Mariliz Pereira Jorge > Existência interrompida Voltar
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Excelente reflexão. A colunista conseguiu expressar um sentimento que toma conta de todos quando uma pessoa conhecida e querida morre súbita e tragicamente. Nestas ocasiões chegamos à conclusão quão dispensável é ficar discutindo azul-rosa, pé de goiaba, etc.
MarÃlia, muito obrigado pelo conforto desta oportuna reflexão acerca da vida
Me identifiquei com o texto, parabéns.
Mariliz, passamos a maior parte da vida nos aborrecendo e perdendo tempo com bobagens.Quando ocorre um acontecimento infausto como o do Boechat, lembramos da efeméride da vida, mas no dia seguinte retomamos infelizmente a velha rotina. Invejo muito quem é feliz com pouco, quem curte a vida!
Excelente texto. Captou bem a ideia de que a vida é efêmera e pode nos escapar inesperadamente...
Parabéns Mariliz, fez a leitura correta do assunto, pois realmente devemos viver todos os dias como se fosse o último, pois assim já dizia a música aquela música da Legião Urbana, na verdade pode não ter o amanha em nossa vida. Realmente uma morte estúpida como a do Ricardo Boechat, nos leva a refletir melhor sobre este assunto.
Abordagem perfeita de uma angústia que no invade com frequência . parabéns pela sinceridade do texto
Em nome da saude mental dos individuos e seguranca da ordem publica deste nosso proto-pais, sugiro que nos proximos dias evitemos leituras tais como, "A morte de Ivan Ilitich", de Tolstoi; "Mal estar na Civilizacao", de Freud ou "Ser e Tempo", de Heiddeger, entre outros exemplos.
Perfeito esse texto
O conceito budista de "viver o momento" é importante e bonito. Mas, o ser humano quer mesmo são projetos futuros. É isso o que o move.
Mais raros que os "momentos raros" são os indivÃduos como Boechat. Desses que contornam as pequenas violências diárias sem grande esforço. Os medÃocres estamos ocupados demais com nossas vilezas. Praticar o bem não é trabalhoso. Nulificar o prazerzinho de retribuir uma ofensa? Isso exige empenho. Felicidade não se busca. O melhor que a maioria pode fazer é parar de correr atrás de mesquinharias.
Fica o consolo de que se fosse possÃvel escolher uma forma de se despedir deste mundo, a melhor delas seria a súbita, fulminante, sem tempo até de expressar qualquer sentimento. Muito diferente de estar definhando, numa doença terminal e trocentos aparelhos e sondas conectados esperando ansiosamente por um fim rápido
E um pouquinho sobre nossa insignificância. Numa cidade com milhões de pessoas, num pais com milhares de cidades, num planeta com centenas de paÃses, numa galáxia entre 2 trilhões de galáxias do universo.
..tocante..
Assino embaixo, Mariliz
"vida é aquilo que acontece enquanto você está ocupado fazendo planos..." Lennon
Compra três camisas lindonas, estilosas e deixa no guarda roupa...já vou usar de manhã de tarde e de noite.
Belo texto.
Real e emocionante. Me senti espelhada. Tirei o livro da gaveta e coloquei sobre a mesa ao lado do sofa. Já fiz a lista de ingredientes daquela receita guardada no celular (entre muitas coleções, adoro, mas nunca fiz uma de bloquinhos) para usar aquela panela maravilhosa que comprei na última liquidação. A roupa nova? Acabei de vestir. Saindo para a vida.
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