Opinião > O Haiti de sempre Voltar
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Desde que os EUA invadiram e ocuparam o paÃs, em 1915, todas as tentativas no sentido de permitir que a população do Haiti passasse "da miséria absoluta para uma pobreza digna" (segundo as palavras do antigo Presidente Jean-Bertrand Aristide) foram violenta e deliberadamente bloqueadas pelo Governo dos EUA e pelos seus aliados. O próprio Governo de Aristide (eleito por cerca de 75% do eleitorado) foi a última vÃtima, quando foi deposto, em 2004, por um golpe de estado patrocinado a nÃvel interna
Então vamos todos, Folha e comentaristas, fingir que esquecemos que os generais que estiveram no Haiti hoje são Ministros. Deixa eu também achar um buraco pra enterrar a cabeça.
Muito mais do que força armada, é preciso inteligência e planejamento estratégico para combater a violência, seja ela do Haiti, Rio de Janeiro ou de qualquer outro lugar. Temos tecnologia, sistemas, ferramentas, pessoas. Quando vamos utilizar tudo isso a nosso favor, quem sabe poder deixar as armas de lado e parar de chorar nossos mortos?
OPORTUNIDADES PERDIDAS II. 5. Construção de usinas hidrelétricas de modo a aproveitar o alto potencial dos rios haitianos, de curto mas intenso curso e fluxo. A extraordinária Copel paranaense, uma das melhores empresas do planeta na especialidade barragem de enrocamento, estaria disposta ao empreendimento. 6. Plantel futebolÃstico. Haitianos são loucamente apaixonados pelo futebol brasileiro. Grandes times manteriam escolas do esporte no Haiti.
OPORTUNIDADES PERDIDAS. Em 2006 (por aÃ), tivemos a ocasião de encaminhar ao então ministro da Defesa uma lista de sugestões para a dinamização da economia do Haiti. 1. Estaleiro no Passo dos Ventos, vale dizer, na principal rota marÃtima entre o Canal do Panamá e a Costa Leste americana. 2. Aeroporto Internacional de Port-au-Prince, a meio caminho entre as Américas. 3. Indústria do Etanol, que se valesse da mais antiga cultura haitiana, a da cana-de-açúcar. E mais...
Oras, que coisa hein. Como se não soubessemos que seria exatamente este o resultado da missão de paz. O paÃs gastou uma boa grana (talvez esteja sobrando), com resultado zero, pois o Haiti precisava é de investimentos geradores de emprego e renda, bem como educação, isso sim.
O que a Folha pensa hoje sobre a violência no Rio e no Haiti não importa. Importa é que sem a intervenção militar a coisa piora. Logo, mais intervenção já. Bom mesmo era o que a Folha pensava durante os governos de esquerda, autores da herança maldita de hoje. Pensava que se tratava de gente bacana, inteligente e cool. Aumentem este espaço aqui que eu mostro como a Folha pensava!
Intervenção não adianta, sem o desarmamento e desbaratamento dos grupos armados. Serve apenas como marketing, para criar uma sensação de segurança na classe média.
Ãs vezes acho que esses paÃses do caribe (talvez incluindo a Venezuela) precisam de uma ditadura tipo cubana. Cada um recebendo seu ovo diário e seu bife semanal.
O Rio tem o que merece. Brizolas, Beneditas, Cabrais, Pezoes, Lindinhos... tanto brincaram com a polÃtica, elegendo na galhofa, que a conta chegou. Outra coisa: porque tanto traficante? Porque tem muita gente cheirando pó! Tem uma clientela cÃnica, rica, pagando caro pelo vÃcio. Vai piorar muito antes de melhorar.
O que eu posso falar sobre o Haiti? Ali não tem jeito qu dê jeito... um negócio sem passado,presente ou futuro... É melhor, sei não, é muito decepcionante... quero distância. ..
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