Saber cantar o hino nacional é o mínimo do nacionalismo em doses baixas, parafraseando o autor. Orgulhar-se de não sabê-lo faz o mesmo parecer-se com a geração NEM-NEM atual. Como ser um grande e excelente país para se viver com esse tipo de pensamento?

Saber cantar o hino nacional é o mínimo do nacionalismo em doses baixas, parafraseando o autor. Orgulhar-se de não sabê-lo faz o mesmo parecer-se com a geração NEM-NEM atual. Como ser um grande e excelente país para se viver com esse tipo de pensamento?

Nacionalistas que cantam o hino e vão ao Burguer King em um shopping, orgulham-se de ler o austríaco Mises em suas pós-graduações em Harvard ou na Sourbonne, amam o Trump e odeiam o Carnaval, cultura de 3o. Mundo. Dá pra entender esse nacionalismo? Ainda mais exigido por um colombiano?

Hino nacional está tão desmoralizado que até no congresso nacional é cantado e os cana lhas ainda colocam a mão no coração.

Amor e respeito não se enfia goela abaixo. Com os governantes que temos, só vergonha e tristeza.

Não sei cantar o todo o Hino Nacional porque é impossível. Que letra difícil! E, compreender é pior ainda. Se fosse uma autoridade, sugeriria que fosse simplicado e também reduzido.

Isto é um orgulho patético. O hino brasileiro é uma bela música que gosto de ouvir, independente do governo de plantão.

Uma "confissão" similar - e a tratava como um pecado que sempre carreguei: tampouco saberia cantar o hino inteiro. Eu criticava os jogadores da seleção de futebol por não o fazerem. Hoje, rio disso e não sou "menos brasileiro" por essa "recusa inconsciente" àquele que simboliza uma farsa,digo, frase de efeito dita diante de um corregozinho: " Independência ou Morte!". PS: formei-me na USP mas em casa ouvia meu pai, também médico, criticar os Governos verde-oliva de então. Nausealismo.Deu que deu

Confundir os símbolos do próprio país com as pessoas que por acaso um dia ocuparam o poder é passar recibo de orgulhosa ignorância. Muitas pessoas no mundo que não têm um país para chamar de seu lutam, às vezes até a morte, por isso. Mas, de fato, é preciso compreender que quem sempre teve de tudo estranha quando alguém sente necessidade de alguma coisa. Típico de "champagne socialists", para ficarmos na linguagem pobre da moda.

Um típico representante da vertente "intelectual" da geração que cresceu sob a ditadura: ojeriza à disciplina (= militarismo), autoridade (= autoritarismo), respeito (= submissão), estudo e trabalho duro (= decoreba, conformismo) etc. O problema é que é simplesmente impossível construir uma nação sem esses valores. É mais fácil rejeitar os valores nacionais (= palhaçada, ridículo) do que superar as (de)formações e traumas, e encontrar um equilíbrio entre a patriotada e o amor à sua terra.

Impressionante, o cara quer se aparecer e então coloca um titulo deste. Talvez se orgulhe de saber o hino da China, alguns torcem para um não nacionalismo brasileiro, mas desejam estar e defendem países nacionalistas.

Se esse governo dá tanta importância ao assunto, deveria fazer um teste para seus candidatos a ministros, obrigando-os a cantarem o hino, sem erros, e somente se aprovados serem nomeados. Muitos seriam reprovados e o da Educação com certeza.

Um hino, bem ou mal, é um símbolo, e o Hino Nacional é um dos muitos símbolos do Brasil, entre os quais eu destacaria o próprio povo, com todas as sua características positivas e negativas, a cultura, o folclore, a religiosidade e muitos outros. Ter trauma de cantar o Hino Nacional é, como é que eu vou dizer, é querer achar um jeito de se mostrar, sem saber direito para quê nem por quê. Em suma, não acrescenta nem "desacrescenta".

Orgulho talvez não fosse a melhor expressão, mas respeito o Hélio, principalmente por causa das razões apresentadas - seu crescimento em tempos de prisões e torturas eu também estava lá. Quanto ao hino, ignorada a infeliz manifestação do ministro, acho que deveria ser reservado - ou preservado - apenas para ocasiões especiais. Tocar hino nacional antes de todos os jogos de futebol - nos outros esportes não tem disso não! - parece-me um despropósito. Melhor seria tocar o hino dos clubes.

