interessante, acerta em pontuar os compromissos de Caetano com a cultura brasileira, de que o negro será sempre um de seus inarredáveis pilares, e de que Caetano tem pleno domínio em sua vida e em sua arte. Estou até agora perplexa face a isso que considero um vacilo em sua história na cultura brasileira, e baiana, especialmente. Penso que a intersecção entre brancos muito ricos, no caldeirão miscigenado da Bahia, pode levar a gigantescas pisadas de bola, de que nem Caetano está isento.

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  7. Marcos Molina

    Pelo andar da Carruagem vão acabar com o Largo de Amaralina.

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  8. Marcia Guimaraes

    Que absurdo exermplificar com a Tragédia Grega escrita por brancos e pertencente ao universo cultural branco-ocidental-racista-fascista. Tem que citar a Tragédia e a mitologia africanas.

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  9. Marcia Guimaraes

    Que absurdo exermplificar com a Tragédia Grega escrita por brancos e pertencente ao universo cultural branco-ocidental-racista-fascista. Tem que citar a Tragédia e a mitologia africanas.

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  10. marlon oliveira do carmo

    Não somente a Reflexão, mas na primeira vez que soube dessa festa foi a questão! como assim o Caetano participou disso? Era uma pessoa que via pela lutra contra o Racismo velado em nós Brasileiros!!! Bom a questão que chegamos em uma conversar aleia, quanto foi o cachês? Duro demais saber disso e alias uma pessoas que quiz aparecer e errou feio na escolhas da sua festa! De uma forma ou de outra queria a atenção do publico na sua revista!!!!

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  11. ADHEMAR POZZI RANCNARO

    Nossa, que reflexão!!!!

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