Samuel Pessoa > A Previdência em números Voltar
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José Cláudio, desculpe-me, mas você não sabe como funciona o cálculo atuarial. Você deve buscar as tabelas de sobrevida para diferentes idades, do Ibge. Quem se aposenta com 55 anos, tem expectativa de vida de 26 anos (média para ambos os sexos), até 81 anos. Quem se aposenta aos 65, tem expectativa de mais 19, até 84 anos. Aos 65 anos, vive 30% a menos q aos 55. E o fator previdenciário aos 55 anos é 0,68, o que dá um desconto de 32%, maior q a diferença na sobrevida.
Uma pessoa que se aposenta aos 55 anos depois de 35 anos de serviço, tem um fator de 0,753. Suponhamos que depois da fase de transição da reforma só se aposente com 65 anos. Se 79 anos for a idade provável de falecimento, a situação atual representará 29% a mais de despesa.
José Cláudio, o q você quis dizer não foi o q você disse. Há de todo modo a falácia de misturar RGPS e RPPS, q tem problemas diversos. As receitas do RGPS urbano hoje, cobrem 82% das despesas, e no acumulado de 10 anos tem superavit de mais de R$ 200 bi. Mostre com dados q o fator previdenciário não é equivalente a uma idade mÃnima, e q ela é necessária. A maior parte da economia vem dos 40 anos de contribuição e do rebaixamento do piso da aposentadoria por idade. Onde estão seus números?
O que falei é que as despesas com a previdência consomem metade de todas as receitas federais, incluÃdas aà as receitas da própria previdência. E sem elevação da idade mÃnima e uma regra de transição, esse percentual vai aumentar progressivamente.
José Cláudio, há falácias na sua argumentação sobre a Previdência, e não é fato q as receitas cubram só metade das despesas. O RGPS rural é de facto um programa assistencial, com contribuição opcional. Só 10% da sua despesa é coberta por receita de contribuições. Mas era sabido q isso ocorreria qdo ela foi criada. Como não se pode criar despesas sem receita, o RGPS rural foi colocada dentro da Seguridade Social, q tem a CSSL, a Cofins, PIS, loterias, etc. como fontes de receita.
Os cofres públicos “terão”,
FHC trabalhou 30 anos e os cofres públicos terá um encargo de sua aposentadoria por mais de 100 anos. E o caso dele não é isolado. Pelo contrário, é crescente. E não há Reforma da Previdência que dê feito nesta farra!
Mais de 100 anos!
Desprezem todos estes números, pessoal. Não há reforma que dê jeito no sistema de aposentadorias no Brasil. Vou dar somente um exemplo prático e real: sabe quantos anos o povo brasileiro vai pagar pela aposentadoria do FHC? Mais de ¯ anos? Pode isto, Arnaldo?
Como não conhecem e nunca viram, acionistas minoritários da empresa Brasil S.A querem os números e os contratos da dÃvida interna. Conselheiros como os senhores Pt, Pdt, Psol, Pstu( muito conhecido como Contra Tudo Que Está AÃ), Pc do b e Pcb aceitam acesso aos números e aos contratos ontem. Demais conselheiros, a grande maioria, NunCA!
O mais correto é falar em déficit público federal. E entre as despesas a previdência é a maior, com cerca da metade das receitas. E além disso é a única que aumenta vegetativamente, sem que os governos possam fazer nada, pois a população idosa continuará aumentando por muitos anos entre 2 e 3% todo ano. A regra de transição deve ser dimensionada para evitar que esse fato resulte em aumento das despesas.
A discussão sobre o déficit da previdência envolve uma certa desonestidade intelectual, pois seu objetivo não é a saúde financeira do sistema de seguridade, pois este não depende somente das contribuições previdenciárias, a Constituição é muito clara em afirmar que outras fontes de financiamento são possÃveis. O objetivo não declarado desta discussão é somente reduzir o gasto público.
