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  1. EDUARDO BASTOS

    “O mundo trágico é um mundo de ação”. Se esta frase fosse estampada em algum cartaz de algum movimento marxista do século XIX, eu até entenderia. Mas vem embalada nesta lenga-lenga pós-moderna na qual o autor tenta ligar a arte com o espírito revolucionário. Bullshit. É como ouvir: “Proletariado. Uni-vos novamente. A arte nos mostra a realidade”. Patético!

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  2. José Fernando Marques

    Pois é, Leivas, parece que você não entendeu o artigo.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Pois é... acho que eu tenho uma opinião bem diversa de você.

  3. José Fernando Marques

    Belo artigo. Concordo plenamente. E não sugere um choque para acordar o "zumbi vermelho". Mas para acordar o zumbi verde e amarelo, entre outros zumbis. Um choque de realidade para que a esquerda, posta sobre os próprios pés, colabore na realização de um mundo menos tolo e mais humano; que aceite a morte, os limites, o amor gorado e o mais. Trata-se de amadurecer.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Os zumbis vermelhos estão até agora tentando anotar a placa do caminhão verde e amarelo que os atropelou. Vagam afoitos e ressentidos, à procura de uma nova luz, já que a seu führer foi enclausurado. O sintoma mais cabal da queda da esquerda é o seu histrionismo infantil em relação à Bolsonaro. Me lembra aquele “guri” que corre para o pai e chora porque seu time tomou o gol. A psicologia vermelha é tudo, menos imprevisível. Eu já passei por este Zeitgeist várias vezes... kkk

  4. José Fernando Marques

    E pra encerrar a polêmica ("sem polêmica, a vida é um inferno") com Eduardo: ele deve achar o Bolsa Família brega; deve achar que aumentar o mínimo acima da inflação é cafona. Foram as políticas petistas, depois jogadas no lixo. Em troca, reformas trabalhista e previdenciária. Nenhum convite a trabalhadores para discutirem. E tentativas de controle do pensamento. Querem que o outro viva como eles vivem. À força. A esquerda democrática é superior, sim, a essa direita que está aí. Em tudo.

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    1. José Fernando Marques

      Seu neoliberalismo juvenil está ficando cansativo. Gramsci pensava em hegemonia como contraponto à hegemonia da direita, esta sim maquiavélica e contrária ao interesse real dos trabalhadores, conforme o pensador italiano o compreendia. Ainda que você tivesse razão - não tem, basta ler o cara -, seriam duas ambições hegemônicas a se enfrentarem, com a diferença de que a direitista é sempre bem mais popular... Ciao.

    2. José Fernando Marques

      Falácia, Leivas, na qual você acredita ingenuamente. Se o mínimo é aumentado, gera mais consumo, o que gera mais produção. Esse foi um dos fatores que garantiram (quase) pleno emprego durante os dois mandatos de Lula. E a lição está num economista certamente mais antigo que Sowell (so, well...): o Marx de "Salário, preço e lucro". Livro escrito para criticar o argumento que você expõe. O que ocorre, segundo Marx, é que os capitais deslocam-se dos bens de luxo para os de primeira necessidade.

    3. EDUARDO BASTOS

      Meu amigo, que eu saiba o primeiro intelectual que se preocupou em controlar o pensamento, o coração e as mentes do rebanho (de modo sutil e quase como uma lavagem cerebral) foi Gramsci, o comunista encarcerado por Mussolini. Foi ele que propôs a obtenção da hegemonia através da cooptação do senso comum pelos tentáculos da mídia, academia e entretenimento. Seu intelectual orgânico tem muita presença aqui na FSP.

    4. EDUARDO BASTOS

      A esquerda democrática é superior a esta que esta aí. Em tudo. Onde? No envio de dinheiro para ditadores? Na escravidão de médicos? Na irresponsabilidade de aplaudir Maduro? Na incapacidade de entender que Economia não é wishful thinking? Na cor/rupção desenfreada do mensalão e do petrolão? No aumento do déficit público para justificar programas de “amigos do rei”? Ah... para. A esquerda que está aí envergonha a verdadeira, sendo uma caricatura barata e falsa (Ersatz).