Agenda importantíssima para este Brasil do bate-boca interminável: saber ou não o hino, ter orgulho ou não dele, cantar o hino uma vez por ano, às vezes ou nunca. País sério é assim mesmo.../Claudia F.

Não precisa gostar, não precisa saber. Só não precisa ter orgulho disso. Aliás, não entendi o "ter orgulho". Se é um trauma infantil, está na hora de superar.

O Hino Nacional? Vejam o que verdadeiramente importa é isso:Pesquisa do Clube do Livro 44% da população brasileira não leem e 30% nunca compraram um livro, aponta pesquisa Retratos da Leitura. Os que não compram, muitos alegam que não compram porque não entende o que está escrito.

Você chegou a ficar minutos infindáveis debaixo do Sol, né Cleomar ? A gente entende. Chegou a dar brotoejas ? Triste.

Essa turminha fala sempre assim: Eu não faço o que é certo, porque fulano também não faz. Eu não faço isso, porque neguinho faz aquilo, e por aí vai. Um bando de encostados. O negócio é você, cabra da moléstia. Você tem de fazer a sua parte direitinho e não olhar prá vida de ninguém. Aí é que você vai achar o caminho das pedras. Bobão. Bobões.

Compactuo com as ideias do autor. Nos anos 70 fui obrigado a ficar em fila debaixo de sol para cantar o Hino Nacional todos os dias antes de entrar para a sala de aula. Aquele autoritarismo não me valeu para nada.

"Ama com Fé e orgulho a terra em que nasceste. Criança, não verás nenhum País como este."

Lamentável ler esta matéria, o Hino Nacional e um simbolo pátrio e deve ser respeitado e cantado por quem se sente patriota, agora não tenho duvidas que o repórter comunista e com certeza ateu não passa de um apátrida sem qualquer respeito pela nação que o educou e formou. Vergonhosa matéria!

Lembro de ter chegado nos EUA uma vez a trabalho na semana da independência. A quantidade de bandeiras mesmo em residências particulares me transmitiu uma impressão negativa, como se estivessem me dizendo: nós formamos um grupo do qual você está fora. Acho os símbolos válidos em ocasiões esportivas, fora disso tem um certo ranço.

Tem um cara "passando ferias" em Curitiba que tinha orgulho por não ter estudos e preguiça de ler livros. Tudo a ver /João Arantes

Cantar o hino nacional não é coisa muito valorizada pela nossa elite intelectual. Nacionalismo é pauta de direita e esse pessoal é da canhota. Mas, francamente, senhor Hélio, cresça. Estamos em uma pujante democracia e o bacana do hino é que ele ensina que os nacionais têm um vínculo maior que seus interesses individuais ou suas crenças políticas.

No mais, cresci nos anos 90, o hino já não era obrigatório, mas todas as vezes que acontecia da escola nos obrigar a participar dessa cerimônia ridícula de culto aos símbolos nacionais se intensificava em mim o repúdio a todo esse ideário nacionalista. Torço pra que a imposição dessas palhaçadas gere efeito diametralmente oposto e exponha para as crianças desde cedo o ridículo dessas ideologias.

Educação, respeito e valores. O ódio induzido na criança leva o articulista a fazer uma analise incompleta. Quem usa indevidamente o hino está errando. O hino de toda nação deve der ensinado a seu povo. O uso incorreto sim deve ser evitado .

Decididamente, após 2 meses de governo, depois de tudo que já foi visto e ouvido, neste governo Bolsonaro só existem, sem exceções, 3 grupos de pessoas: os ausentes de sanidade mental, os ausentes de caráter e os ausentes de ambos.

O ministro deve dar o exemplo, cantando o hino com seu português claro e em bom tom. Imaginem....

Com uma vara curta, o Hélio cutucou muitas oncinhas por aqui. Creio que atingiu o objetivo de se divertir ao comprovar que as oncinhas cutucadas são, na verdade, uma manada, que reage de maneira previsível a determinados estímulos. É abominável o uso político e rasteiro dos símbolos nacionais, tal como se propõe a fazer esse governo do Messias.

Sinto exatamente a mesma coisa, eventualmente o hino poderia enaltecer nosso chão, nosso povo, à nossa cultura (diversa) e biodiversidade, o que me traria sentimento de pertencimento e louvor à nossa unidade. Entretanto, nas décadas de 70 e 80, assim como agora, a proclamação do hino no tom ufanista, com clara intensão de enaltecer o regime militar e agora esse governo de lunáticos me gera incômodo, assim como deveria gerar a qualquer cidadão de paz (que é diferente aos "cidadãos de bem" deles).