Quem quiser verficar por conta própria os deficits do RGPS urbano, vá ao segundo link indicado pelo colunista, goo.gl/s47Vj2. Abra o arquivo de Dezembro 2018. No slide 3 temos gráfico com os deficits, sem descontar a renúncia fiscal. No slide 6, há os balanços do RGPS urbano para 2017 e 2018. Na linha 4, os deficits descontando a renúncia fiscal, R$ 36 bi e R$ 42,6 bi (2017/18). Cerca de 25% a 28% dos valores informados. Aguardo as explicações na próxima coluna...
Seria recomendável de que a folha desse o espaço à você para falar do déficit do RGPS urbano. O Samuel está novamente equivocado. Será que alguém falará os números corretos? Eu tenho dúvidas, porque o que se paga de previdência urbana seja na pessoa jurÃdica e na fÃsica não pode haver déficit.
Depois da crÃtica, a chamada da coluna na página principal da Folha Online, q dizia q o deficit era de 14,4% do PIB, foi corrigida. Agora informa q esse é o valor da despesa. Mas são muitos erros, sempre contrários à imagem da Previdência, nunca há erros q melhoram a imagem. Não pode ser coincidência...
O jornal impresso continua errado.
Não precisa ser expert em Matemática para saber que essas informações estão precisando de um escrutÃnio desprovido de paixões ideológica. Se é verdade que a esmagadora maioria dos beneficiário recebem um mÃsero salário mÃnimo, então, a avaliação deve ser sobre aqueles que agravam o deficit, os privilegiados que recebem vultuosas somas sem a devida contribuição. Estamos enfrentando muitas crises, falta de honestidade dos nossos formadores de opinião é mais grave de todas.
Não vejo nenhum economista calculando o impacto de que as reformas propostas reduzem salários, aposentadorias e pensões. Menos renda para o trabalho é o resultado, a economia vai crescer?
O colunista tem dificuldade com números ou é desonesto?
DifÃcil não crêr q a Folha e vários de seus colunistas façam uma campanha de má fé contra a Previdência pública. A chamada da coluna de Pessôa na página principal da Folha Online, num texto confuso, diz q o deficit é de 14,4% do PIB. A coluna deixa claro q 14,4% é a despesa, incluindo RGPS e RPPS. O gasto total do RGPS foi de 8,5% do PIB, mas o deficit foi de 2,9% do PIB, 60% dele no programa assistencial do RGPS rural.
Corrigiram a chamada da primeira página. Mas são muitos erros, sempre piorando os números da Previdência. Não pode ser coincidência...
O colunista reincide em erro sobre o déficit do RGPS urbano. Qdo. afirma que -...o déficit foi de...R$ 107 bilhões, etc. - mostra o déficit total do RGPS. Incluiu o programa assistencial do RGPS rural. Os déficits do RGPS urbano entre 2016 e 18, sem renúncias, foram de R$ 49 bilhões, 75 bilhões e 83 bi. Contando a renúncia fiscal, os valores caem para R$ 10 bilhões, depois 36 bilhões e 43 bi. Sem as renuncias, o RGPS urbano teria superávit de acumulado de mais de R$ 200 bi de 2009 a 2018.
Pq. idade mÃnima, so fator previdenciário já é equivalente a ela, ao reduzir o benefÃcio proporcionalmente à idade? Por ex., quem se aposenta aos 55 anos, viverá em média 26,4 anos (média geral IBGE). Aos 65 anos, a expectativa de vida cai para 18,7 anos, ou seja, o sujeito gozará a aposentadoria por tempo 30% menor. Mas o fator previdenciário faz um desconto de 32% no benefÃcio de quem se aposenta aos 55. Como se vê, as coisas se compensam, e o custo para o Estado é menor ou igual.
A maioria dos paÃses sofre hoje com a queda da fecundidade. Faltam trabalhadores para girar a econômia e pagar as contas públicas. Isso pq o maior onus para criar a próxima geração de cidadãos recai sobre as mulheres. Com isso, mulheres decidem ter menos filhos, agravando o problema. Na Europa, há paÃses com programas pró-maternidade, para manter e fecundidade de 2 (reposição). Do ponto de vista economico, seria adequado igualar as idades de aposentadoria só qdo os homens começarem a parir.
