Rodrigo Zeidan > Reforma da Previdência em números e a bomba que vem por aí Voltar
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Proposta elaborada por banqueiros, beneficiários do novo sistema proposto, e por gente que não precisa nem dependerá da previdência. E tão grave como os privilégios, é o baixo valor do mÃnimo que não atende à s exigências da Constituição de cobrir despesas com moradia, água e energia, gás, alimentação, saúde, vestuário, transporte e lazer. Para elidir a desigualdade na área pública bastaria estabelecer um mÃnimo de R$ 2.500,00 e o maior salário ser dez vezes tal valor.
Texto objetivo, desmonta ladainhas diárias dos representantes do governo e outros interessados jogar a bomba para os mais pobres.
Ainda que aumente o emprego, não a previsão futura para uma estabilidade que garante dignidade para os aposentados. Principalmente os menos favorecidos. Um Estado inchado, cheio de regalias para altos cargos do serviço público, regalias para os polÃticos, excesso de prefeituras fraudulentas e um Estado que mais gasta do que arrecada. Aposentadoria é uma escape.....
Penso que a intenção do Bozo é exterminar com os pobres deste paÃs de uma vez. Assim, não haveria despesas com saúde, educação e aposentadorias.
Camisas Amarelas, por favor, não entrem nas igrejas, senão eu posso cometer um pecado. E dos brabos! Está arriscado eu esquecer o sexto mandamento.
Andre, agora, saia da aba, e comente de verdade. à vera! Mas antes disso, passe no consulado saudita. Há um recado para você. Até "breve"
Nooofa...
O deficit do RGPS só crescerá em relação ao PIB se não houver geração de empregos formais, nem crescimento do PIB. O deficit do RGPS caÃa em relação ao PIB, antes da crise. Caiu de 1,5% do PIB em 2003, para 0,9% em 2013. O RGPS urbano foi superavitário até 2015, e cobria parte do RGPS rural. O desemprego e a queda de 7% do Pib em 2016-17 criaram o deficit atual. Assim, é falso q o deficit/Pib do RGPS necessariamente crescerá. Se Bolso entregar os 10 milhões de empregos q prometeu, o deficit cai.
E alguém tinha alguma dúvida que esse pessoal ia poupar o pobre? Que se explodam os pobres...Pobre é coisa da esquerda...
A esquerda engana e rouba e a direita massacra e elimina...
Pobre é coisa que a esquerda adora enganar e roubar. Que o diga Lula, Maduro e Cia!
O que foi feito com o dinheiro recolhido durante trinta, quarenta, cinquenta anos? Agora, na hora de honrar não tem? Isso é calote puro. Gasta-se 650 bilhões com juros e o problema é a aposentadoria? Conversa mole.
ótima sÃntese Henrique. Permita-me acrescentar: ao rombo a sonegação por parte dos empresários que provavelmente apoiaram o capitão que ultrapassa a casa dos bilhões de reais. Vão investigar e fazer restituir?
Editorial de ontem da Folha afirma q o deficit da previdência dos militares seria de R$ 44 bilhões. O colunista precisa explicar pq informa apenas R$ 20 bi.
Sem dúvida é melhor receber o salário mÃnimo que 400 reais por mês. Mas de onde virá o dinheiro? Uma alternativa é voltar com 65 para homens e mulheres. Se não for suficiente, incrementar mais alguns anos. O cobertor é curto.
Artigo coerente. Parabéns. Os que têm menos cinismo, sabem da injustiça previdenciária.
Se forem mantidas as regras do LOAS idoso, haverá desestÃmulo ao trabalho formal e ao recolhimento de contribuições, pois quem nunca contribuiu irá receber, com a mesma idade, o mesmo salário mÃnimo daquele que contribuiu por 20 anos. Quanto ao segurado especial (rural), não é necessariamente pobre, pois pode ser proprietário de imóvel de até 4 módulos ficais e contratar empregados temporários, isso quando não possui empregados sem carteira.
Paulo Cesar de Oliveira, o fator previdenciário já leva em conta o envelhecimento populacional. A tabela do fator é atualizada anualmente com os dados do IBGE sobre a sobrevida em cada idade. O fator diminui, em função do aumento da longevidade. Assim, não se justifica a idade mÃnima. Usa-se a idade de aposentadoria como um fator moral (vagabun dos! alegam alguns), para desacreditar a previdência pública, embora a aposentadoria por contribuição seja atuarialmente justa em qquer idade.
Paulo Cesar de Oliveira, penso q não seja justo q o superavit do RGPS urbano financie o programa assistencial do RGPS rural. O certo seria aprovisionar o superavit dos RGPS urbano, para compensar os anos em q o desemprego aumenta. O RGPS rural deveria ser pago por impostos gerais, q incidem sobre toda a sociedade. Não vejo pq os trabalhadores urbanos deveriam pagar sózinhos pelo deficit do sistema rural. O RGPS rural faz parte da Seguridade Social, deveria ser coberto pela CSLL, Cofins, etc.
