Opinião > Explicar a reforma Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Qdo os editorialistas dizem q o fisiologismo será necessário, abandonam todos os princÃpios éticos, e adotam o pragmatismo de q os fins justificam os meios. A Folha é ideológicamente contra a previdência pública. Para aprovar a reforma, apoia estelionato eleitoral, fisiologia, mentiras e manipulações de toda a sorte. A imprensa é pilar da democracia, mas nosso pilar está como os dos viadutos de São Paulo...
Seria muito interessante que alguns crÃticos da reforma contribuÃssem de forma propositiva para elevar o nÃvel do debate sobre o tema. Uma crÃtica vazia não nos levará a um modelo melhor, e precisamos cobrar uma posição firme dos nossos representantes no Congresso Nacional, contra os próprios privilégios do Legislativo, assim como do Executivo, Judiciário, Militares e Servidores Públicos.
Fácil. Misturando alhos com bugalhos, aproveitando a crise que diminuiu a extensão da contribuição, não cobrando dos devedores... Confiscando, portanto, o futuro dos que mais precisam: os que não são proprietários dos meios de produção...
Sugestão para o Paulo Guedes e sua equipe: façam o que fez o Moro ao fatiar o pacote anticrime. Separem a previdência dos marajás do funcionalismo da aposentadoria dos trabalhadores comuns. Se não fizerem isto, eles vão fazer de tudo para confundir a opinião pública, dizendo que a reforma prejudica os mais pobres e aquela lenga-lenga mentirosa de sempre, objetivando preservar seus privilégios absurdos.
A reforma da previdência em poucas linhas é que os assalariados pagarão mais e trabalharão mais para se aposentarem, se se aposentarem. Quem vive de renda, como banqueiros, empresários, polÃticos, colunistas e consultores financeiros, viverão de mais renda ainda para as suas aposentadorias, desviando, defraudando, embolsando, especulando, usufruindo, lavando, a poupança daqueles milhões de assalariados obrigados a aplicar seu futuro na jogatina privada do mercado financeiro.
Complementando sua primeira frase: A reforma da previdência em poucas linhas é que os assalariados pagarão mais e trabalharão mais para se aposentarem, - e receberão menos - se se aposentarem.
Hoje, explicar a reforma para a maioria da população está mais fácil, pois há consenso que as regras vigentes privilegiam servidores públicos de categorias variadas que desfrutam de aposentadorias com critérios indefensáveis perante o restante da sociedade. Uma campanha de esclarecimento sobre a unificação dos regimes e capitalização (nos moldes do FGTS) serão fundamentais para o Congresso melhorar o texto do governo e torna-lo mais justo para todos.
Na prática, essa contribuição forçada (ninguém perguntou aos servidores se eles gostariam de fazer essa contribuição) equipara-se a investimento do servidor, reserva para seu futuro. E, se fosse possÃvel agora descumprir o trato e baixar a aposentadoria dos servidores, a contribuição a mais teria que ser devolvida, sob pena de ser considerada enriquecimento ilÃcito do Estado. E de onde iria sair esse dinheiro, já que reservado pela administração ele não foi? !!!
Wilson, você não acha que o PG adoraria ignorar direitos adquiridos e determinar na proposta de reforma que todos os servidores, mesmo os aposentados, passariam a receber aposentadoria até o Limite Máximo do Salário-de-contribuição do INSS (5 mil é pouco)??? Gostaria, né? E você já se perguntou por que ele não tenta isso? Porque os servidores que ganham mais que esse valor (que são a minoria), que ingressaram até 2003, desde 1989 recolhem sobre 11% sobre o que está acima desse limite.
Não precisamos de idade mÃnima no RGPS. O RGPS urbano é atuarialmente justo ou menos q isso*, graças ao fator previdenciário. Significa q as contribuiçóes são maiores ou iguais aos benefÃcios, trazidos a valor presente, em qquer idade de aposentadoria. O deficit recente do RGPS urbano se deve ao desemprego, caindo este, volta o superavit q havia até 2015. *Ver na Internet, artigo de Luis E. Afonso, Economia Aplicada, v. 17, n. 4, 2013, pp. 667-694.
A mentira do envelhecimento populacional tem vários aspectos. 2 fatores causam o envelhecimento: Longevidade e Fecundidade. A longevidade é corrigida pelo fator previdenciário. A queda na fecundidade não faz aumentar as despesas, por premissa teórica! Em perÃodos médios, só afeta as receitas. Nada pode mudar o crescimento da PEA a 30, 40 anos atrás, q define as despesas hoje. A queda na fecundidade diminui os contribuintes e a receita. É falso q as despesas do INSS crescem pelo envelhecimento.
Mais mentiras? A falácia do aumento das despesas do INSS pelo envelhecimento populacional. Segundo o mistificador Marcos Lisboa: ...os gastos com...Previdência...aumentam todo ano pelo envelhecimento da população, o que resulta no rápido crescimento dos benefÃcios”.- Os benefÃcios aumentaram pelo crescimento de 4% aa da PEA nos anos 1970-1980. Essas pessoas estão se aposentando. A PEA cresceu menos nas décadas seguintes, o número de benefÃcios do RGPS está em queda, foi de 1,7% em 2018.
Não houve debate nos últimos anos, houve uma campanha sórdida de mentiras contra o RGPs. Exemplo de mentira, é o tema da longevidade. O aumento da longevidade não afeta o custo das aposentadorias de quem ganha mais do q o SM. O fator previdenciário corrige o aumento na longevidade, pois cai periodicamente, segundo as medidas do IBGE. O fator para 65 anos era de 1,12 em 2008, caiu para 1,06 em 2018, reduzindo em 5% as aposentadorias, proporcionalmente ao aumento da longevidade no perÃodo.
É incompreensÃvel que de posse de tantos milhões para gastar em mÃdia, o governo não os utilize para explicar, de forma simples, a reforma previdenciária e outras. Enquanto isso não acontece, fica valendo grossas mentiras propaladas por um pequeno percentual de privilegiados.
"Rodrigo Maia (...), exortou o governo Jair Bolsonaro (...) a usar a capacidade de comunicação demonstrada na campanha eleitoral para esclarecer a sociedade sobre a reforma da Previdência". Para isso funcionar como na camapnha, seria necessário fixar um inimigo. Sugestões? Pensões de militares, aposentadorias no judiciário e no legislativo, por exemplo. E aÃ, vai rolar uma live sobre esses casos?
"O fisiologismo rejeitado por Bolsonaro será tanto mais necessário quanto maior for a resistência do eleitorado à reforma" O que que é isso companheiro? Não pode ter fisiologismo nenhum. Os deputados que não concordarem que votem contra, ou sugiram emendas. Não dá para entender um editorial sugerindo compra de voto.
Quanto mais a população souber o que vai perder sem ver a economia decolar, porque não vai, mais difÃcil será negociar com ela.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Opinião > Explicar a reforma Voltar
Comente este texto