Para quem crê em mistificadores q dizem q os 35 anos de contribuição não cobrem os benefÃcios, recomendo ler Luis E. Afonso, da USP*. Ele demonstra q o sistema é atuarialmente justo ou menos q isso, ou seja, as contribuições e aposentadorias, trazidas a valor presente, se igualam ou o benefÃcio é menor. O fator previdenciário faz desconto maior q o justo, logo as aposentadorias ditas precoces custam menos ao Estado do q aquelas ao 65 anos.*Ver na web Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667
O colunista usa a falácia de falar das despesas da Previdência, sem falar em suas receitas exclusivas. São os contadores pernetas da Folha, fazem balanço só com despesa. Só o deficit do sistema é gasto público, pois as pessoas pagam pelo benefÃcio futuro. Mesmo com a crise, as receitas do RGPS urbano cobrem 82% das suas despesas. E como o colunista admitiu, ele era superavitário até 2015. Se Bolsonaro entregar os 10 milhões de empregos q prometeu para se eleger, o superávit volta.
Corrigindo, os valores do déficit do RGPS urbano, sem a renúncia fiscal, seriam R$ 10 bilhões, depois 36 bilhões e 43 bi entre 2016 e 2018 (havia usado erradamente a renúncia total). Excluindo-se as renuncias a partir de 2010, e fazendo-se uma correção subestimada da inflação, temos um superávit acumulado de mais de R$ 200 bilhões para o RGPS urbano, nos últimos 10 anos. O RGPS urbano só deixou de ser superavitário pelo alto desemprego, q reduziu a sua receita. Qdo este cair, volta ao superávit.
Erro horrÃvel na linha fina no inÃcio da coluna; déficit de 14,4 % do PIB , esse é o gasto, ou melhor a retribuição dos aposentados. Também usa um dado que induz incompreensão, que a expectativa de vida aos 65 anos é parecida nos estados, isso pode ser correto, mas a desigualdade de expectativa ao nascer revela que condições sanitárias são diferentes, e que alguém de 60 anos pobre no Piauà é muito mais "idoso" que alguém de 70 anos de classe média em São Paulo.
Sim. Depois que chegam aos 65 anos, a sobrevida de todos brasileiros pode ser semelhante. Mas, qual o percentual da população que chega aos 65 anos no Norte e Nordeste e qual o percentual da população que chega aos mesmo 65 anos no Sul e Sudeste? Ou não existe a pesquisa, ou os articulistas Samuel e Alexandre não a divulga. Por que? Esse é um dado que acho que tem que ser considerado.
Quando incluir os bilhões que empresas devem a previdência, daà seu cálculo estará correto! Do contrário ele é tendencioso e falso.
O colunista reincide em erro sobre o déficit do RGPS urbano. Qdo afirma que -...o déficit foi de...R$ 107 bilhões, etc. - mostra o déficit total do RGPS. Incluiu o programa assistencial do RGPS rural. Os déficits do RGPS urbano entre 2016 e 18, sem renúncias, foram de R$ 49 bilhões, 75 bilhões e 83 bilhões. Contando a renúncia fiscal, os valores caem para R$ 2 bilhões, depois 29 bilhões e 36 bilhões. Sem as renuncias fiscais, o RGPS urbano teria largo superávit acumulado na década 2009-18.
O objetivo deste colunista é juntar dados para confundir o debate. Nosso problema é claramente de demanda agregada para gerar crescimento em emprego, renda e tributação. O principal vilão são juros e câmbio. Eles ficam jogando a desculpa na previdência, a reforma vai passar e nada vai melhorar. Qual vai ser a próxima desculpa da Seita? Já estão falando em desemprego não gera consumo...correndo atrás do rabo...
O colunista reincide em erro sobre o déficit do RGPS urbano. Qdo afirma que -... o déficit foi de...R$ 107 bi...e R$ 149 bi...-, mostra o total do RGPS. Incluiu o programa assistencial do RGPS rural. Os déficits do RGPS urbano em 2016-18, sem contar renúncias, foram de R$ 49 bi, 75 bi e 83 bi. Se excluÃda a renúncia fiscal, os valores caem para R$ 2 bi, 29 bi e 36 bi. Se descontadas as renuncias fiscais, o RGPS urbano tem largo superávit acumulado na década 2009-2018.
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