    5. EDUARDO BASTOS

      Basta ler Thomas Sowell e você terá uma aula de Economia a respeito das desvantagens cruéis a respeito da estipulação de um salário-mínimo que é, em muitos casos, acima do salário de mercado que remunera a produtividade do trabalhador. Isso gera desemprego, especialmente nas camadas mais jovens. Mas seria demais pedir uma lida em Sowell. Este dá uma aula de Economia e mostra que as intenções podem ser até boas a curto prazo, mas geram incentivos que são opostos a elas a longo prazo.

    6. EDUARDO BASTOS

      Eu realmente acho o BF um programa desnecessário e casuístico (ainda mais quando o valor do benefício é proporcional ao número de dependentes). Ao invés de libertar, o programa aprisiona. É a falência das supostas políticas welfare do Estado sendo remediada pelo próprio Estado (um paradoxo). Ou seja, de onde a mão visível do Estado deveria sair (para gerar mais riqueza), é onde ela mais aparece.

  5. EDUARDO BASTOS

    Parece que a esquerda sempre precisa de uma tragédia para justificar sua eterna transe utópica. É como se o autor estivesse sugerindo um choque de realidade para acordar o zumbi vermelho de seu sono profundo. Quase sutilmente, o autor sugere que somente no limite (uma revolução?), a esquerda se encontrará e fará as pazes consigo mesma. É sempre a mesma lenga-lenga retórica de tantos outros pseudointelectuais. De quebra, um ataque ao neoliberalismo (a senha do clube). Tudo elegante... e falso.

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    1. EDUARDO BASTOS

      A esquerda nunca foi moralmente superior à direita. Pelo contrário, ela é capciosa, hipócrita, manipuladora e ambivalente. Por trás da capa de justiceira social, há a caricatura ressentida e invejosa de um corpo político que não respeita o indivíduo (só os indivíduos de sua gangue) e não entende o mínimo de ciência econômica. Uma seita de fanáticos revolucionários iludidos (alguns nem tanto) por uma utopia terrestre.

    2. EDUARDO BASTOS

      Parei de ler quando você disse que Stálin e Maduro não são de esquerda. Eu realmente li isso ou você está brincando com minha inteligência. Nunca li tamanho disparate.

    3. José Fernando Marques

      Eu me referi, desde o começo, à esquerda democrática e à situação contemporânea. Gente como Stalin, Mao e Maduro, a meu ver, simplesmente não é de esquerda, pelos motivos que conhecemos. Esquerda ou direita, o sujeito em primeiro lugar tem de ser decente. Só que é mais difícil, sendo de direita, ser decente. Veja o Temer, o Doria, o próprio Bolsonaro... Falo em superioridade moral levando em conta os programas. A esquerda tem o dever de estar à altura dos próprios programas.

    4. José Fernando Marques

      Você disse que tinha parado de ler o artigo... Nada como uma provocação, não? Tem razão quando fala nos crimes da esquerda. Nisso direita e esquerda se equivalem. Iguaizinhas. Refiro-me - disse isso e você ignorou - à esquerda democrática, não autoritária, como a que está no poder em Portugal. Humanismo brega? Mas o que é que você tem contra o brega? Humanismo é o que há, é só que resta. Humanismo, eu diria, erasmiano, um dos poucos pensadores radicalmente pacifistas da história ocidental.

  6. José Fernando Marques

    Nada de aleivosias, Eduardo. Quando se fala na inferioridade moral da direita, levam-se em conta duas formas extremas, opostas, de convívio: competição e cooperação. Esta parece melhor, mais eficaz que a primeira. Enquanto a esquerda (a mais lúcida, ao menos) enxerga o sofrimento do outro e pretende diminuí-lo, a direita o aumenta ou ignora. Era disto que falávamos: a superioridade da atitude diante do próximo, que identifica a esquerda ( ou deveria). Certo?

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    1. EDUARDO BASTOS

      Quando eu leio /superioridade de atitude em relação ao próximo/ eu tenho náuseas e vejo que meu interlocutor ou não sabe nada de história ou então age com desonestidade intelectual. A esquerda é maquiavélica. Ela usa o discurso moralista para cooptar inocentes para dentro de sua estratégia. Nada mais longe e desconexo deste seu humanismo brega de amor ao próximo.

