Mario Sergio Conti > Ocos que trincam e tragam Voltar

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  1. Adonay Evans

    Poema de Ted Hughes, o marido malvado de Silvya Plath, quando conheceu Assia Wevill, nascida judia alemã de rico pai médico e criada na Palestina como sabra. Linda, brilhante encantadora. "Sonhadores Não fomos nós que a achamos – ela nos encontrou. Pelo faro. Seu Fado Farejou o nosso rastro E nos juntou, como quem combina ingredientes Para um experimento. Sua Fábula Requisitou você, e a mim, e a ela própria, Títeres para um espetáculo.

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  2. Adonay Evans

    Uma germânica Israelense russa com olhar demoníaco Entre cortinas de cabelos negros de mongol. Após uma única noite em nossa casa Ela contou seu sonho. Um peixe gigante, um lúcio, Tinha um olho redondo, dourado, e dentro dele Um feto humano latejava – Você sentiu espanto, e talvez também inveja. Recusei-me a interpretar. Vi Que a sonhadora dentro dela Se apaixonou por mim, sem que ela soubesse. Nesse momento, o sonhador em mim Se apaixonou por ela, e eu sabia.

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  3. Adonay Evans

    Uma germânica Israelense russa com olhar demoníaco Entre cortinas de cabelos negros de mongol. Após uma única noite em nossa casa Ela contou seu sonho. Um peixe gigante, um lúcio, Tinha um olho redondo, dourado, e dentro dele Um feto humano latejava – Você sentiu espanto, e talvez também inveja. Recusei-me a interpretar. Vi Que a sonhadora dentro dela Se apaixonou por mim, sem que ela soubesse. Nesse momento, o sonhador em mim Se apaixonou por ela, e eu sabia.

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  4. Adonay Evans

    Com sua impostação da Harrod`s, mutilações de Hitler, Ela fazia-lhe companhia, limpando a horta de cebolas. Um sabra veterana da Juventude Hitlerista. O pai Era médico do Balé Bolshoi. Também ela era impotente. Nenhum de nós conseguiu despertar. O pesadelo contemplava as papoulas. Úmida de rímel de fuligem, Com suas sedas cor de chama e pulseiras de ouro, Ligeiramente imunda de mistério erótico –

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  5. Adonay Evans

    Ela fascinou você. Os olhos dela a acariciavam, Vertiam para você um brilho lacrimoso. Naquela voz de joalheira de Kensington Havia um toque de alemão, a subcorrente oculta Do seu sussurro ancestral da Floresta Negra – Com uma suavidade untuosa de campo de extermínio. Quando ela de repente arregalou os olhos, Protuberantes, estrangulados, você ficou chocada. Era surpresa fingida. Mas nela você viu mulheres enforcadas, sufocando-se,

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  6. Adonay Evans

    E quando ela a escutava, vendo-a através da fumaça, A íris cinza, de contorno negro, um pouco sinistra, Era um lobo da Floresta Negra, filha de bruxa Saída de um conto de Grimm. Cautelosa, você a cultivou, Seu lado judeu, sua beleza de muitos sangues, Como se fosse ela o sonho do seu eu sonhado, Negrume reluzente, jóia mística da Europa. Criatura vinda de além do lado da sua luminária de leitura. Quem era essa Lilith de abortos A tocar os cabelos dos seus filhos

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  7. Adonay Evans

    Com sua impostação da Harrod`s, mutilações de Hitler, Ela fazia-lhe companhia, limpando a horta de cebolas. Um sabra veterana da Juventude Hitlerista. O pai Era médico do Balé Bolshoi. Também ela era impotente. Nenhum de nós conseguiu despertar. O pesadelo contemplava as papoulas. Úmida de rímel de fuligem, Com suas sedas cor de chama e pulseiras de ouro, Ligeiramente imunda de mistério erótico –

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  8. Adonay Evans

    Uma germânica Israelense russa com olhar demoníaco Entre cortinas de cabelos negros de mongol. Após uma única noite em nossa casa Ela contou seu sonho. Um peixe gigante, um lúcio, Tinha um olho redondo, dourado, e dentro dele Um feto humano latejava – Você sentiu espanto, e talvez também inveja. Recusei-me a interpretar. Vi Que a sonhadora dentro dela Se apaixonou por mim, sem que ela soubesse. Nesse momento, o sonhador em mim Se apaixonou por ela, e eu sabia.

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