Ilustríssima > Complacência é a marca que define o brasileiro, defende sociólogo Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Isso explica tudo de o paÃs ser ainda subdesenvolvido:povo e autoridades acomodados,desunidos,tolerantes e sem atitudes ambos com cabrestos de culturas de séculos de atraso.
Ainda, o autor coloca a"origem" da complacência na formação católica, que seria comunitarista e, assim, prepara o terreno para o socialismo "estatista". Ignpra-se uma série de nuances para se fazer essa homogeneização de perspectivas e práticas que são diversas. Mais retórica para persuadir ideologicamente do que bons argumentos e evidências.
Apesar de bem articulado, a mensagem (que é ideológica, no sentido marxista da palavra - aquele imaginário supraestrutural que visa a manutenção do poder econômico) é simples: o latifúndio e o agrobusiness são a solução e a saÃda da complacência, enquanto o Estado é visto como força contraposta à força econômica. Essa visão simplesmente ignora a inserção polÃtica e, consequentemente, também no Estado, da força econômica. Basta ver como funcionam os lobbies, financiamentos de campanha e favores.
"...o brasileiro cordial", "jeitinho brasileiro" e agora "complacência" são proposições e/ou conceitos que se prestam, a meu ver sem restrições, a uma análise social sobre coletividades e suas atitudes. Comparar "complacências" são outros quinhentos.
Jura que considera mesmo existir uma oposição entre um polo estatal e um polo econômico, sendo o primeiro, vencedor, aquele que controlaria a distribuição da riqueza? Não acha essa hipótese “complacente”?
Ótima observação!
Não acho que complacência tenha alguma utilidade como conceito de análise social. O indivÃduo que batalha a vida vendendo queijo coalho na praia no verão, é complacente? Como poderia dizer o Euclides da Cunha, ele é antes de tudo um forte.
Nossa origem católica ibérica explica muito. Mas o autor deixou de explicar alguns agentes decisivos, como a força de uma mÃdia tendenciosa imbricadas ao ataque massivo de notÃcias falsas via redes sociais. -- Como podemos denominar de "complacente" uma sociedade com aproximadamente 65 Mil mortes por homicÃdio ao ano, ou o autor não leva em conta estes números de guerra sangrenta? -- A submissão do Estado ao Capital (Mercado) ainda não está clara ao autor? -- Ainda credita em "soberania"?
Bom artigo. Se insere no contexto de uma ação intelectual que pensa o Brasil e que tem longa tradição no pais. Ainda que tenha ficado opaco nestes últimos anos, é um gesto absolutamente necessário que seja retomado - principalmente com a crise das esquerdas e a ascensão de um campo conservador que prima pelo esvaziamento do pensamento e da critica. A imprensa livre precisa ser novamente o espaço público para se pensar o Brasil, sob pena de cairmos no obscurantismo e na violência polÃtica.
O Direito e o judiciário só existem como tal no Brasil graças a essa complacência. Não em favor do réu penal, como muitos podem pensar, mas como anarquia técnica e prática, amparada sobretudo pelo sentimento particular . É tudo, menos ciência. Tudo, menos um fundamento com o qual uma sociedade poderia se dizer civilizada.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Ilustríssima > Complacência é a marca que define o brasileiro, defende sociólogo Voltar
Comente este texto