Ilustríssima > Complacência é a marca que define o brasileiro, defende sociólogo Voltar

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  1. Paolo Valerio Caporuscio

    Isso explica tudo de o país ser ainda subdesenvolvido:povo e autoridades acomodados,desunidos,tolerantes e sem atitudes ambos com cabrestos de culturas de séculos de atraso.

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  2. Adriano Kurle

    Ainda, o autor coloca a"origem" da complacência na formação católica, que seria comunitarista e, assim, prepara o terreno para o socialismo "estatista". Ignpra-se uma série de nuances para se fazer essa homogeneização de perspectivas e práticas que são diversas. Mais retórica para persuadir ideologicamente do que bons argumentos e evidências.

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  3. Adriano Kurle

    Apesar de bem articulado, a mensagem (que é ideológica, no sentido marxista da palavra - aquele imaginário supraestrutural que visa a manutenção do poder econômico) é simples: o latifúndio e o agrobusiness são a solução e a saída da complacência, enquanto o Estado é visto como força contraposta à força econômica. Essa visão simplesmente ignora a inserção política e, consequentemente, também no Estado, da força econômica. Basta ver como funcionam os lobbies, financiamentos de campanha e favores.

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  4. FERNANDO PACHECO CORTEZ

    "...o brasileiro cordial", "jeitinho brasileiro" e agora "complacência" são proposições e/ou conceitos que se prestam, a meu ver sem restrições, a uma análise social sobre coletividades e suas atitudes. Comparar "complacências" são outros quinhentos.

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  5. Carlos Lima

    Jura que considera mesmo existir uma oposição entre um polo estatal e um polo econômico, sendo o primeiro, vencedor, aquele que controlaria a distribuição da riqueza? Não acha essa hipótese “complacente”?

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    1. Adriano Kurle

      Ótima observação!

  6. José Cardoso

    Não acho que complacência tenha alguma utilidade como conceito de análise social. O indivíduo que batalha a vida vendendo queijo coalho na praia no verão, é complacente? Como poderia dizer o Euclides da Cunha, ele é antes de tudo um forte.

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  7. Antonio Catigero Oliveira

    Nossa origem católica ibérica explica muito. Mas o autor deixou de explicar alguns agentes decisivos, como a força de uma mídia tendenciosa imbricadas ao ataque massivo de notícias falsas via redes sociais. -- Como podemos denominar de "complacente" uma sociedade com aproximadamente 65 Mil mortes por homicídio ao ano, ou o autor não leva em conta estes números de guerra sangrenta? -- A submissão do Estado ao Capital (Mercado) ainda não está clara ao autor? -- Ainda credita em "soberania"?

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  8. Marcus Alves

    Bom artigo. Se insere no contexto de uma ação intelectual que pensa o Brasil e que tem longa tradição no pais. Ainda que tenha ficado opaco nestes últimos anos, é um gesto absolutamente necessário que seja retomado - principalmente com a crise das esquerdas e a ascensão de um campo conservador que prima pelo esvaziamento do pensamento e da critica. A imprensa livre precisa ser novamente o espaço público para se pensar o Brasil, sob pena de cairmos no obscurantismo e na violência política.

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  9. Marcus Alves

    Bom artigo. Se insere no contexto de uma ação intelectual que pensa o Brasil e que tem longa tradição no pais. Ainda que tenha ficado opaco nestes últimos anos, é um gesto absolutamente necessário que seja retomado - principalmente com a crise das esquerdas e a ascensão de um campo conservador que prima pelo esvaziamento do pensamento e da critica. A imprensa livre precisa ser novamente o espaço público para se pensar o Brasil, sob pena de cairmos no obscurantismo e na violência política.

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  10. Marcus Alves

    Bom artigo. Se insere no contexto de uma ação intelectual que pensa o Brasil e que tem longa tradição no pais. Ainda que tenha ficado opaco nestes últimos anos, é um gesto absolutamente necessário que seja retomado - principalmente com a crise das esquerdas e a ascensão de um campo conservador que prima pelo esvaziamento do pensamento e da critica. A imprensa livre precisa ser novamente o espaço público para se pensar o Brasil, sob pena de cairmos no obscurantismo e na violência política.

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  11. ian reis

    O Direito e o judiciário só existem como tal no Brasil graças a essa complacência. Não em favor do réu penal, como muitos podem pensar, mas como anarquia técnica e prática, amparada sobretudo pelo sentimento particular . É tudo, menos ciência. Tudo, menos um fundamento com o qual uma sociedade poderia se dizer civilizada.

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