    2. EDUARDO BASTOS

      A esquerda enxerga o sofrimento do outro e procura reduzi-lo? Diga isso para Stálin, Mao, Che, Fidel, Pol Pot, Maduro. A lista é imensa e mostra que o argumento é tão válido quanto uma nota de três reais. A esquerda é mais hipócrita e mais manipuladora. Ela usa e abusa de minorias com o discurso fajuto de justiça social a fim de conquistar o poder. Sempre foi assim e sempre será assim. O lulopetismo é o nosso exemplo mais recente. Acordem!

  7. EDUARDO BASTOS

    Parei de ler quando cheguei no termo “neoliberalismo”. Marxismo cultural detected. Difícil achar algum intelectual que não tenha sido contaminado.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Dizer que a esquerda é moralmente superior à direita é de um desconhecimento atroz de grandes textos conservadores, como Chersteton, Kirk e Burke. Este argumento é o mais velho e o mais facilmente refutável. A esquerda esquece dos quase 150 milhões de mortos contabilizados em seu paraíso moral na terra. Tão bonzinhos estes vermelhos...

    2. José Fernando Marques

      Nada de aleivosias. Enquanto a esquerda - refiro-me à não sectária, não autoritária - enxerga o sofrimento alheio e se solidariza com ele, a direita o nega, o ignora e tende a aumentá-lo. Sugiro ainda calma ao incluir Locke entre os clássicos da direita. Dê uma olhada na "Carta sobre a tolerância". Ao falar na inferioridade intelectual e moral da direita, eu, de todo modo, pensava na situação contemporânea.

  8. Marco Antonio Barbeito dos Santos

    Parece que os "comentaristas" de esquerda, abusaram muito da água ardente hoje. Ou será overdose de tubaína com groselha ?

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  9. José Cardoso

    "...um materialismo desencantado, capaz de encarar as contradições e os limites do real..." Difícil pois a maioria da população quer o encanto. Os candidatos que falaram abertamente em equilíbrio fiscal em 2018 por exemplo terminaram nanicos. Os que fingiram não ter problema disputaram a final.

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  10. Bruno Andreoni

    Com a queda do Muro, a esquerda perdeu o discurso da utopia. Aí, procurou outros, o ambientalismo (que a esquerda desprezava como coisa de burguês antes da tal queda do Muro) e o politicamente correto em suas várias formas. Isso se aliou à vociferação contra as desigualdades sem propor qualquer solução. Com isso, perderam grande parte do eleitorado. Acho que a esquerda não precisa de espírito trágico, precisa encarar a realidade e construir propostas. Escrever empolado não vai resolver.

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    1. EDUARDO BASTOS

      Olavo de Carvalho já dizia isso no início da década de 90 e a imprensa o ignorava. Prova de sua genialidade.

  11. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aproximamo-nos do fim da espécie, imunes ao sentimento trágico. Virá o fim e nos encontrará consumindo. La grande bouffe, filme profético.

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  12. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aproximamo-nos do fim da espécie, imunes ao sentimento trágico. Virá o fim e nos encontrará

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  13. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aproximamo-nos do fim da espécie, imunes ao sentimento trágico. Virá

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  14. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aproximamo-nos do fim da espécie, imunes ao trp

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  15. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aproxima

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  16. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em sua forma, indesmentível no conteúdo. Risonhos aprixima

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  17. Gilda Cruz

    Belo texto, lapidar em su

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  18. Cloves Oliveira

    "Pela falta de um prego a ferradura foi perdida; pela falta de uma ferradura o cavalo foi perdido; pela falta de um cavalo o cavaleiro foi perdido; pela falta de um cavaleiro a batalha foi perdida; pela falta de uma batalha o reino foi perdido. E tudo pela falta de um prego de ferradura." O poema é do Ben Franklin e ilustra o poder das coisas básicas muitas vezes ignorada pelos políticos, como a honestidade, honradez e caráter. O bater das asas de uma borboleta pode causar um furacão.

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