Opinião > Futuro a distância Voltar
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"Não são raras as consultas, hoje em dia, em que o médico dispensa uma conversa atenta e a interação fÃsica com pacientes em favor da realização de exames laboratoriais ou de imagem. "
Me parece um equivoco querer corrigir um erro com outro. A medicina "comercial" que temos hoje, totalmente dominada pela força dos convênios e seguros, força ao médico a consultas cada vez mais rápidas com mÃnima interação médico paciente. Para "compensar" ,são solicitados exames em grande quantidade e em grande parte desnecessários. Essa combinação perversa acaba aumentando os custos do sistema como um todo. A telemedicina não mudará esse cenário !
O que se está debatendo é um produto de consumo. Não há nenhum mal nisso, mas não vamos nos enganar que haja alguma preocupação com o paciente. Há preocupação com o consumidor e a configuração dos códigos, para que o produto seja viável.
É natural que os médicos rejeitem a invasão das suas áreas por Engenheiros e outros profissionais, mas no fundo é o interesse do paciente que conta. As consultas on-line nunca irão substituir inteiramente o contato pessoal com o médico, mas será útil em muitos casos servindo inclusive para desafogar a procura por hospitais. Tecnologias especiais para o diagnóstico remoto estão sendo desenvolvidas sendo uma das mais exitosas aquela desenvolvida na U. de Varsóvia pelo Médico Robert Jarema.
Não carece haver erro médico, só a acusação sobre sua existência já causa sérios transtornos ao profissional (morais e financeiros). Imagine-se só o que ganhará o médico em procedimentos efetivados à distância, com um advogado colado ao atendido do outro lado do fio. Quem não é da área não faz ideia dos riscos.
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