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Falta uma clara distinção entre previdência social e assistência social. A previdência social não é um favor do poder publico, mas um direito adquirido após satisfeitos requisitos de anos de trabalho e contribuição. Se houve malversação do dinheiro do trabalhador, pago para se aposentar, o problema não é deste mas do governo. Querer jogar o peso da conta nas costas de quem já adquiriu o direito à aposentadoria.(e não a assistência social) é uma injustiça gritante.
Baby boomers
São 2 os problemas da Previdência no Brasil: 1) Longevidade 2) A nova demografia brasileira e o efeito terrÃvel dos babybommers. Um exemplo: a aposentadoria do ex-presidente FHC será paga pelos brasileiros por quase 100 anos. Isto pode, Arnaldo?
O Estado depende da venda de seus produtos como as empresas privadas. O que o Estado vende ao eleitorado é que vale a pena pagar mais impostos porque com isso as coisas melhoram para todos. Mas até grandes empresas naufragam. Talvez as aposentadorias do RPPS venham a ter grandes reduções no futuro, mesmo para quem já está aposentado. Isso ocorreu com o pessoal da Varig por exemplo, onde muitos recebem a metade do que tinham direito.
Esses economistas só falam em cortar; não falam em crescimento econômico. Qual a mágica que foi feita entre 2003 e 2010 quando tÃnhamos superávit primário de 2%? Crescimento econômico! Paul Krugman cansou de escrever sobre isso na FP.
Mais um que não fala da isenção de IR para lucros e dividendos. Pelo menos citou as desonerações, mas aà também pode ocorrer dos onerados fecharem as empresas e passarem a viver de juros, já que nisso ninguém propõe colocar na conta. O orçamento financeiro virou sagrado.
Que o RPPS tem deficit elevado e estrutural, comprovam os números. A receita do Federal cobre 30% das despesas, deficit de R$ 80 bi aa. Que o RGPS rural é um programa assistencial, porém caro, é fato. O deficit é de R$ 110 bi aa. O desonesto é jogar na mesma vala o RGPS urbano, q foi superavitário até a crise, e só entrou em deficit pelo desemprego alto. Voltando o emprego, se equilibra, pois é estruturalmente equilibrado. Mas querem aproveitar a crise para desmonta-lo
Lisboa é um dos q vende a falácia do envelhecimento populacional. Ex.“O problema é que os gastos com...Previdência...aumentam todo ano pelo envelhecimento da população, o que resulta no rápido crescimento dos benefÃcios”(Folha-17-6-18). Os benefÃcios aumentaram pelo crescimento de 4% aa da PEA durante os anos 1970-1980. Essas pessoas estão se aposentando. O crescimento da PEA foi menor nas décadas seguintes, número de benefÃcios do RGPS já está em queda (cresceu só 1,7% em 2018; 2,1% em 2017).
Diante da evidência de q a reforma não impactará as contas deste governo, Lisboa tenta mudar o discurso. Deveria informar em qual coluna anterior afirmou algo como: - A reforma da Previdência não resultará na queda dos gastos com aposentadoria nos próximos anos - Suas opiniões passadas, contrastantes, estão registradas. Por ex. : Atrasar a mudança para o ...eleito em 2018, é arriscado, na visão de Lisboa. "Não dá para esperar muito porque senão a dÃvida sai do controle." (Folha - 25/11/2017 ).
A ficha não cai pq o governo Temer e gente como o colunista passaram 2 anos fomentando a crise, com o discurso paralisante de q só a reforma da Previdência nos salvaria. Criaram pânico e insegurança, afastaram investimentos, inibiram o consumo, impediram a criação de empregos pelo pânico q semearam. Agora o colunista finge q não tem nada a ver com isso, q a ficha dos outros não caiu...
É hora de encaminhar a solução do conflito distributivo que vem sendo postergada desde 88. Felizmente temos um Paulo Guedes e um Marcos Lisboa. PrincÃpios precisam lastrear este amadurecimento da sociedade brasileira.
Parece obra de ficção falar dos gastos do site a de Previdência Social sem tocar em 3 pontos vitais: 1- desvios de recursos desse sistema; 2- dïvida da área privada com a Previdência; 3- no âmbito do orçamento geral da União, como "esquecer" dos juros escorchantes da dÃvida pública que consome mais de 40% de nossos recursos?!
Minha jovem, tá pra nascer o representante colunista do mercado financeiro que tenha peito de apontar o dedo para as despesas com juros e rolagem da dÃvida pública e que defenda um pente fino nessa caixa preta. Veja bem, não estou defendendo calote. O que for devido, que seja pago. O que não se pode aceitar é a agiotagem constitucionalizada de décadas e sucessivos governos, em prejuÃzo de despesas elementares. Mas, quando a ignorância prevalece...
Parece obra de ficção falar dos gastos do site a de Previdência Social sem tocar em 3 pontos vitais: 1- desvios de recursos desse sistema; 2- dúvida da área privada com a Previdência; 3- no âmbito do orçamento geral da União, como "esquecer" dos juros escorchantes da dÃvida pública que consome mais de 40% de nossos recursos?!
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