Hélio Schwartsman > Democracia X capitalismo Voltar
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"sugerir que governos gastem mais sempre que a economia desandar. Dilma seguiu essa receita ao pé da letra e deu no que deu." Ao pé da letra? Acho que ela não gastou tanto assim não.."A dÃvida bruta quando o PT chegou ao poder, em 2002, e o paÃs devia 40 bilhões de dólares ao FMI, era de 80% do PIB e quando Dilma saiu, em 2015, estava em 65%." Japão 200% do PIB, Itália 135% do PIB, etc.. (no blog de Mauro Santayana).
O "Brasil do PT" -de triste memória,que em breve será registrado na história como a "grande mentira"-pagou ao FMI para efeito de marketing polÃtico,uma dÃvida de 15 bilhões de dólares de 4% a.a.ao custo de rola-la para agradar a banca nacional e internacional por 19 a.a.,em detrimento da saúde,educação e de saneamento básico para o povo pobre,com o qual dizia governar,redundando em epidemias letais.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
A globalização é muito antiga. Num museu em Singapura estão expostos os achados de um naufrágio de um navio do século 9. Cheio de pratos de porcelana chinesa em grandes jarros de argila (containers), no meio de graõs de arroz para evitar que quebrassem. Pela análise da madeira do barco concuiu-se que o destino era o califado árabe no oriente médio. Os portugueses inseriram a Europa (e América) no jogo e o perturbaram um pouco. Agora a China retornou em grande forma.
"O "Brasil do PT(Partido DOS Trabalhadores)" -de GRAnDE memória,que em breve será registrado na história como" o ÚNiCO Partido que jamais permitiu que o FMI pisasse no Brasil para sanar BANcARoTAS financeiras como nas épocas da ditadura, Sarney, Collor e FHC. Hoje, lá estão Turquia, Argentina Grécia e outros de cabeças baixas, humilhados, com suas soberanias às favas e fazendo TUDO o que seu mestre mandar.
Podemos desenvolver diversas reflexões sociopolÃticas e econômicas,mas a história até aqui-e esta ainda não chegou ao seu fim- demonstrou na prática que o casamento mais duradouro-que também ainda não terminou-é dos sistemas econômico capitalista com o polÃtico da democracia.Fora isso,o que tivemos foi uma infinidade de teses acadêmicas sem comprovação e consequências práticas em sentido contrário.Que Deus nos ilumine a todos e um abraço fraterno em agnósticos e ateus!
Prezado Ayer boa reflexão!Tudo que almejo neste espaço é uma troca de ideias deste tipo.Raramente a tive,como agora.Obrigado.O caso chines me parece "sui generis",ou então muito chinês para ser compreendido por nós ocidentais,e ademais brasileiros.Só na Revolução Industrial tivemos uma exploração parecida do trabalhador.E olha que muitos de nossos acadêmicos ainda chamam o que lá ocorre de "Socialismo Chinês".Com um marketing desses não há capitalismo que não se torne um paraÃso.Outro abraço.
Retribuo o abraço. A democracia liberal de fato é "a contraface obscura" do capitalismo, mas o capitalismo chinês vai de vento em popa sem ela... Parece que o conúbio não é indispensável para turbinar a produção e o lucro, mas o caso chinês dirá com o tempo se serve para modular a distribuição (de resultados e de oportunidades).
Interessante o texto ao expor, mesmo que de forma genérica, ambos os lados. A globalização é inevitável e imprescindÃvel e somente dará certo se participarmos ativamente. Chega do pensamento mesquinho e sem fundamento de ideologias partidárias que há muito deixou de existir, o mundo não é mais maniqueÃsta, mas cooperado. "O preço a pagar pela sua não participação na polÃtica é seres governado por quem é inferior". (Platão)
O capital internacional desconhece fronteiras, odeia impostos e ama paraÃsos fiscais. É tão poderoso que passa a impressão de que na democracia nós eleitores temos alguma importância, mas é só uma ilusão que ocorre durante o pleito. Depois de instalado, o governo come na mão dele. Mariana e Brumadinho são exemplos de submissão.
Em 2017, cerca de 7 milhões de pessoas que compõem o grupo dos 1% mais ricos do mundo ficaram com 82% de toda riqueza global. Não sei onde o nobre jornalista conseguiu enxergar a globalização propiciando avanços notáveis na redução da pobreza de paÃses em desenvolvimento. A lamúria, mundo a fora - vide o capitão Bolsonaro -, é que os empresários estão com dificuldade para incrementar seus negócios; e o povo, disposto a ser empalado por aqueles.
O último parágrafo do artigo, sobre gasto governamental, é claramente um argumento raso para desacreditar a tese do autor sem maiores discussões. O gasto público que estimula a economia é o que melhora a infraestrutura e logÃstica do paÃs. Nesse conceito, o governo Dilma não gastou mais, apenas deu mais isenções de impostos para empresas
A esquerda defende internacionalismo muito antes da direita chegar na globalização. O que a esquerda é contra, é a globalização como retirada de direitos, empregos e salários. Os ganhos de produtividade devem ser compartilhados, e estão sendo cada vez mais destinados a poucos.
Imagino que a globalização seja uma estratégia capitalista para perpetuar o aumento do retorno sobre o investimento do capital. Simples assim! HOJE, existem os beneficiários desse movimento (parte do contigente populacinal dos paÃses emergentes) e os prejudicados (parte do contingente populacional dos paÃses desenvolvidos). AMANHÃ, serão os robôs que substituirão parte do contingente populacional na produção de bens e serviços e aà o capitalismo mostrará sua face mais cruel. E aÃ, o que faremos?
Às vezes nos comportamos como se vivêssemos numa verdadeira democracia, bem ao estilo das antigas democracias gregas. Ainda bem que não é verdade, pois numa democracia plena as leis são feitas pela maioria deixando o direito das minorias desprotegidos. Nosso sistema é o republicano onde as leis são feitas por pessoas eleitas respeitando a Constituição ao mesmo tempo que protege as minorias do julgo da maioria. A Constituição americana jamais menciona a palavra democracia no seu texto.
Globalização sempre existiu. Da pesquisa. “Globalização é o processo de aproximação entre as diversas sociedades e nações existentes por todo o mundo, seja no âmbito econômico, social, cultural ou polÃtico”.
Segundo José D’a Assunção Barros, é neste ambiente que emerge a assimilação mais sistemática do comparativismo histórico pelos historiadores profissionais ou por sociólogos que abordaram de algum modo a perspectiva da História. Tal como propunham autores vinculados a propostas as mais diversas – e aqui podemos incluir nomes como o de Marc Bloch, Toynbee ou Norbert Elias –
O tema é bom, e carece de debate racional. Virou FlaxFlu. O Capitalismo cresceu internacionalmente descontrolado. Pode até ter sido bom por algum tempo. Não é mais. Há receitas de conglomerados maiores que a maioria dos PIBs do Mundo. A globalização criou enriquecimento na Ãsia, mas em sua velocidade e disrupção, criou poços de declÃnio no Ocidente. A formação de blocos polÃticos e econômicos é uma saÃda que o Brexit compromete.
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