Os hinos, ainda, refletem um conceito de patria armada, guerreira e xenofobica. Qto mais antigo mais agressivo, mais mostra de poder q quer matar. Mas a nação ja foi um feito liberal pois formação derivou da quebra do feudos formando uma area mais livre. O hinos deveriam ser mudados pra mostrar costumes, belezas e afinidades do povo, ñao mais simbolo de poder.

Era só o que faltava... Um dos 10 países mais desigual do mundo, querendo que você cante um Hino Nacional tsc tsc

Discordo. Dizer que se orgulha não me parece algo de cidadão. Outros cidadãos menos rancorosos diriam: “A despeito de não concordar com aquelas regras, sei cantar o hino do país que acolheu meus antepassados até chegar a este comunista que vos escreve”.

desculpe-me, mas não entendo a relevância da reportagem. Eu também cresci nos anos 70, e fui até ativista da UNE; e nessa época adorávamos a ideia de cantar com todas as forças o hino nacional brasileiro, pois o que queríamos eram os valores nacionais e democráticos e não o comunismo; pois adoravam nos chamar disso...

O jornalista continua com o cérebro infantil até hoje!

Reportagem inútil, daquelas que é só para encher linguiça e a coluna não ficar em branco por falta de assunto. Cabe à escola ensinar as coisas que serão úteis para construir o futuro dos alunos (e da nação, como consequência), agrade ou não aos alunos. Vc se orgulharia de não saber uma tabuada, ou de não escrever corretamente, por ex? Tenho presenciado em minha profissão professores que escrevem sezaria ao invés de cesária e são esses que estão ensinando nossos futuros cidadãos

Que matéria mais sem sentido... Hélio, com todo respeito, ah, deixa quieto vai...

Cantar o hino calçados de chinelinhos, comendo merenda estragada e superfaturada, andar em veículos despedaçados por estradas esburacadas, chegar em prédios sujos e desarrumados e, enfim, encontrar professores magoados com a má sorte da escolha. Pode-se até cantar o hino em louvar a pátria, mas ela parece continuar ausente para milhões de seus filhos pobres. Fazer só uma entonação, é mais embromação.

Perfeito Hélio, parabéns pelo artigo. Assino embaixo.

Nem o laranjeiro bozo canta o hino...

Estamos mesmo precisando de um pouquinho de rebeldia em meio a tantas mediocridades, laranjas, cretinices, falsos moralismos, fake news, banditismo...parabéns pela suave irreverência! Ah, eu sei cantar o hino Nacional. É o sinistro já aprendeu? Penso que ele faria melhor se sugerisse o envio de vídeos mostrando as precárias condições da maioria das escolas!

Meus contemporâneos (e do Hélio), como o Aécio Neves e o presidiário Cabral, devem ter cantado também o hino nacional nas suas escolas e...

Ter vivido numa ditadura nos ensina muito, especialmente valorizar a democracia, a liberdade de ir e vir, poder expressar livremente suas opiniões sem repressões, sem censura ou repressões. Aos que admiram este governo e seus desvarios ao chamar de estadistas torturadores cruéis, sugiro a leitura do livro Tortura Nunca Mais de Evaristo Arns e outros autores.

Os comentaristas estão fazendo muito barulho por pouca coisa. A maioria da população diz que gosta do hino inclusive os políticos e corruptos porque interessados em ficar de acordo com a corrente. Ninguém é melhor ou pior cidadão se canta o hino ou não. É melhor ou pior se ele é honesto ou não. Na democracia existe a liberdade de expressão. Não votei no PT e nem nesse governo. E viva a democracia.

Parabéns pelo corajoso texto, que não segue a manada analfabeta funcional que não sabe interpretar um texto. Eu queria ter orgulho do sistema de saúde e das escolas públicas brasileiras e não de símbolos inócuos na vida do cidadão comum

Não sei o que é mais engraçado: quando acham que cantar uma música reflete patriotismo ou quando chamam o Schwartsman de esquerdista.

E o pior é que essa pessoa ainda escreve nesse jornal quase diariamente. Tudo a ver.

A melhor coisa que pode estar acontecendo no Brasil de hoje é ver a máscara caindo. É o caso desse jornalista, e de tantas e tantas outras pessoas.

Mas a pergunta que não quer calar, o ministro sabe entoar o hino, interrogação.