Exato, os constituintes de 88 ao duplicarem os salários do trabalhador rural, criaram um arcabouço para sustentar o sistema, que no todo é superavitário. O problema para além da conjuntura são as desonerações fiscais praticados por vários governos e o confisco da DRU!
A previdência, segundo os cálculos constitucionais, não tem déficit. Tem que fazer reforma sim para acabar com privilégios e para dar conta do envelhecimento da população, mas não há déficit a ser cobrado dos mais pobres. Cesar Benjamin explicou isso muito bem: http://www.contrapontoeditora.com.br/arquivos/artigos/201611011722530.Reforma%20da%20Previdencia.pdf
Essa bomba que vem sendo construÃda com o pomposo nome de “reforma da previdência”, pelo que se tem lido e ouvido nem de longe preocupa a turma da sonegação e será de festejo para o pessoal do promissor mercado de previdência privada; last but not latest, antecipará o reveillon do pessoal dos mercados publicitário e midiático. Quanto aos pobres, invoca-se a atualidade do Mestre Millor: “Pobre pode cruzar mil burros pretos com mil mulas brancas que não dá uma zebra.”
A Vale também se beneficia do aumento no preço do minério. Afinal, a receita sobe, ou na pior hipótese se mantém, com a venda de uma quantidade menor de minério. Só quem perdeu foram os mortos e os seus familiares.
A reforma propõe o ridÃculo BPC de R$ 400 reais, e o adianta de 65 para 60 anos, pq sabe q a obrigatoriedade de 20 anos no RGPS rural corresponde, na prática, à sua extinção. Assim, os aposentados rurais deixariam de receber 1 SM de aposentadoria aos 60 anos, e passariam a receber o BPC, uma redução de 60% na renda dos ex-lavradores. De quebra, uma redução da mesma grandeza de recursos aos estados mais pobres, onde a posentadoria rural é importante distribuidor de renda.
A maior parte da economia da reforma não vem da idade mÃnima, pois o fator previdenciário já cumpre essa função. Vem do aumento do tempo de contribuição a 40 anos, do rebaixamento do piso de 80% para 60% da média dos salários de quem se aposenta por idade, da extinção (na prática) da aposentadoria rural, das reduções do BPC, da inviabilização das aposentadorias dos pobres q não atingirão 20 anos de contribuição, etc.
O fator previdenciário já é equivalente a uma idade mÃnima, pois reduz o benefÃcio proporcionalmente à idade. Por ex., Quem se aposenta aos 55 anos, viverá em média 26,4 anos. Aos 65 anos, a expectativa de vida cai para 18,7 anos, ou seja, a aposentadoria será por tempo 30% menor. Mas o desconto do fator é de 32% no benefÃcio do aposentado aos 55. As coisas se compensam, e o custo para o Estado é menor ou igual. Falsos liberais querem interferir na vida do cidadão, dizendo-lhes qdo se aposentar.
De fato, na ocasião, o governo FHC, quem diria, praticou uma "maldade justa" quando não conseguiu emplacar a idade mÃnima para a aposentadoria. Agora, Bolsonaro, Guedes e cia. vão destruir isso.
A reforma pede 20 anos de contribuição para o RGPS rural, não 15. Ou seja, extingue-se um programa assistencial, sem contribuição obrigatória (e pouquÃssimos contribuem) e se cria um programa de aposentadoria. Como a maioria dos supostos futuros beneficiários nunca contribuiu, de imediato bloqueiam-se todas as novas aposentadorias rurais, pois ninguém terá sequer perto de 20 anos contributivos. Começaremos a gerar ex-lavradores idosos miseráveis no dia da aprovação da reforma.
O colunista não conhece o RGPS. O RGPS urbano é atuarialmente justo ou menos q isso*. Significa q as contribuiçóes são maiores ou iguais aos benefÃcios, trazidos a valor presente. O deficit recente do RGPS urbano se deve ao desemprego, caindo este, volta o superavit q havia até 2015. Não precisa de reforma ou idade mÃnima. *Ver na Internet, artigo de Luis E. Afonso, Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.
Caro Knudsen, ainda que o RGPS tenha sido razoavelmente equilibrado ate poucos anos atrás, quando começou a gerar deficits por causa do desemprego, a tendência a longo prazo é claramente deficitária por causa do envelhecimento da população. Ademais, o RGPS urbano tem de gerar algum superavit para compensar o deficit estrutural das aposentadorias rurais. No mais, concordo que não se deve mexer nas aposentadorias rurais ou reduzir o BPC. Não se pode fazer o ajuste fisca à custa dos mais pobres.
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