Colunistas - Tony Goes > O racismo sutil dos falsos defensores de Maju Coutinho Voltar

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  1. roberto oliveira melo filho

    No sentido aqui posto, qualquer forma de manifestação sobre preconceito carrega uma forma sutil de preconceito, pois não se trata de uma postura individual de enfrentamento, mas sim de expressão, já que o senso comum, aquele que, infelizmente, orienta as ações da maioria das pessoas, a visão é sempre racista. Não temos conseguido ultrapassar tais obstáculos, parece-me que a luta está muito mais intensa, embora com emboscadas que nos passam despercebidas, tamanha sutileza de representação.

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  2. Luiz Humberto Albuquerque

    Como sempre, texto inteligente e pertinente. Parabéns.

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  3. Marcelo Almeida

    Belo texto. Acerta ao apontar a malícia do argumento que diz que comemorar o sucesso de um negro é uma forma de racismo.

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  4. nelson liporaci

    O preconceito está no seu texto. Uma vez que o fato da cor da pessoa não desmerecer ou enaltecer nada. Estão aí Rui Barbosa, que praticamente, fez a primeira constituição republicana, Machado de Assis que fundou a Academia Brasileira de letras, etc. Enquanto isso a "Grande Democracia dos EUA" os proibiam até a década de 60 de entrar em faculdade. Seu texto desmerece a nossa história. Só serve para desmerecer nosso povo, que queira ou não é miscigenado. Qualquer eugenia B ou P é pre-conceito.

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    1. nelson liporaci

      Sidarta, posso não ser "tão inteligente" quanto você, mas o problema é que não concordei com o texto. isso não significa que não o compreendi, mas que penso de uma forma diferente. E considero que importaram o ódio racial. É o que penso! Uma pessoa de pele clara (temos uma população miscigenada) e pobre tem as mesmas condições que qualquer outra criança de colégio público, mas por ter cor mais clara terá que tirar uma nota 50% maior. E considero isto racismo. É o que penso e você não precisa..

    2. nelson liporaci

      Carlos, etc. não é exceção, é a regra. Racista é não reconhecer o valor do outro. Mas regra não gera manchete ou filme. Um grupo dividiu nosso povo mestiço para perpetuar no poder. A maior causa do numero de pessoas humildes na universidade é o ensino medio (tenha a etinia ou cor que tiver), mas aí ficaria claro que a patria educadora é uma balela. Chamar dois gênios de exceção é não reconhecimento do outro, é sentir superior ao outro.

    3. Carlos Gueller

      O Rui Barbosa é a exceção, não a regra.O teu "imensurável" é isso: impossível de comprovar. Vai com um rapaz negro num supermercado e sente na pele (literalmente) como ele é tratado. Tal vez vc comece a entender o que é empatia. A política de cotas traz um pouco de justiça e ajuda na necessária "mistura" de grupos sociais e étnicos diferentes. É assim que uma sociedade combate a desigualdade . Mas tem gente que se incomoda com isso. Gosta de manter seus privilégios.

    4. nelson liporaci

      Carlos, nunca vi uma prova de vestibular que tinha-se que colocar a cor de pele. Exceto agora quando se iniciou os tribunais raciais. A questão de número de uma cor ou outra há várias causas. O etc. é imensurável, pois havia vários advogados que lutaram pela abolição, médicos psiquiatras de altíssimo nível, lamento. Mas queira ou não Rui Barbosa chegou a ministro e representou, muito bem nossa população mestiça. Fazer filme mudando as cores dos sujeitos serve-se para ganhar dindin...

    5. Carlos Gueller

      Qual é o tamanho do seu "etc"? Nos EUA o racismo foi explícito, mas isso não que dizer que aqui não existiu porque não teve a mesma forma. Se lá até a década de 60 os negros não podiam entrar na universidade, aqui qual era a proporção de negros na população universitária? E hoje? Só aumentou pelas cotas, que caras como vc discutem e são contra. Ou vc acha que abolição só no final do século XIX não tem consequências até hoje?

  5. Mauro Machado Gonzaga

    Maju, é uma pessoa maravilhosa, competente e lutadora, deve sim, comemorar o fato de ser uma pessoa que conseguiu seu objetivo, a cor é irrelevante, somos todos iguais, parabéns!

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    1. Carlos Gueller

      A cor é irrelevante? Me conta por que então ela é a 1ª negra em 50 anos a apresentar o JN, sendo que os negros ou pardos são a maioria da população. Vc é negro, por acaso? Já entrou num supermercado e o guardinha ficou de olho em vc só pela sua cor?

  6. Diego Silva

    Meu ativismo contra o racismo na bancada do jornal nacional é desligar a minha e o máximo de TVs possível.

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  7. alcir moreno

    Texto preciso.

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  8. CARLOS TARDIVO

    Maju é competente, bonita e simpática. Parabéns a ela pelo sucesso!

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  9. Eduardo Luiz De Faria

    Tony escreve tão bem. Parabéns.

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